Ela foi no carro com Edgard, ele a deixou na floricultura e foi para o cassino, era lá que ele e Luigi “resolviam” os problemas.- Conseguiu encontrar os credores de Enzo? Ele perguntou a Luigi.Luigi entregou a ele uma lista.- É um bocado de gente, temos os contatos? Edgard disse enquanto analisava os nomes da lista.- Alguns sim, mas não é difícil conseguir os outros.- E os Panini? Já está pronta a execução da dívida que compramos?- Sim, quando quiser é só pedir para executar.- Vamos fazer isso pessoalmente.Luigi e Edgard saíram juntos e foram até a empresa Panini.Rodrigo estava às voltas atrás de investidores, precisava levantar dinheiro, as contas estavam vencendo e a produção também tinha caído por falta de fornecedores de grãos.A empresa de Rodrigo era do ramo alimentício, Edgard tinha ações e estava envolvido em diversas atividades, desde o ramo alimentício até construção civil, mas sua principal atividade além dos cassinos eram as vinícolas.Quando chegou na recepção,
Rodrigo tapou a boca de Alana com a mão, para que ela não gritasse, ela o mordeu.Ele a empurrou, Alana se desequilibrou e caiu sobre a mesa, achou um de seus estiletes sobre a mesa o pegou e apontou para Rodrigo.- Saia! Fique longe de mim, esqueça que existo, não tenho nada a ver com você, não quero saber da sua vida! Não quero te ver nunca mais, desapareça! Ela gritou, estava com muita raiva.Rodrigo saiu batendo a porta, desceu as escadas e ao passar pelas prateleiras onde estavam as flores ele as jogou no chão.Do escritório, ainda tentando se recuperar, Alana ouviu o barulho e correu para ver o que tinha acontecido.Judite estava juntando as flores no chão.- Me desculpe! Alana disse a ela se abaixando para ajudá-la.Neste momento Luigi chegou na porta da loja, Edgard o havia mandado buscar Alana para que almoçassem juntos.- Não posso ir, mas não diga nada a Edgard, não vai me deixar trabalhar.- O que houve? Ele perguntou.- Foi o ex... Judite ia dizer que Rodrigo fez aquilo,
No quarto Alana estava se trocando, não achou que Edgard chegaria àquela hora.Ele abriu a porta e entrou. – Que bela visão! Ele disse sorrindo e indo em direção a ela.- Você chegou cedo. Ela disse tentando se esconder atrás da porta do guarda-roupas.- Quer que eu volte? Ele perguntou um pouco aborrecido.- Não é isso, só achei que viria mais tarde. Ela disse isso levantando os braços para colocar o vestido.Edgard que a observava com seus olhos atentos, notou uma marca vermelha em sua cintura.- O que foi isso? Ele se aproximou dela pegando seu braço.- Não foi nada. Ela disse querendo terminar de se vestir.- Como nada? Essa marca, Edgard tocou a marca.- Aiii. Alana afastou a mão dele, estava doendo. – Bati na mesa, só isso.Edgard se afastou, sabia que era mentira.- Não minta para mim! Não gosto de mentiras. Além disso, sempre fico sabendo das coisas.- Não precisava mentir se você não fosse tão tosco! Ela desabafou.- Como é? Ele se sentiu ofendido.- Se prometer que vai deixa
Edgard insistiu mais um pouco, Alana gemeu baixinho e fez uma cara de dor, ele podia vê-la sob as luzes que entravam pela janela. - Olhe para mim. Ele pediu. Alana com a face queimando, o coração aos pulos olhou-o nos olhos, aqueles olhos negros como a noite. - Você já fez isso, não fez? Ele perguntou a ela. Alana estava envergonhada, mas ela queria ficar com Edgard, mesmo que o casamento não fosse real, ela queria experimentar aquela loucura, que era estar nos braços dele. - Não. Ela respondeu diretamente, ele ia saber de qualquer jeito. - Você está brincando comigo não está? Ele perguntou, mas viu que não, quando viu seus olhos verdes brilhantes e uma lágrima correr no canto de seu olho. - Não acredito nisso! Edgard disse saindo de cima dela, enquanto caçava sua calça. - Me desculpe. Ela disse chorando. - A culpa não é sua, se vista. Ele disse, indo para sua cadeira e depois para o banheiro. Precisava de um banho gelado. Alana se vestiu depressa, estava envergonhada. No b
