Rafael estava preocupado, já estava a sessenta dias procurando por Bryan e tudo que conseguiu foi algumas pistas.Ele não sabia nem se ele estava vivo, quando partiu não achou que fosse levar tanto tempo.Ele estava sentado encostado em um pedaço de parede em um amontoado de escombros, tiros soavam e recochetavam do lado de fora daquelas paredes.Pelo walk talk ele tentava se comunicar com seus companheiros, nenhum dos dois respondia, então ele se esgueirou por entre as rochas e amontoados de lixo, conseguindo alcançar o ponto onde o canadense estava.Rafael ouviu vozes, os homens falavam francês, com a arma em punho ele adentrou no cômodo, depois que olhou em volta para se certificar que não se tratava de uma emboscada.Os homens se assustaram apontando a arma para ele.- Espere! Gritou o canadense, ele está conosco, ele disse aos franceses, eles o estavam ajudando, ele foi atingido no braço.Então todos baixaram as armas.- De onde você é? Um deles perguntou a Rafael. - Itália. Bu
Rafael caminhou até lá, usando o lenço para proteger o nariz e tentar filtrar o odor, se abaixou, era uma estrela do exército italiano, provavelmente de Bryan. Ele caminhou apressado para fora. - Vamos! Ele esteve aqui, não deve estar longe. Rafael disse, passando por eles e caminhando apressado em direção a saída. Os seis seguiram para a saída, mas quando estavam perto da entrada ouviram vozes, se encostaram na parede com as armas em punho. Rafael olhou para baixo havia dois homens que estavam subindo. - Estão em dois, armados. Ele disse Ficaram esperando, quando um dos homens chegou ao topo viu que a pedra estava fora do lugar, então em sua língua ele começou a falar com o outro um pouco desesperado, Rafael tapou sua boca e o puxou para dentro. O Canadense e um dos franceses desceram atrás do outro. - Alguém fala a língua dele? Rafael perguntou. - Eu falo pouco. Um dos franceses disse. - Pergunte a ele para onde levaram Bryan. Rafael disse mostrando a medalha.
Todos preparam suas armas, Rafael colocou seu punhal na bota, conferiu a mochila, cordas, mosquetões. Antes de sair, comeu uma barra de cereal e um pedaço de pão, que o francês conseguiu comprar para eles enquanto esteve no vilarejo. Rafael e os outros partiram em busca dos reféns, estavam animados. Segundo as informações, um pouco afastado do vilarejo, havia uma casa em meio a uns rochedos. O morador contou que lá estavam os chefes do grupo terrorista daquela região. O grupo se dividiu, contornando os grandes rochedos, a intenção era cercar a casa. Eles montaram guarda, precisavam saber a rotina e quantos homens haviam na casa, não podiam colocar a vida dos reféns em risco. Eles passaram a se comunicar por sinais, os franceses disseram que haviam quatro homens na parte de trás da casa, o suíço disse que havia dois no portão de entrada. Rafael com seu binóculos identificou pelo menos mais quatro dentro da casa. No fim do dia três dos homens saíram em uma camione
Não muito tempo depois um dos homens da casa veio até o portão e falou com eles. Ele estava perguntando porque eles haviam voltado. O francês pensou rápido e disse que o carro começou a dar problema. Então o homem abriu o portão. Quando ele se aproximou da porta da camionete, Rafael desceu e o pegou, quebrando seu pescoço, ele e o suíço pegaram o corpo e o despiram para usar a túnica. Arrastaram o corpo do homem e o deixaram em um canto perto de um monte de escombros. Os três seguiram rumo a casa enquanto os outros três ficaram na retaguarda do lado de fora à procura de outra possível entrada. Um dos franceses subiu no telhado, com a ajuda do canadense.Rafael e o suíço foram pela direita, os outros dois franceses pela esquerda, precisavam eliminar todos os homens que estavam de prontidão do lado de fora. A ação poderia levar a noite toda, tinham que agir com cautela, um tiroteio poderia matar os reféns, ninguém sabia quantas armas e nem ao certo quantos eram os terrori
