Isabelle não entendia qual era o receio dele, ela achava que era por que ele não a desejava como mulher, mas ela via e sentia como ele ficava quando estava com ela.- Estou pedindo. Rafael, com um pouco de receio, colocou a mão sobre seu seio esquerdo e sentiu o quão forte batia seu coração, ele se inclinou e tocou seus lábios aprovundou o beijo e a medida que seu desejoa aumentava ele deslizava a mão sobre o corpo dela.Isabelle começou a puxar a camiseta dele, queria tirá-la, ele a ajudou ela sorriu mordendo o lábio inferior quando encarou seu corpo.- Porque você me tortura assim? Ele perguntou, enquanto beijava seu pescoço.- Você acha que estou te torturando? Me leve pro quarto, estou pronta. Ela disse queimando de desejo.Ele se afastou ao ouvi-la falar, aquelas palavras o trouxe de volta a realidade.- Não posso fazer isso Isabelle, não agora.- Porque não? Ela começou sentir um aperto no peito.- Preciso falar com seu pai. Ele disse saindo de cima dela.- Porque? O corpo é me
Alfonzo voltou para Marselha em seus pensamentos, só tinha uma coisa: "Isabelle", ele até podia acelerar as coisas para o casamento, mas temia que ela o rejeitasse. Sua intenção era que ela se casasse com ele de bom grado, mas caso isso não acontecesse ainda assim se casaria com ela, não estava disposto abrir mão dela. Ele chegou no meio da madrugada, subiu as escadas e parecia ouvir a voz dela pela casa. A caminho de seu quarto ele parou em frente ao quarto onde ela ficou hospedada, ele abriu a porta devagar, caminhou até a cama, o perfume dela ainda estava nas roupas de cama. Ele tocou os lençóis como se pudesse senti-la, tirou seu casaco e sapatos, se deitou na cama, fechou os olhos relembrando os bons momentos que passou com ela, adormeceu. Isabelle e Rafael acordaram já passavam das dez da manhã, nenhum dos dois foram para a aula, passaram o dia juntos. Em Berna, as coisas não estavam muito tranquilas, Edgard e Alana estavam aflitos já haviam muitos dias que não tinham not
Rafael terminou de ajeitar sua mala, fez algumas ligações para seus antigos amigos da época que esteve servindo. A caminho do aeroporto ele ligou para Isabelle. - Se cuide! Não saia de casa sem Tony, fique longe do Bellini. Volto em alguns dias. Isabelle não compreendeu o que ele queria dizer com isso. - Volta de onde? Onde você vai? Ela perguntou sem entender. - Preciso resolver algumas coisas quando voltar, te explico tudo. Ele disse desligando, estava chegando no guichê para comprar a passagem. Isabelle ouviu quando a chamada foi encerrada, ela olhou para o celular com um aperto no coração, algo lhe dizia que alguma coisa estava acontecendo. "Será que Rafael foi falar com seu pai sobre os dois?" Ficou pensando. Ela ficou feliz, mas também preocupada e se seu pai não aceitasse e isso gerasse um conflito entre sua família e a família de Rafael? Isabelle se sentiu perdida e deprimida, não sabia o que fazer se devia ligar para sua mãe e pedir ajuda. Rafael che
No dia seguinte, Rafael saiu com os dois oficiais, eles lhe dariam carona até uma base canadense que ficava um pouco mais ao norte. Isabelle não dormiu bem a noite, pela manhã estava ansiosa e cansada, se arrumou depressa e desceu para ir para aula. No carro. - Tony? Você tem falado com Rafael? Ela perguntou ao seu segurança. - Não o vejo já tem alguns dias. Ele respondeu. - Você sabe onde ele foi? Ela perguntou, curiosa. - Não estou sabendo de nada, ele foi viajar? Ele perguntou olhando para ela pelo retrovisor interno. - Sim, mas não sei onde ele foi, meu pai não te falou nada? - Não, mas se souber de algo lhe informo. Ele prometeu, isso deixou o coração de Isabelle um pouco mais leve. Uma semana se passou e ninguém teve notícias nem de Bryan nem de Rafael. As duas famílias estavam aflitas, Isabelle não sabia de nada. Em uma de suas conversas com Edgard Alfonzo descobriu que Bryan ainda não havia dado notícias e Rafael havia ido atrás dele. Ele apr
