Não muito tempo depois um dos homens da casa veio até o portão e falou com eles. Ele estava perguntando porque eles haviam voltado. O francês pensou rápido e disse que o carro começou a dar problema. Então o homem abriu o portão. Quando ele se aproximou da porta da camionete, Rafael desceu e o pegou, quebrando seu pescoço, ele e o suíço pegaram o corpo e o despiram para usar a túnica. Arrastaram o corpo do homem e o deixaram em um canto perto de um monte de escombros. Os três seguiram rumo a casa enquanto os outros três ficaram na retaguarda do lado de fora à procura de outra possível entrada. Um dos franceses subiu no telhado, com a ajuda do canadense.Rafael e o suíço foram pela direita, os outros dois franceses pela esquerda, precisavam eliminar todos os homens que estavam de prontidão do lado de fora. A ação poderia levar a noite toda, tinham que agir com cautela, um tiroteio poderia matar os reféns, ninguém sabia quantas armas e nem ao certo quantos eram os terrori
Usando as paredes como escudo eles começaram a adentrar na casa, e invadiram os cômodos. Em um deles Rafael achou um deles tentando falar a um rádio amador, Rafael o pegou pelo pescoço e o arrasantou fazendo dele um escudo. - Diga onde estão os reféns? Rafael tentava falar com ele em inglês. O homem pronunciava um monte de palavras na sua língua, Rafael procurou o francês, precisava saber o que o homem estava falando. Quando Rafael entrou em um dos muitos cômodos que haviam, foi recebido com tiros, ele tentou revidar e proteger o homem, mas ele foi atingido, Rafael ficou frustrado, precisava de informações. Ele soltou o homem o encostando na parede e usando sua pistola, atingiu o homem que atirava contra ele de trás de uma mesa virada. O canadense passou por Rafael e deu a ele uma pequena granada. - Tome acabe com isso logo, economize munição, vamos precisar. Ele disse, seguindo seu caminho. Rafael usou os dentes para tirar o pino, jogou a granada e se escondeu atrás
Rafael e o canadense, Jhon era seu nome, correram pelo vale enfrentando o terreno irregular e cheio de pedras e o vento frio que açoitava seus rostos. Seguiam o rumo, apenas com a claridade da lua, não podiam usar lanternas ou os veriam de longe. A camionete com Bryan e os reféns, seguiu pela estrada até uma certa altura, depois tiveram que deixá-la e seguir pelo terreno pedregoso e escorregadio. Precisavam esconder-se entre as rochas. Já estavam à uns duzentos metros da estrada, se esconderam atrás de um grande amontoado de pedras, o coração de todos estava aos pulos, quando viram o comboio de quatro carros passar pela estrada. Bryan, era o que estava mais apreensivo, pois se preocupava com ele e os reféns e agora também com Rafael, que havia ficado para trás. Ele estava se torturando, se tivesse em condições teria ficado com Rafael, mas foi torturado, estava baleado e estava com uma das pernas quebradas, se sentia culpado.Rafael e Jhon rolaram o morteiro em um terreno
Alfonzo gostava do jeito tímido de Isabelle, o vestido que ele escolheu era um pouco diferente dos vestidos que ela costumava usar. Isabelle era ainda muito jovem e romântica, então suas roupas refletiam sua inocência e pureza. Ele, no entanto, queria ver como ela ficaria em um vestido "mais adulto". - Vamos almoçar, logo suas assistentes estarão aqui. Ele a convidou. -Assistentes? Isabelle perguntou confusa. - Sim, chamei algumas profissionais para te ajudar a se arrumar. Ele disse pegando em sua mão e seguindo para a mesa de jantar. Isabelle queria tirar sua mão da mão dele, mas não o fez, seguiu com ele até a mesa. Alfonzo puxou a cadeira para ela, que se sentou agradecendo com um sorriso. Após o almoço Isabelle passou o dia no quarto com as assistentes, quando anoiteceu, Alfonzo a esperava ansioso na sala. Ele estava impecavelmente vestido em seu black tie, preto, cabelos penteados perfeitamente no lugar. Sua postura ereta e altiva impunha respeito e elegância. Quan
