Enzo passou o dia tentando vender as duas propriedades que estavam nos nomes de Leticia e Luiza, mas ele não achava comprador. As propriedades se tratavam de uma casa e uma pequena propriedade rural em Siena. Um dos homens de Edgard estava no mercado, quando ouviu que Enzo estava vendendo tais propriedades. No cassino. - Hum, então eles estão precisando mesmo de dinheiro. Edgard disse satisfeito. - O que o senhor pretende fazer? O homem perguntou. - Chame Luigi para mim e continue de olho neles, ele se referia a Enzo e Rodrigo. Quando chegou em casa à noite, Enzo estava exausto, andou por todo mercado e imobiliárias tentando vender as propriedades, mas não estava fácil vende-las. Quando se sentou para jantar, Luiza estava calada. - O que foi? Ele perguntou a ela. - Vendi as jóias de Natalia. Ela disse, sem emoção. - Isso é ótimo, me empreste o dinheiro, devolverei assim que as coisas melhorarem. Ele disse, contente. - Não é muito e ... - E o que? Você as vendeu pelo preç
Edgard saiu do banho, Alana ainda dormia com o lençol enrolado cobrindo parcialmente seu corpo, suas costas estavam nuas bem como uma de suas pernas.Edgard se aproximou e deslizou os dedos sobre a pele macia, seu desejo se acendeu novamente. Porém ele tinha que se conter, além disso na noite anterior ele teve que se controlar, não só para não machucá-la, como também para que ela não percebesse que ele estava fingindo que não podia andar.Na verdade, Alana desconfiava de Edgard, mas nunca disse nada para não começar uma discussão.Se ele fingia não andar ou talvez ele não pudesse mesmo andar com perfeição, isso era algo privado dele, não seria ela questionar ou expor isso, ele devia saber o que estava fazendo.Quando Alana acordou, encontrou sobre a penteadeira um celular e um bilhete de Edgard.“ Bom dia, este celular é seu, nele estão meu telefone, de Luigi e Marcelo, qualquer coisa nos ligue. Se arrume, virei busca-la para almoçarmos e depois iremos a Siena. ”“Definitivamente Edga
Era uma casa grande com um amplo jardim, janelas altas de vidro por onde os raios do sol da tarde entravam e eram parcialmente filtrados pelas cortinas brancas.- É linda! Alana estava encantada com a casa.Os móveis eram de muito bom gosto, tudo na casa era nas tonalidades pasteis, a casa era alegre e emitia uma sensação de paz.- O que achou? Devo ficar com a casa? Edgard perguntou.- Sim, se te agrada acho que deve ficar com ela, é alegre diferente da sua que está sempre fechada e escura. Ela disse, achava que Edgard precisava pelo menos passar alguns dias em um lugar mais alegre e ensolarado.- Então está bem, ficarei com a casa. Ele disse satisfeito.Os dois deram mais uma volta pelos cômodos, no fundo da casa havia um pequeno pomar, Alana correu feliz e apanhou algumas amoras. Ela ofereceu a Edgard que recusou, as colocou na boca, depois chupou as pontas dos dedos para limpa-los do suco da amora.Aquele gesto, observado atentamente por Edgard, o fez ter pensamentos de luxuria
Sorrindo como uma criança. – Será que tem carrossel?- Eu acredito que sim, vamos lá conferir.Ela caminhava apressada dado seu entusiasmo e Edgard teve que acelerar sua cadeira para acompanhá-la.Quando chegaram próximo, a alegria de Alana murchou. O parque estava fechado.- Que pena. Ela disse.Edgard ficou comovido, olhou para o parque e pôde ver um vigia do lado de dentro do alambrado.- Fique aqui, volto já. Ele disse a ela.Edgard foi até a beira do alambrado e o vigia foi falar com ele, tudo isso foi assistido por Alana. Em poucos minutos o portão do parque se abriu.- Entre senhorita. O vigia disse educado e logo outras pessoas que trabalhavam no parque começaram a surgir.Alana olhou para Edgard desconfiada.- Vá! Ele disse a ela agitando a mão para que entrasse.Alana caminhou depressa até o carrossel que estava todo iluminado, Edgard seguiu-a de longe.Alana parou diante da bilheteria e começou a procurar em seus bolsos trocados para os ingressos.Uma moça gentil apareceu e
