Os dois ficaram se olhando e Alfonzo achou que aquele jogo era muito perigoso.Ela brincava com ele porque estava segura que ele, mais velho e amigo de seu pai não faria nada.Ele estava certo, Isabelle já sabia que Alfonzo tinha feito o acordo com seu pai, então ele tinha que se manter na linha sob pena de gerar um conflito entre os clãs.Ela não tinha experiência no que se referia a romance, mas Isabelle sempre foi “ atentada”, ela gostava de provocar seus amigos, era por isso que na infância ela e Rafael viviam em pé de guerra.Ela era divertida e inteligente, isso fazia dela uma garota interessante, mesmo inexperiente sua inocência e timidez a deixavam muito charmosa.Isabelle achou que estava indo longe demais na provocação, quando sentiu seu coração se acelerar e suas mão começarem a suar.Ela fez menção de descer, então Alfonzo a colocou no chão.- O chá vai esfriar. Ela disse, assim que ela tocou o chão.- Vamos sentar a mesa, venha. Ele a chamou pegando o pequeno bule de chá
Isabelle não sabia o que fazer, ficou imóvel olhando para o telefone tocar, até que voltou a si e deslizou o dedo na tela, encerrando a chamada. - Não é nada importante! Vamos tomar o café, já estamos atrasados! Estou ansiosa para conhecer os lugares onde vai me levar. - Termine seu café com tranquilidade, teremos tempo. Alfonzo disse, mas já não estava tão animado quando antes. Ele teve um pressentimento que quem estava ligando para ela era Rafael. Ele não sabia ao certo qual era a natureza do relacionamento dos dois, mas antes mesmo dele falar com Edgard ele investigou alguns aspectos sobre a vida de Isabelle. Alfonzo era da máfia, era óbvio que ele faria esta investigação, mesmo que fosse superficial. Ele sabia em que universidade ela estudava, sabia que ela tinha poucos amigos, desde a época em que vivia em Berna, ele descobriu também a ligação dela com Rafael. Ele sabia que Luigi, pai de Rafael, era o braço direito de Edgard, logo era normal que os dois se conhecess
Isabelle e Alfonzo depois que saíram do restaurante voltaram para o hotel. Ela ao chegar no quarto pegou o celular e ficou pensando se devia ou não mandar uma mensagem para Rafael, estava sentindo sua falta. Alfonzo ficou pensando em Isabelle, em sua mente ele repassava os momentos vividos com ela. Para ele, ela era uma candidata perfeita à esposa. Era Alegre e inteligente, além disso ela era muito bonita, claro que o casamento para os chefes dos clãs não se baseava somente nisso, existia sim um acordo entre eles. Mas era muito melhor se a candidata à esposa fosse alguém agradável, que era o caso dela. A princípio, Alfonzo não gostava muito da ideia de ter que se casar apenas por questões do clã. Como todo jovem, ele pensava em se casar com alguém por quem fosse apaixonado, mas para a posição que ocupava isso não era possível. Todavia quando ele soube que a pessoa em questão era Isabelle ele até que achou interessante a proposta. Em Londres, Rafael em sua cama també
Isabelle foi puxada para a cama e teve seus lábios tomados. Assustada, ela se desequilibrou caindo sobre Alfonzo que a abraçou enquanto a beijava. Algo crescia dentro dela, que tentava sair usando os braços, mas ele era muito mais forte que ela. Alfonzo insistia no beijo mesmo ela tentando sair, ele se virou sobre ela e ajeitou o seu corpo sob ele. O coração de Isabelle batia forte e acelerado, uma sensação de calor atingiu seu corpo, por um momento ela acabou se entregando ao beijo, sua mente sumiu e ela só o acompanhou. Quando recobrou a razão usou suas mãos para tentar se afastar dele. Alfonzo ficou fora de si quando ela tocou peito e ombros com suas mãos pequenas e delicadas. Alfonzo estava ardendo de desejo, ele tinha se segurado até então, ele usou suas mãos para segurar os pulsos dela os elevando acima de sua cabeça. Ela já estava sem fôlego, então Alfonzo deu-lhe uma trégua. -Me desculpe, não pude resistir! Seu cheiro me embriaga. Ele disse em seu ouvido.
