Isabelle ficou surpresa, seu pai tinha falado que ela viajaria com Alfonzo até Londres, mas ela não pensou que ele viria buscá-la. Alana não se espantou , ela já sabia, Edgard tinha lhe informado que Alfonzo levaria Isabelle ao aeroporto. - Então eu já vou. Isabelle se despediu mais uma vez de sua mãe. - Se cuide. Alana disse segurando o rosto da filha entre as mãos e beijando sua testa. Alfonzo assistia a despedida de mãe e filha atentamente, uma boa esposa deveria ser amorosa com a família. Isabelle saiu puxando a mala, ele gentilmente a pegou de sua mão e a levou até o porta malas do carro. Edgard havia saído com Antoni, não gostava de se despedir de Isabelle, na verdade ele já tinha feito isso no almoço. Ainda tinha o fato dela estar brava com ele, então resolveu dar um tempo a ela. Alfonzo abriu a porta do carro para Isabelle, que antes de entrar deu mais uma olhada para sua mãe. No carro, Alfonzo conferiu seu cinto de segurança. - Está pronta? Ele perguntou.
Isabelle ainda estava fora de si, não sabia dizer ao certo o que havia acontecido, ela apenas seguiu com Rafael, que abriu a porta do carro e ela entrou sem discutir. Rafael, também estava assustado, embora tenha agido rápido, quando viu o carro vindo em sua direção, nem pensou, estendeu o braço para protegê-la. Isabelle voltou a si quando o viu sentar no banco e se virar para pegar o cinto, mas ele parou seu movimento quando viu que ela ainda não havia colocado o seu. Rafael viu a pálida. - Você está bem? Ele perguntou se inclinando sobre ela para pegar seu cinto e afivelá-lo. - Estou, o que aconteceu? - O carro veio rápido em sua direção, você não o viu? - Não! Você me tira do sério! - Ah! A culpa é minha? Ele perguntou se achando injustiçado. - E não é? Você me acusa de ficar atrás de você, quando me afasto você reclama, me acusando de estar fazendo isso para provocá-lo! Você precisa decidir. Ela disse brava. - Não disse que era para você se afastar! - Não? Você me mando
Por ímpeto ele quase desceu do carro, mas se fizesse isso Isabelle saberia que ele a estava seguindo e certamente se afastaria dele, ainda mais, correndo o risco de se aproximar de Eduardo.Eduardo estava feliz em ver que estava agradando Isabelle, ela comia feliz o sorteve.- Não sabia que você gostava tanto assim de sorvetes.- Sim eu gosto, é um dos meus doces favoritos. Isabelle disse.- E o que achou deste?- Perfeito e o lugar é tão lindo! Estou com pena de desmanchar a rosa. Ela disse brincando enquanto admirava o sorvete. Eduardo viu uma pequena gota do sorvete no canto de seus lábios, gentilmente ele usou o polegar para limpá-la.Rafael, que estava assistindo, engoliu seco quando Eduardo tocou o rosto de Isabelle. Um misto de sentimentos o invadiu, raiva de Eduardo, ciúmes de Isabelle e medo que Eduardo a beijasse.Aquele toque era uma deixa para beijá-la? Estava prestes a sair do carro, mas ele viu Isabelle se afastar um pouco e pegar o celular.Ele sentiu um alívio, enqu
No táxi, Isabelle estava ansiosa. Quando chegou em frente ao prédio de Rafael, ligou para ele novamente, mas mais uma vez o telefone chamou e ele não atendeu.Ela foi até o porteiro, que havia ficado seu amigo.- O senhor viu Rafael? Ela perguntou educada.- Sim, ele saiu já tem um tempo.- Está bem! Vou esperar por ele. Ela disse voltando para a calçada.Passou um tempo, o porteiro a viu ainda na calçada. Isabelle estava determinada, com medo, mas estava determinada a provar para Rafael que ela era uma garota como as outras.Vendo-a há um bom tempo na rua o porteiro ficou com pena dela.- Senhorita, já é tarde, agora não ficarei mais na guarita e não é seguro para você aqui fora.- Obrigada por se preocupar, mas vou esperar.- Então entre e o espere no saguão, é mais seguro.-Eu posso? Isabelle perguntou com um brilho nos olhos.- Venha comigo, só peço que fique quietinha para não chamar a atenção, pois não posso fazer isso.- Não se preocupe. Ela disse o acompanhando.Quado o se