Alfonzo seguiu para Marselha. Isabelle passou a semana com seus pais, mas todos os dias Alfonzo ligava para ela. Ele como prometido se empenhou em buscar informações sobre Bryan e Rafael. Rafael Tinha conseguido chegar ao local onde disseram ter visto Bryan pela última vez. As coisas não estavam fáceis, houveram muitas baixas, ele temia não encontrar Bryan com vida. Quando conseguia parar para descansar, pensava em Isabelle e prometeu que quando voltasse custasse o que custasse ele a pediria em casamento. Rafael estava encostado em uma árvore com mais dois soldados, um canadense e um suíço, fizeram uma barraca improvisada, durante o dia o sol era escaldante, mas a noite era muito fria. Isabelle estava em seu quarto, ela olhava as estrelas pela janela, sentia a falta de Rafael, estava preocupada com ele e Bryan ela temia pela vida dos dois. Alana queria que ela ficasse com eles em Zurique, mas ela decidiu voltar a Londres, tinha suas aulas, elas a ajudariam a se di
Isabelle estava com os pensamentos longe, tudo que Alfonzo lhe disse, ela mal ouviu. Estava pensando em Rafael, já haviam se passado dois meses e ela não tinha notícias suas e nem de seu irmão, ela temia o pior, não conseguia controlar suas lágrimas.- Isabelle, olhe para mim! Alfonzo pediu.Isabelle se virou e encarou seus olhos.- Se eu dissesse que não quero me casar com você, você desistiria do casamento? Ela perguntou.Alfonzo não sabia o que ela queria com aquela pergunta.- Não vou te forçar a se casar comigo, mas não vou desistir de você! Ele disse paciente.Era o que Isabelle estava pensando, Alfonzo não era tão bom quanto parecia, desde que Rafael foi atrás de seu irmão, ela sentiu que ele estava diferente.Ele não a maltratava, mas parecia muito atencioso, mais que o normal. E agora ele a beijou a força, novamente, pela segunda vez.A quem diga, mas Rafael também roubou-lhe um beijo, era verdade, mas era diferente, ele nunca se impôs sobre ela, além disso era diferente u
Rafael estava preocupado, já estava a sessenta dias procurando por Bryan e tudo que conseguiu foi algumas pistas.Ele não sabia nem se ele estava vivo, quando partiu não achou que fosse levar tanto tempo.Ele estava sentado encostado em um pedaço de parede em um amontoado de escombros, tiros soavam e recochetavam do lado de fora daquelas paredes.Pelo walk talk ele tentava se comunicar com seus companheiros, nenhum dos dois respondia, então ele se esgueirou por entre as rochas e amontoados de lixo, conseguindo alcançar o ponto onde o canadense estava.Rafael ouviu vozes, os homens falavam francês, com a arma em punho ele adentrou no cômodo, depois que olhou em volta para se certificar que não se tratava de uma emboscada.Os homens se assustaram apontando a arma para ele.- Espere! Gritou o canadense, ele está conosco, ele disse aos franceses, eles o estavam ajudando, ele foi atingido no braço.Então todos baixaram as armas.- De onde você é? Um deles perguntou a Rafael. - Itália. Bu
Rafael caminhou até lá, usando o lenço para proteger o nariz e tentar filtrar o odor, se abaixou, era uma estrela do exército italiano, provavelmente de Bryan. Ele caminhou apressado para fora. - Vamos! Ele esteve aqui, não deve estar longe. Rafael disse, passando por eles e caminhando apressado em direção a saída. Os seis seguiram para a saída, mas quando estavam perto da entrada ouviram vozes, se encostaram na parede com as armas em punho. Rafael olhou para baixo havia dois homens que estavam subindo. - Estão em dois, armados. Ele disse Ficaram esperando, quando um dos homens chegou ao topo viu que a pedra estava fora do lugar, então em sua língua ele começou a falar com o outro um pouco desesperado, Rafael tapou sua boca e o puxou para dentro. O Canadense e um dos franceses desceram atrás do outro. - Alguém fala a língua dele? Rafael perguntou. - Eu falo pouco. Um dos franceses disse. - Pergunte a ele para onde levaram Bryan. Rafael disse mostrando a medalha.