Isabelle não tinha certeza se devia fazer outra viagem com ele, o passeio e a companhia foram muito bons, mas ela poderia ser mal interpretada. Se ficasse muito próxima dele, ele e seu pai poderiam achar que ela estava de acordo com o casamento arranjado e ela não estava. - Vamos ver, se eu puder, combinamos, ok? Ela disse, para não parecer mal educada. - Claro. Ele disse, um pouco desanimado, achou que ela não tinha intenção de ir. - Até mais e obrigada. Isabelle disse, pegando a mala e entrando na sala de desembarque, ela sentiu um aperto no peito enquanto caminhava devagar, ficou com pena de Alfonzo. Ele estava parado vendo a imagem da linda garota ganhando distância. De repente ele a vê parar. Isabelle olha para trás e vê Alfonzo parado com um semblante triste, então ela deixa sua mala e volta correndo em sua direção. Quando se aproximou o abraçou com entusiasmo. - Obrigada, me diverti muito, você foi incrível. Ela disse. Alfonzo, feliz, a abraçou levant
Isabelle não entendia qual era o receio dele, ela achava que era por que ele não a desejava como mulher, mas ela via e sentia como ele ficava quando estava com ela.- Estou pedindo. Rafael, com um pouco de receio, colocou a mão sobre seu seio esquerdo e sentiu o quão forte batia seu coração, ele se inclinou e tocou seus lábios aprovundou o beijo e a medida que seu desejoa aumentava ele deslizava a mão sobre o corpo dela.Isabelle começou a puxar a camiseta dele, queria tirá-la, ele a ajudou ela sorriu mordendo o lábio inferior quando encarou seu corpo.- Porque você me tortura assim? Ele perguntou, enquanto beijava seu pescoço.- Você acha que estou te torturando? Me leve pro quarto, estou pronta. Ela disse queimando de desejo.Ele se afastou ao ouvi-la falar, aquelas palavras o trouxe de volta a realidade.- Não posso fazer isso Isabelle, não agora.- Porque não? Ela começou sentir um aperto no peito.- Preciso falar com seu pai. Ele disse saindo de cima dela.- Porque? O corpo é me
Alfonzo voltou para Marselha em seus pensamentos, só tinha uma coisa: "Isabelle", ele até podia acelerar as coisas para o casamento, mas temia que ela o rejeitasse. Sua intenção era que ela se casasse com ele de bom grado, mas caso isso não acontecesse ainda assim se casaria com ela, não estava disposto abrir mão dela. Ele chegou no meio da madrugada, subiu as escadas e parecia ouvir a voz dela pela casa. A caminho de seu quarto ele parou em frente ao quarto onde ela ficou hospedada, ele abriu a porta devagar, caminhou até a cama, o perfume dela ainda estava nas roupas de cama. Ele tocou os lençóis como se pudesse senti-la, tirou seu casaco e sapatos, se deitou na cama, fechou os olhos relembrando os bons momentos que passou com ela, adormeceu. Isabelle e Rafael acordaram já passavam das dez da manhã, nenhum dos dois foram para a aula, passaram o dia juntos. Em Berna, as coisas não estavam muito tranquilas, Edgard e Alana estavam aflitos já haviam muitos dias que não tinham not
Rafael terminou de ajeitar sua mala, fez algumas ligações para seus antigos amigos da época que esteve servindo. A caminho do aeroporto ele ligou para Isabelle. - Se cuide! Não saia de casa sem Tony, fique longe do Bellini. Volto em alguns dias. Isabelle não compreendeu o que ele queria dizer com isso. - Volta de onde? Onde você vai? Ela perguntou sem entender. - Preciso resolver algumas coisas quando voltar, te explico tudo. Ele disse desligando, estava chegando no guichê para comprar a passagem. Isabelle ouviu quando a chamada foi encerrada, ela olhou para o celular com um aperto no coração, algo lhe dizia que alguma coisa estava acontecendo. "Será que Rafael foi falar com seu pai sobre os dois?" Ficou pensando. Ela ficou feliz, mas também preocupada e se seu pai não aceitasse e isso gerasse um conflito entre sua família e a família de Rafael? Isabelle se sentiu perdida e deprimida, não sabia o que fazer se devia ligar para sua mãe e pedir ajuda. Rafael che