Alana e Gaston seguiram pelo centro.- O que devemos pegar primeiro as flores ou os vasos? Ele perguntou.- Preciso ver os vasos primeiro, para saber os tamanhos, depois vemos as flores e voltamos para pegar os vasos. Ela disse segura.Gaston viu que ela sabia do que estava falando, não mentiu quando disse que tinha experiência com flores.Assim os dois passaram nas lojas para ver os vasos e depois foram as floriculturas, apenas duas por ali.Alana pensativa escolheu lírios rosas e também rosas na cor rosa, lírios brancos com astromélias brancas.- É uma pena não ter orquídeas e flores de laranjeira, dariam belos vasos. Ela disse pensativa.Gaston a observava atentamente, quando ela deixou um dos buquês em sua mão, ele instintivamente os cheirou, as rosas com os lírios casaram muito bem.Na loja as vendedoras estranharam quando Alana e Gaston entraram com lindos vasos espelhados e quatro buques.Estrategicamente os dois colocaram os quatro vasos, com seus arranjos perfeitamente montad
Enzo estava fora de si.- Onde está aquela maldita? Você e ela se juntaram para me arruinar! Onde ela está?Enzo começou a procurar nas salas. – Ela deve estar por aqui com você, ela não está mais na floricultura, nem trabalhando ela está mais! Ele dizia com raiva.- Porque esta balburdia? Hum? Você colocou as propriedades à venda, comprei para presentear minha esposa, você não fez o mesmo? Não presenteou sua mulher e uma de suas filhas? Edgard o perguntou de forma irônica.- Você sabe o que isso significa não sabe? Você fez de propósito! Quer tirar tudo de nós e dar a ela.- Não posso negar! Quero de volta a casa da mãe dela! Te ofereço um bom preço! Edgard disse.- Nunca! Este gosto não darei a ela. Ele disse, com raiva.- Veremos! Edgard disse fazendo um sinal para que os seguranças tirassem Enzo para fora.- Devolvo seu dinheiro! Enzo disse antes de passar pela porta.- As propriedades são da minha esposa e não estão à venda! Edgard disse satisfeito.Com o sumiço de Alana ele aca
Edgard procurava manter-se ocupado e quando não estava, bebia pensando em Alana.- Quando é a reunião na empresa dos Panini? Edgard perguntou.- Quarta que vem. Luigi respondeu.- Está certo, preciso comprar mais algumas ações, procure os sócios e os chame para uma reunião.Enquanto isso em Florença, Giancarlo e Jácomo orquestravam com outros membros do grupo para derrubar Edgard, estavam oferecendo vantagens para que votassem na reunião contra Edgard.Edgard estava usando o trabalho para não pensar em Alana. Quando estava só, a imagem dela sorrindo no carrossel e sua voz chamando seu nome o torturavam.Rodrigo deu falta de Alana, não a via há muito tempo, esteve inclusive na floricultura, mas a notícia que teve era que ela não trabalhava mais lá. “ Edgard a prendeu na mansão? ” Ele perguntou-se.Leticia e Michele também não encontraram mais Alana para perturbá-la, assim as duas dedicaram seus dias em disputar, de modo velado, a atenção de Rodrigo que, ou estava preocupado com sua em
Os dois não desistiam. - Vamos confiar nossas vidas e segurança a um aleijado que se deixa tapear por uma mulher? Jácomo quis ridicularizá-lo! - Sua mulher! Cabe lembrar. E não fui tapeado, vocês foram! Apenas dei corda a vocês! E se é por causa dessa cadeira tenho uma revelação para você! Edgard disse. Edgard se levantou da cadeira de forma imponente e com sua presença marcante caminhou até Jácomo, o segurou pela gola da camisa e disse em seu ouvido. – Eu sei que foi você! E assim que terminar de reunir as provas vou expulsar você desta família como um cão sarnento. Ah! Se eu descobrir que você está por trás daquele acidente há cinco anos, você terá dias muito difíceis em minhas mãos. Edgard o soltou com um tranco, Jácomo quase caiu, sob os olhares espantados de todos os presentes, ninguém esperava por aquela revelação. Giancarlo que estava ao seu lado estava branco, ele não contava com isso. Todos na sala não sabiam o que fazer, alguns estavam contentes e outros assustados.
