No avião, os assentos, como esperado, eram na primeira classe. Isabelle, ia se sentar na poltrona do corredor, - Sente-se na da janela, é mais segura. Ele disse a ela.- Porque? Ela perguntou curiosa.- Em caso de turbulências, o compartimento aqui de cima pode se abrir e alguma mala cair, além disso sempre tem gente passando, podem bater em você por acidente. Ele explicou de forma natural.Isabelle ficou tocada com sua preocupação.Eles conversaram um pouco, mas logo o aviso de que as luzes se apagariam foi dado. Ela viu Alfonzo encostar a cabeça no encosto e fechar os olhos. " Ele deve estar cansado, afinal este era o segundo voo naquele dia e ele ainda passou o dia trabalhando.Isabelle também encostou no assento, por ser um pouco menor, estava um pouco desconfortável, então ela ficou tentando se ajeitar quando sentiu uma mão grande tocar sua cabeça e suavemente e a inclinar para o lado.Alfonzo encostou a cabeça,dela, em seu ombro, Isabelle ficou sem reação. - Fique! Ele dis
Isabelle desligou o celular, se trocou e desceu para tomar café com Alfonzo. Quando desceu a escada, o viu sentado em um sofá de couro branco, a luz do sol invadia a sala, que tinha pé direito alto e todo de vidro. Ele vestia uma calça de sarja cáqui e um sueter azul, estava concentrado em seu notebook, nem a viu chegar. Alfonzo estava a espera de Isabelle, enquanto a esperava resolvia algumas coisas do trabalho, quando estivesse com ela, não queria que nada e nem ninguém os incomodasse. - Bom dia. Isabelle disse quando chegou ao pé da escada. - Oh! Bom dia, como está? Dormiu bem? - Sim, dormi muito bem, obrigada. - Vamos tomar café? Você deve estar com fome. - Você está trabalhando, posso esperar. Isabelle disse, não queria atrapalha-lo. - Minha prioridade é você agora! Vamos. Ele disse fitando seus olhos. Isabelle não disse nada só assentiu com um sorriso um pouco acanhado. Assim que os dois terminaram de tomar café, sairam para conhecer Marselha. Alfonzo levou Isabelle
Ele sentiu o corpo dela colado ao seu, seu perfume, segurou seu rosto e quando estava prestes a tomar seus lábios, ele se afastou. - O que estou fazendo? Disse a si mesmo, se afastando e chamando Yolanda, para ajudar Isabelle. -Não! Não há necessidade. Isabelle disse, se afastando dele e indo em direção ao banheiro. - Tem certeza? Ele perguntou preocupado. - Sim, apenas levantei rápido demais, pode ficar aí e esperar eu sair do banho se não estiver acreditando. " Ela está me provocando?" Ele pensou com um sorriso e mordendo o canto do lábio inferior. Ele aceitou a provocação e se sentou na poltrona, ouviu quando a água do chuveiro começou a cair. Seus pensamentos o estavam torturando, imaginar a garota, nua sob o chuveiro o estava deixando excitado, o cheiro de shampoo, invadiu o quarto. "Ela tem noção do perigo que está correndo?" Ele pensou com seus batimentos alterados, sua garganta estava seca precisava de algo para beber. Rafael havia voltado a Londres,
Os dois ficaram se olhando e Alfonzo achou que aquele jogo era muito perigoso.Ela brincava com ele porque estava segura que ele, mais velho e amigo de seu pai não faria nada.Ele estava certo, Isabelle já sabia que Alfonzo tinha feito o acordo com seu pai, então ele tinha que se manter na linha sob pena de gerar um conflito entre os clãs.Ela não tinha experiência no que se referia a romance, mas Isabelle sempre foi “ atentada”, ela gostava de provocar seus amigos, era por isso que na infância ela e Rafael viviam em pé de guerra.Ela era divertida e inteligente, isso fazia dela uma garota interessante, mesmo inexperiente sua inocência e timidez a deixavam muito charmosa.Isabelle achou que estava indo longe demais na provocação, quando sentiu seu coração se acelerar e suas mão começarem a suar.Ela fez menção de descer, então Alfonzo a colocou no chão.- O chá vai esfriar. Ela disse, assim que ela tocou o chão.- Vamos sentar a mesa, venha. Ele a chamou pegando o pequeno bule de chá