Isabelle não conhecia Vincenzo, ele estendeu a mão e ela a pegou gentilmente. Alfonzo não gostou nada. - Mas de onde o senhor me conhece? Isabelle perguntou curiosa. -Infelizmente não te conhecia pessoalmente, mas conheço seu pai, seu irmão e a conhecia apenas por fotos e se me permite dizer, você é muito mais bonita pessoalmente. - Já terminou? Onde está sua namorada? Alfonzo perguntou a Vincenzo, se aproximando de Isabelle e abrançando sua cintura. - Estou sozinho, seus pais ainda estão em Berna? Vincenzo perguntou a Isabelle, ignorando Alfonzo. - Sim. - Preciso fazer-lhe uma visita para falarmos de "negócios". Quando ele disse negócios estava se referindo a um provável acordo de casamento. Isabelle sabia do que ele estava falando e se sentiu incomodada. - Isabelle está comigo Vicenzo, fique longe dela! Alfonzo disse, se colocando na frente de Isabelle. - Pare os dois! Vocês falam como se eu não estivesse aqui. O que vocês pensam que sou? - Uma jóia, Vincen
Bryan não queria atrasar o grupo.- Vamos, você fez muito por eles, não é nada demais revesarmos e te levar. Disse um dos reféns.Com muita dor, Bryan se deitou na maca, improvisada, e o arrastaram, de tempos em tempos trocaram o posto. Bryan não disse nada, mas ao passar sobre as pedras estavam fazendo com que seu ferimento sangrasse.Dada altura ele já não estava aguentando a dor.- Seria bom que fossem dois na frente, dois que consiga andar mais rápido e peça para virem nos encontrar. Bryan disse.- Não é uma má ideia, você sabe se estamos muito longe? Perguntou um dos franceses.- Não, coisa de uns dois ou três quilômetros da fronteira, já não encontraremos gente deste lado. Se seguimos certo, a base italiana que viria nos socorrer deve estar por perto. Bryan disse, sua voz já estava fraca e a cor de seus lábios também estavam sumindo.Isabelle no jantar enfrentava os olhares de Fanny.Alfonzo também percebeu e não deixou Isabelle sozinha em nenhum momento.Depois do jantar, todo
Já na mansão, Alfonzo abriu a porta do carro para Isabelle, que saiu do carro caminhando diretamente para dentro, ela estava cansada.- Quer tomar alguma coisa? Ele perguntou enquanto fechava a porta da mansão.- Não, estou cansada e acho que bebi demais por hoje. Isabelle disse.- Tudo bem, vou subir com você, também estou um pouco cansado. Alfonzo disse.Isabelle entrou no quarto, tirou a roupa e nem tomou banho, apenas lavou o rosto e soltou os cabelos depois de colocar o pijama.Pela manhã Isabelle acordou e tomou um banho e desceu as escadas depois de colocar uma roupa confortável.Ela viu Alfonzo dormindo no sofá, passou pela sala de forma silenciosa para não acordá-lo.Seguiu em direção a cozinha, estava com fome achou que ia encontrar algumas das empregadas, mas não havia ninguém.Ia voltar para o quarto, mas estava com muita fome, então abriu a geladeira, pegou ovos e leite para fazer panquecas.Alfonzo deitou em sua cama depois que tomou um banho, mas não conseguia pegar no
Alfonzo ficou muito satisfeito. - Como ele está? Vou avisar a família, o pagamento de vocês envio assim que vê-lo. Ele Louis. Logo que desligou o telefone ele ligou para Isabelle. Edgard também assim que desligou o telefone contou a Alana e pediu uma UTI aérea para buscar Bryan e traze-lo para Zurique. Queria o filho perto dele. Isabelle estava dormindo quando ouviu seu celular tocar, ela o atendeu ainda sonolenta. - Alô? Ela atendeu o telefone, assim que alcançou da mesa de cabeceira. - Isabelle? Estava dormindo? - Alfonzo o que aconteceu? Isabelle perguntou preocupada. - Conseguimos trazer seu irmão de volta! Ele está na Itália agora. Alfonso disse animado. -Você está falando sério? Encontraram Bryan Isabelle estava muito feliz. Ela ainda estava no telefone quando bateram na porta, ela correu até a porta para ver quem era. Pelo olho mágico viu que era Tony, ela se assustou, pois ele nunca havia subido até o seu apartamento. - Tony o que aconteceu? Ela perguntou a