Alana se entregou às carícias de Edgard, realmente a noite não tinha terminado e ela queria mais, ela queria ser mais uma vez amada por ele.Edgard tirou sua camisa e a blusa dela.Ela o ajudou com sua calça, o toque delicado dela em sua pele, deixava Edgard ainda mais excitado, ela era sempre gentil e calma.-Venha aqui. Ele a chamou para seu colo.Alana fez como ele falou, sempre obediente.Ela soltou um gemido baixinho no ouvido dele, quando se encaixou nele e o sentiu dentro dela.Ele a beijava e acariciava suas costas e seios. Os cabelos agora soltos roçavam o braço dele quando ele tocava suas costas.Edgard começou movimentar, gentilmente, o quadril dela e aos poucos ela foi aumentando o ritmo, seu coração estava acelerado, ele podia sentir, quando tocava seu peito.Quando percebeu que ela estava próximo de seu clímax, ele a ajudou com os movimentos e ela chamou seu nome na hora H, enquanto se debruçava sobre o ombro dele ofegante.Edgard não conseguia descrever esta emoção, e
Alana desceu sem entender nada e ele saiu cantando pneu, ela com medo entrou na lojinha e logo viu o carro preto passar. O coração de Alana estava quase saindo do peito, um nó se formou em sua garganta, estava com medo por Edgard. Um senhor veio até ela. – O que deseja? Ele perguntou gentil. O lugar era simples, um balcão de madeira muito antigo, com vidros na frente, tinha desde aviamentos para costura até martelos e panelas penduradas no teto. - Nada, obrigada, só estou esperando meu marido. Ela disse, se aproximando, cautelosa, da entrada. Vendo-a, que parecia aflita. – Quem é seu marido? O senhor perguntou. Alana pensou um pouco se devia dizer a verdade ou não, mas resolveu dizer. – Edgard. - Edgard? Não conheço muitos Edgards, você fala de Edgard Curioni? - Sim, o senhor o conhece? Ela perguntou sem saber se estava fazendo a coisa certa. - Sim, venha, não é bom que fique aqui, vou pedir, a minha senhora, que te sirva um chá. O senhor a levou para dentro, a casa era modes
Edgard não voltou para casa naquele dia, e ficou no hospital se recuperando da cirurgia.Alana também não desceu e ninguém veio falar com ela, estava preocupada, mas ela sabia que tinha que ficar lá e esperar que alguém a viesse buscar ou dizer alguma coisa, não queria causar mais problemas a Edgard.Alana ficou deitada na cama angustiada e não sabe quando adormeceu, quando abriu os olhos de manhã Edgard estava em sua cadeira olhando para ela enquanto dormia.- Você? Você está bem? Ela perguntou saindo da cama rapidamente e indo em direção a ele.Enquanto tocava o rosto dele com carinho e com os olhos brilhantes pelas lágrimas. – Você está ferido, eu tive tanto medo que algo tivesse acontecido, porque não me deixou ficar com você?- Estou bem, não se preocupe, era perigoso para você! Desculpe envolver você nisso, não queria que ficasse com medo. Ele disse, acariciando o rosto dela.- O que aconteceu? Ela perguntou.- Ainda não sei, mas vou descobrir! Não se preocupe.Alana não foi tra
Alana estava assustada e seu coração aos pulos, se lembrou do atentado de Edgard.A pessoa a virou e ela viu se tratar de Rodrigo, de certa forma ficou aliviada.- O que você faz aqui? Vou gritar, me solte! Já disse que não tenho nada a ver com seus negócios. A raiva tomou o lugar do medo.- Pode ser que você não tenha nada a ver com meus negócios, mas você me pertence.Alana não acreditava no que estava ouvindo, ele era um hipócrita.- Ora Rodrigo, o que há? Michele não está te satisfazendo mais? Me deixe! Ela disse tentando se soltar.- Você está insinuando que dormi com Michele? Eu nunca dormi com ela! Ele disse estranhando a colocação dela, em outros tempos ela não falaria assim.- Não me venha com essa! Eu vi fotos suas com ela, no hospital enquanto eu te esperava na porta da igreja, você com ela em restaurantes em Florença. Alana estava enjoada de se ferir para poupar os outros.- Como você conseguiu estas fotos? Foi Edgard, não foi? Ele a sacudia segurando-a pelos ombros.- De