Isabelle não sabia o que fazer, ficou imóvel olhando para o telefone tocar, até que voltou a si e deslizou o dedo na tela, encerrando a chamada. - Não é nada importante! Vamos tomar o café, já estamos atrasados! Estou ansiosa para conhecer os lugares onde vai me levar. - Termine seu café com tranquilidade, teremos tempo. Alfonzo disse, mas já não estava tão animado quando antes. Ele teve um pressentimento que quem estava ligando para ela era Rafael. Ele não sabia ao certo qual era a natureza do relacionamento dos dois, mas antes mesmo dele falar com Edgard ele investigou alguns aspectos sobre a vida de Isabelle. Alfonzo era da máfia, era óbvio que ele faria esta investigação, mesmo que fosse superficial. Ele sabia em que universidade ela estudava, sabia que ela tinha poucos amigos, desde a época em que vivia em Berna, ele descobriu também a ligação dela com Rafael. Ele sabia que Luigi, pai de Rafael, era o braço direito de Edgard, logo era normal que os dois se conhecess
Isabelle e Alfonzo depois que saíram do restaurante voltaram para o hotel. Ela ao chegar no quarto pegou o celular e ficou pensando se devia ou não mandar uma mensagem para Rafael, estava sentindo sua falta. Alfonzo ficou pensando em Isabelle, em sua mente ele repassava os momentos vividos com ela. Para ele, ela era uma candidata perfeita à esposa. Era Alegre e inteligente, além disso ela era muito bonita, claro que o casamento para os chefes dos clãs não se baseava somente nisso, existia sim um acordo entre eles. Mas era muito melhor se a candidata à esposa fosse alguém agradável, que era o caso dela. A princípio, Alfonzo não gostava muito da ideia de ter que se casar apenas por questões do clã. Como todo jovem, ele pensava em se casar com alguém por quem fosse apaixonado, mas para a posição que ocupava isso não era possível. Todavia quando ele soube que a pessoa em questão era Isabelle ele até que achou interessante a proposta. Em Londres, Rafael em sua cama també
Isabelle foi puxada para a cama e teve seus lábios tomados. Assustada, ela se desequilibrou caindo sobre Alfonzo que a abraçou enquanto a beijava. Algo crescia dentro dela, que tentava sair usando os braços, mas ele era muito mais forte que ela. Alfonzo insistia no beijo mesmo ela tentando sair, ele se virou sobre ela e ajeitou o seu corpo sob ele. O coração de Isabelle batia forte e acelerado, uma sensação de calor atingiu seu corpo, por um momento ela acabou se entregando ao beijo, sua mente sumiu e ela só o acompanhou. Quando recobrou a razão usou suas mãos para tentar se afastar dele. Alfonzo ficou fora de si quando ela tocou peito e ombros com suas mãos pequenas e delicadas. Alfonzo estava ardendo de desejo, ele tinha se segurado até então, ele usou suas mãos para segurar os pulsos dela os elevando acima de sua cabeça. Ela já estava sem fôlego, então Alfonzo deu-lhe uma trégua. -Me desculpe, não pude resistir! Seu cheiro me embriaga. Ele disse em seu ouvido.
Isabelle não tinha certeza se devia fazer outra viagem com ele, o passeio e a companhia foram muito bons, mas ela poderia ser mal interpretada. Se ficasse muito próxima dele, ele e seu pai poderiam achar que ela estava de acordo com o casamento arranjado e ela não estava. - Vamos ver, se eu puder, combinamos, ok? Ela disse, para não parecer mal educada. - Claro. Ele disse, um pouco desanimado, achou que ela não tinha intenção de ir. - Até mais e obrigada. Isabelle disse, pegando a mala e entrando na sala de desembarque, ela sentiu um aperto no peito enquanto caminhava devagar, ficou com pena de Alfonzo. Ele estava parado vendo a imagem da linda garota ganhando distância. De repente ele a vê parar. Isabelle olha para trás e vê Alfonzo parado com um semblante triste, então ela deixa sua mala e volta correndo em sua direção. Quando se aproximou o abraçou com entusiasmo. - Obrigada, me diverti muito, você foi incrível. Ela disse. Alfonzo, feliz, a abraçou levant