Isabelle entrou no apartamento se livrando das roupas, as jogou em um canto não queria mais vê-las.Estava no banheiro quando seu telefone começou a tocar, pensou que era Alfonzo, ela ficou de avisar quando chegasse, mas esqueceu-se.Se enrolou na toalha, pegou o celular, era Rafael que estava ligando, desligou a chamada e ligou para Alfonzo.- Oi, cheguei já tem alguns minutos, estava no banho agora estou indo dormir.- Durma bem, pense com carinho sobre o feriado, não se preocupe, estará segura comigo. Ele disse.- Eu sei, vou pensar. Ela disse, de forma educada.Rafael teve a chamada desligada, ele insistiu e o telefone estava ocupado, ele ligou novamente e o telefone ainda continuava ocupado.Depois que Isabelle falou com Alfonzo, ela desligou o celular.Rafael, achou melhor dar a ela um tempo, falaria com ela pessoalmente.Quando Isabelle chegou pela manhã na faculdade, Rafael a esperava no portão.- Vamos conversar. Ele disse tentando pegar uma das mãos dela.- Não tenho nada pa
Rafael queria saber com quem ela estava falando, mas tal como tinha feito todos aqueles dias, foi embora sem olhar para trás. Ele ficou preocupado.Isabelle assistiu a aula, mas não prestou muita atenção, estava ansiosa.Com relação a Alfonzo ela tinha suas inseguranças, mas estava tranquila, pois sabia que ele não passaria dos "limites" com ela.Uma vez que ele conhecia seu pai, ele não ia querer provocar a "terceira guerra mundial", mas o que lhe incomodava era Alfonzo achar que ela o estava aceitando como pretendente a noivo e ela não estava.Por um breve momento Isabelle se perguntou se estava fazendo a coisa certa, ela agiu por impulso, estava magoada com Rafael mas depois pensou. " Ele tocou a vida dele, você vai ficar esperando?" Ela se recordou do momento que o viu beijando aquela mulher no elevador.No começo da noite Isabelle esperava por Alfonzo, ela vestiu um vestido em veludo, azul marinho, manga longa, ajustado até a cintura e solto até os joelhos.Ventava um pouco lá
No avião, os assentos, como esperado, eram na primeira classe. Isabelle, ia se sentar na poltrona do corredor, - Sente-se na da janela, é mais segura. Ele disse a ela.- Porque? Ela perguntou curiosa.- Em caso de turbulências, o compartimento aqui de cima pode se abrir e alguma mala cair, além disso sempre tem gente passando, podem bater em você por acidente. Ele explicou de forma natural.Isabelle ficou tocada com sua preocupação.Eles conversaram um pouco, mas logo o aviso de que as luzes se apagariam foi dado. Ela viu Alfonzo encostar a cabeça no encosto e fechar os olhos. " Ele deve estar cansado, afinal este era o segundo voo naquele dia e ele ainda passou o dia trabalhando.Isabelle também encostou no assento, por ser um pouco menor, estava um pouco desconfortável, então ela ficou tentando se ajeitar quando sentiu uma mão grande tocar sua cabeça e suavemente e a inclinar para o lado.Alfonzo encostou a cabeça,dela, em seu ombro, Isabelle ficou sem reação. - Fique! Ele dis
Isabelle desligou o celular, se trocou e desceu para tomar café com Alfonzo. Quando desceu a escada, o viu sentado em um sofá de couro branco, a luz do sol invadia a sala, que tinha pé direito alto e todo de vidro. Ele vestia uma calça de sarja cáqui e um sueter azul, estava concentrado em seu notebook, nem a viu chegar. Alfonzo estava a espera de Isabelle, enquanto a esperava resolvia algumas coisas do trabalho, quando estivesse com ela, não queria que nada e nem ninguém os incomodasse. - Bom dia. Isabelle disse quando chegou ao pé da escada. - Oh! Bom dia, como está? Dormiu bem? - Sim, dormi muito bem, obrigada. - Vamos tomar café? Você deve estar com fome. - Você está trabalhando, posso esperar. Isabelle disse, não queria atrapalha-lo. - Minha prioridade é você agora! Vamos. Ele disse fitando seus olhos. Isabelle não disse nada só assentiu com um sorriso um pouco acanhado. Assim que os dois terminaram de tomar café, sairam para conhecer Marselha. Alfonzo levou Isabelle