A lua alta iluminava parte da praia, que também tinha pequenos postes que iluminavam a orla.Enquanto caminhavam cada um seguia com seus pensamentos, Gaston tinha os seus em Alana, ela, porém não estava pensando em nada, apenas repassando em sua mente os dias ali em Grasse, as pessoas que conheceu e tudo que aprendeu.-Vamos lá é bem ali, gosta de peixe? Gaston perguntou.- Não é algo que como com frequência, mas gosto. Ela disse olhando entusiasmada para uma construção bem iluminada com um deque de madeira cheio de pequenas mesas.O lugar tinha música, estava até movimentado, mas do lado de fora era tranquilo as pessoas bebiam e sorriam, leves e felizes. Alana se lembrou do passeio no parque em Siena, se sentiu assim leve, alegre e em paz.Gaston a tirou de seus pensamentos quando puxou para ela a cadeira para que sentasse.Logo que se sentou ele deu a ela o cardápio. Alana olhava o cardápio com estranheza, não entendia quase nada do que estava ali.Gaston percebeu e sorrindo disse.
Depois que Gaston deixou Alana em seu apartamento, ela tomou um banho e se deitou, ficou pensando em Gaston, na tarde que passaram juntos e principalmente quando se beijaram.Ao pensar no beijo ela se sentiu um pouco mal por Edgard, mesmo que ele a tivesse traído, ela ainda não conseguia esquece-lo e nem deixar de se sentir culpada por estar com Gaston.De manhã Alana ficou em seu apartamento, queria descansar, ter um dia só para ela, abriu as janelas e deixou o sol entrar.Camile ligou para Alana perto do almoço a convidando para almoçarem juntas em uma pequena feira, Alana aceitou, iria encontra-la na praça central.Edgard chegou ainda de madrugada em Nice, ligou para seus contatos em Nice, combinou com eles em um bar.Os homens bebiam animados enquanto jogavam uma partida de pôquer.- Edgard? Não contávamos com sua presença! O caso deve ser bem grave para vir pessoalmente e desde quando você está andando? Um deles perguntou, enquanto batia o cigarro no cinzeiro para tirar a cinza d
Alana caminhava entre os jovens, se sentia um pouco tímida, pois chamava a atenção com seus cabelos laranja.Desviando de um e outro, ela conseguiu chegar até o bar, não sabia o que pedir enquanto olhava para as opções em um pequeno papel, ela ouviu seu nome.- Alana? Está perdida? Gaston perguntou, se aproximando dela.- Oh! Eu não sei o que pedir e nem como pedir. Alana disse rindo.Gaston riu também, ele tinha visto quando Alana tentava cruzar o "mar" de pessoas, então ele saiu de onde estava e foi até ela.- Posso te ajudar, você quer algo com álcool ou sem? Ele perguntou analisando o pequeno cardápio.- Acho que vou beber algo com álcool, só um para me animar. Ela disse engraçada.- Está certo vou te acompanhar! Que tal um coquetel conexão francesa? Ele perguntou.- Hum, parece interessante. Alana disse curiosa olhando para a foto do drink.- É um drink que mistura uma bebida francesa, o conhaque e o amaretto uma bebida italiana, se gostar podemos apelida-lo de Gaston e Alana.Lo
Alana estava com vergonha e com raiva.- Você é um ogro! Ela disse impaciente.Edgard a colocou no chão, Camile ainda estava assustada e parada olhando para os dois.- Vá, é um amigo! Falo com você amanhã, te mando mensagem assim que chegar em casa. Alana confortou Camile, mas esta ainda estava relutante em sair.Vendo Alana sair ao lado de Edgard ela correu até Pierre e Gaston.- Alana foi levada por um homem. Ela chegou falando, estava assustada.- Como assim? Gaston perguntou apavorado.- Ela disse que estava tudo bem, mas o homem a estava levando nos ombros, depois ele a soltou e ela o acompanhou, ela disse ser um amigo, ele parecia ser italiano também. Camile disse apressada.Pierre sabia que Alana havia saído da Itália fugindo de alguém, se não ela não teria viajado na parte de trás do furgão até sair da cidade.- Acho que ele a encontrou, Alana veio para cá de carona comigo, ela não disse nada, mas devia estar fugindo dele. Pierre concluiu.- Ele quem? Gaston perguntou querendo