Leticia ficou sem reação diante da ação de Edgard em beijar Alana na frente de todos.- Vamos você deve estar com fome. Ele disse abrindo a porta para ela.Quando Edgard soltou Alana, ela estava sem folego e o olhava com a face corada.Os dois almoçaram juntos, mas não tocaram no assunto sobre a noite anterior.- Preciso ir a Florença e gostaria que fosse comigo, se não quiser ir, tudo bem. Ele disse, colocando um pedaço de carne no prato dela.Alana ficava emocionada toda vez que ele fazia isso, geralmente as pessoas tiravam coisas dela.- Se você quer que eu vá, posso pedir uma folga, adianto o trabalho e está tudo bem. Ela disse.- Está certo, não decidi a data, mas ainda será esta semana.Na verdade, ele sabia quando seria, mas Edgard era cauteloso, toda vez que ia viajar não dizia a ninguém por motivos de segurança.Ele a deixou na floricultura e quando estava indo para o cassino o telefone de Marcelo tocou, era Luigi.- Luigi, disse que o rapaz da joalheria conseguiu convencer a
Edgard abriu a porta do quarto e Alana já estava deitada, ele achou que ela ainda estava acanhada por causa da noite anterior. - Você já jantou? Ele perguntou depois que saiu do banho. - Não estou com fome, estou cansada. Ela disse. - Sobre ontem.... - Não tem nada a ver com ontem, vá jantar. Esqueça aquilo. Ela disse de costas para ele. Edgard achou que Alana estava estranha, mesmo que estivesse acanhada pelo ocorrido na noite anterior, ele desceu para jantar e o segurança de Alana estava o esperando. - Ainda não foi para casa? Edgard perguntou a ele. - O senhor falou com sua senhora? Ele perguntou, não queria ser ele o que ia dar a notícia que Enzo agrediu Alana. - Tem alguma coisa que preciso saber? Edgard já estava ficando ansioso. - O pai da senhorita, foi até seu local de trabalho e ele a agrediu. O homem disse. Edgard nem disse nada apenas se dirigiu para o elevador. A porta do quarto foi aberta com um baque. Alana se assustou, se sentou na cama com o coração aos pu
Enzo passou o dia tentando vender as duas propriedades que estavam nos nomes de Leticia e Luiza, mas ele não achava comprador. As propriedades se tratavam de uma casa e uma pequena propriedade rural em Siena. Um dos homens de Edgard estava no mercado, quando ouviu que Enzo estava vendendo tais propriedades. No cassino. - Hum, então eles estão precisando mesmo de dinheiro. Edgard disse satisfeito. - O que o senhor pretende fazer? O homem perguntou. - Chame Luigi para mim e continue de olho neles, ele se referia a Enzo e Rodrigo. Quando chegou em casa à noite, Enzo estava exausto, andou por todo mercado e imobiliárias tentando vender as propriedades, mas não estava fácil vende-las. Quando se sentou para jantar, Luiza estava calada. - O que foi? Ele perguntou a ela. - Vendi as jóias de Natalia. Ela disse, sem emoção. - Isso é ótimo, me empreste o dinheiro, devolverei assim que as coisas melhorarem. Ele disse, contente. - Não é muito e ... - E o que? Você as vendeu pelo preç
Edgard saiu do banho, Alana ainda dormia com o lençol enrolado cobrindo parcialmente seu corpo, suas costas estavam nuas bem como uma de suas pernas.Edgard se aproximou e deslizou os dedos sobre a pele macia, seu desejo se acendeu novamente. Porém ele tinha que se conter, além disso na noite anterior ele teve que se controlar, não só para não machucá-la, como também para que ela não percebesse que ele estava fingindo que não podia andar.Na verdade, Alana desconfiava de Edgard, mas nunca disse nada para não começar uma discussão.Se ele fingia não andar ou talvez ele não pudesse mesmo andar com perfeição, isso era algo privado dele, não seria ela questionar ou expor isso, ele devia saber o que estava fazendo.Quando Alana acordou, encontrou sobre a penteadeira um celular e um bilhete de Edgard.“ Bom dia, este celular é seu, nele estão meu telefone, de Luigi e Marcelo, qualquer coisa nos ligue. Se arrume, virei busca-la para almoçarmos e depois iremos a Siena. ”“Definitivamente Edga