Alana se entregou às carícias de Edgard, realmente a noite não tinha terminado e ela queria mais, ela queria ser mais uma vez amada por ele.Edgard tirou sua camisa e a blusa dela.Ela o ajudou com sua calça, o toque delicado dela em sua pele, deixava Edgard ainda mais excitado, ela era sempre gentil e calma.-Venha aqui. Ele a chamou para seu colo.Alana fez como ele falou, sempre obediente.Ela soltou um gemido baixinho no ouvido dele, quando se encaixou nele e o sentiu dentro dela.Ele a beijava e acariciava suas costas e seios. Os cabelos agora soltos roçavam o braço dele quando ele tocava suas costas.Edgard começou movimentar, gentilmente, o quadril dela e aos poucos ela foi aumentando o ritmo, seu coração estava acelerado, ele podia sentir, quando tocava seu peito.Quando percebeu que ela estava próximo de seu clímax, ele a ajudou com os movimentos e ela chamou seu nome na hora H, enquanto se debruçava sobre o ombro dele ofegante.Edgard não conseguia descrever esta emoção, e
Alana desceu sem entender nada e ele saiu cantando pneu, ela com medo entrou na lojinha e logo viu o carro preto passar. O coração de Alana estava quase saindo do peito, um nó se formou em sua garganta, estava com medo por Edgard. Um senhor veio até ela. – O que deseja? Ele perguntou gentil. O lugar era simples, um balcão de madeira muito antigo, com vidros na frente, tinha desde aviamentos para costura até martelos e panelas penduradas no teto. - Nada, obrigada, só estou esperando meu marido. Ela disse, se aproximando, cautelosa, da entrada. Vendo-a, que parecia aflita. – Quem é seu marido? O senhor perguntou. Alana pensou um pouco se devia dizer a verdade ou não, mas resolveu dizer. – Edgard. - Edgard? Não conheço muitos Edgards, você fala de Edgard Curioni? - Sim, o senhor o conhece? Ela perguntou sem saber se estava fazendo a coisa certa. - Sim, venha, não é bom que fique aqui, vou pedir, a minha senhora, que te sirva um chá. O senhor a levou para dentro, a casa era modes
Edgard não voltou para casa naquele dia, e ficou no hospital se recuperando da cirurgia.Alana também não desceu e ninguém veio falar com ela, estava preocupada, mas ela sabia que tinha que ficar lá e esperar que alguém a viesse buscar ou dizer alguma coisa, não queria causar mais problemas a Edgard.Alana ficou deitada na cama angustiada e não sabe quando adormeceu, quando abriu os olhos de manhã Edgard estava em sua cadeira olhando para ela enquanto dormia.- Você? Você está bem? Ela perguntou saindo da cama rapidamente e indo em direção a ele.Enquanto tocava o rosto dele com carinho e com os olhos brilhantes pelas lágrimas. – Você está ferido, eu tive tanto medo que algo tivesse acontecido, porque não me deixou ficar com você?- Estou bem, não se preocupe, era perigoso para você! Desculpe envolver você nisso, não queria que ficasse com medo. Ele disse, acariciando o rosto dela.- O que aconteceu? Ela perguntou.- Ainda não sei, mas vou descobrir! Não se preocupe.Alana não foi tra
Alana estava assustada e seu coração aos pulos, se lembrou do atentado de Edgard.A pessoa a virou e ela viu se tratar de Rodrigo, de certa forma ficou aliviada.- O que você faz aqui? Vou gritar, me solte! Já disse que não tenho nada a ver com seus negócios. A raiva tomou o lugar do medo.- Pode ser que você não tenha nada a ver com meus negócios, mas você me pertence.Alana não acreditava no que estava ouvindo, ele era um hipócrita.- Ora Rodrigo, o que há? Michele não está te satisfazendo mais? Me deixe! Ela disse tentando se soltar.- Você está insinuando que dormi com Michele? Eu nunca dormi com ela! Ele disse estranhando a colocação dela, em outros tempos ela não falaria assim.- Não me venha com essa! Eu vi fotos suas com ela, no hospital enquanto eu te esperava na porta da igreja, você com ela em restaurantes em Florença. Alana estava enjoada de se ferir para poupar os outros.- Como você conseguiu estas fotos? Foi Edgard, não foi? Ele a sacudia segurando-a pelos ombros.- De