Usando as paredes como escudo eles começaram a adentrar na casa, e invadiram os cômodos. Em um deles Rafael achou um deles tentando falar a um rádio amador, Rafael o pegou pelo pescoço e o arrasantou fazendo dele um escudo. - Diga onde estão os reféns? Rafael tentava falar com ele em inglês. O homem pronunciava um monte de palavras na sua língua, Rafael procurou o francês, precisava saber o que o homem estava falando. Quando Rafael entrou em um dos muitos cômodos que haviam, foi recebido com tiros, ele tentou revidar e proteger o homem, mas ele foi atingido, Rafael ficou frustrado, precisava de informações. Ele soltou o homem o encostando na parede e usando sua pistola, atingiu o homem que atirava contra ele de trás de uma mesa virada. O canadense passou por Rafael e deu a ele uma pequena granada. - Tome acabe com isso logo, economize munição, vamos precisar. Ele disse, seguindo seu caminho. Rafael usou os dentes para tirar o pino, jogou a granada e se escondeu atrás
Rafael e o canadense, Jhon era seu nome, correram pelo vale enfrentando o terreno irregular e cheio de pedras e o vento frio que açoitava seus rostos. Seguiam o rumo, apenas com a claridade da lua, não podiam usar lanternas ou os veriam de longe. A camionete com Bryan e os reféns, seguiu pela estrada até uma certa altura, depois tiveram que deixá-la e seguir pelo terreno pedregoso e escorregadio. Precisavam esconder-se entre as rochas. Já estavam à uns duzentos metros da estrada, se esconderam atrás de um grande amontoado de pedras, o coração de todos estava aos pulos, quando viram o comboio de quatro carros passar pela estrada. Bryan, era o que estava mais apreensivo, pois se preocupava com ele e os reféns e agora também com Rafael, que havia ficado para trás. Ele estava se torturando, se tivesse em condições teria ficado com Rafael, mas foi torturado, estava baleado e estava com uma das pernas quebradas, se sentia culpado.Rafael e Jhon rolaram o morteiro em um terreno
Alfonzo gostava do jeito tímido de Isabelle, o vestido que ele escolheu era um pouco diferente dos vestidos que ela costumava usar. Isabelle era ainda muito jovem e romântica, então suas roupas refletiam sua inocência e pureza. Ele, no entanto, queria ver como ela ficaria em um vestido "mais adulto". - Vamos almoçar, logo suas assistentes estarão aqui. Ele a convidou. -Assistentes? Isabelle perguntou confusa. - Sim, chamei algumas profissionais para te ajudar a se arrumar. Ele disse pegando em sua mão e seguindo para a mesa de jantar. Isabelle queria tirar sua mão da mão dele, mas não o fez, seguiu com ele até a mesa. Alfonzo puxou a cadeira para ela, que se sentou agradecendo com um sorriso. Após o almoço Isabelle passou o dia no quarto com as assistentes, quando anoiteceu, Alfonzo a esperava ansioso na sala. Ele estava impecavelmente vestido em seu black tie, preto, cabelos penteados perfeitamente no lugar. Sua postura ereta e altiva impunha respeito e elegância. Quan
Isabelle não conhecia Vincenzo, ele estendeu a mão e ela a pegou gentilmente. Alfonzo não gostou nada. - Mas de onde o senhor me conhece? Isabelle perguntou curiosa. -Infelizmente não te conhecia pessoalmente, mas conheço seu pai, seu irmão e a conhecia apenas por fotos e se me permite dizer, você é muito mais bonita pessoalmente. - Já terminou? Onde está sua namorada? Alfonzo perguntou a Vincenzo, se aproximando de Isabelle e abrançando sua cintura. - Estou sozinho, seus pais ainda estão em Berna? Vincenzo perguntou a Isabelle, ignorando Alfonzo. - Sim. - Preciso fazer-lhe uma visita para falarmos de "negócios". Quando ele disse negócios estava se referindo a um provável acordo de casamento. Isabelle sabia do que ele estava falando e se sentiu incomodada. - Isabelle está comigo Vicenzo, fique longe dela! Alfonzo disse, se colocando na frente de Isabelle. - Pare os dois! Vocês falam como se eu não estivesse aqui. O que vocês pensam que sou? - Uma jóia, Vincen