Alana não conseguiu disfarçar sua surpresa e decepção.- Tudo bem então. Ela apenas respondeu.- É um assunto ....- Não precisa explicar, está tudo bem, preciso ir. Ela disse olhando para o relógio em seu braço.Edgard ficou parado a vendo sair sem se despedir dele. Ela tinha ficado chateada, ele percebeu, mas não fez nada para mudar isso.Alana foi trabalhar um pouco chateada, ela sabia que Edgard tinha seus compromissos, mas ele havia dito que ela iria com ele, trabalhou o dia todo tentando não pensar nisso.Quando chegou à tarde Edgard não estava em casa, ela olhou no guarda roupa e deu falta de algumas peças.“ Ele foi e não se despediu”. Ela ficou triste, não desceu para jantar.Durante a noite ela esperou que ele ligasse ou mandasse uma mensagem pelo menos para dizer que havia chego bem, ela estava triste e aflita, adormeceu.Quando estava na mesa do café, viu Anita entrar com um ar de satisfação.- Edgard foi a Florença sozinho novamente? Parece que ele não quer apresentá-la
Edgard assistia a encenação de Giovana espantado.- Não há dúvidas que você me drogou, as imagens não mentem, por sorte eu dormi e nada de mais grave aconteceu. Edgard esclareceu o ocorrido.- Fiz isso por nós, para provar que o casamento dele não é real. Ela se dirigiu a Jácomo.- Ora, pelo amor de Deus! Como você pode dizer isso? Você sempre esteve com ele, você drogou a mulher dele! Jácomo disse irritado, ele não suportava ser trocado por Edgard.Todos os presentes olharam para Giovana e Jácomo.- Você sabia! Você até deu fim no homem! Ela disse com raiva, se ia cair não cairia sozinha.- Para te proteger! naquele dia você me convenceu que tinha feito aquilo para acabar com o casamento dele e eu que te amava eliminei as provas.Edgard tinha quase certerza que Jácomo armou com a família Mazinni para mata-lo, mas ele não tinha provas ainda. Ele queria tirá-lo da casa de seu avô, para isso ele usou Giovana, sabia que ela também queria prejudica-lo, assim ele deu corda e facilitou as c
Subindo uma pequena colina ele entrou em um portão, estacionou em frente a uma construção diferente da maioria que ela tinha visto pelo caminho, esta era mais moderna. Ela o ajudou a descarregar os lírios que ele havia trazido da Itália. - Para quê estas flores não estou vendo nenhuma floricultura por perto. Ela perguntou. - No centro da cidade tem apenas duas, mas aqui as flores são usadas para perfumaria. Pierre disse fechando o furgão. Alana achou interessante. - Bonjour Pierre, comment s'est passé le voyage? (Bom dia, Pierre, como foi a viagem?). Perguntou Camile. Alana notou que os olhos dela brilharam ao ver Pierre. - C'était un bon voyage, voici mon amie Alana, elle est nouvelle en ville et à la recherche d'un emploi. (Foi uma boa viagem, esta é minha amiga Alana, ela é nova na cidade e está procurando emprego). - C'est un plaisir, Alana. (É um prazer Alana). Camile cumprimentou Alana. - É um prazer Camile. Alana disse a ela estendendo a mão de forma educada. - Falo u
O pai de Camile trabalhava em uma marina, sua mãe apenas cuidava da casa. Ela também tinha uma irmã, já casada, que morava em Paris. Camile era alegre e um pouco mais velha que Alana e era um pouco mais nova que Pierre. A noite, Camile contou a Alana que conhecia Pierre desde sua adolescência, os dois foram vizinhos e que ela gostava dele desde então, mas nunca se declarou. - E ele teve alguma namorada neste meio tempo? Alana perguntou. - Não que eu saiba. Camile respondeu pensativa. - Talvez ele goste de você, mas esteja no mesmo impasse que você. Alana concluiu. - Será? Camile ficou contente em ouvir as palavras de Alana. Em Arezzo, Edgard tinha colocado seus homens para procurar Alana, ela não tinha pego o trem, não havia saído da cidade em ônibus. Os homens de Edgard estavam seguindo os Veronese e também os Panini, Edgard temia que eles pudessem fazer mal a ela. Sem jantar, Edgard tomava seu vinho na sala, era quase impossível não se lembrar das conversas que tinh