Olá queridos leitores, mais um capítulo, não consegui deixar recadinho nos anteriores. Vamos lá, esta estória se passa na toscana, se tiver curiosidade podem pesquisar sobre as cidades maravilhosas desta região. Aproveito para deixar também algumas músicas para a trilha sonora. Tiziano Ferro - Imbranato Eros Ramazzotti- Estoy Pensando En Ti Peppino di Capri-Champagne
Era uma casa grande com um amplo jardim, janelas altas de vidro por onde os raios do sol da tarde entravam e eram parcialmente filtrados pelas cortinas brancas.- É linda! Alana estava encantada com a casa.Os móveis eram de muito bom gosto, tudo na casa era nas tonalidades pasteis, a casa era alegre e emitia uma sensação de paz.- O que achou? Devo ficar com a casa? Edgard perguntou.- Sim, se te agrada acho que deve ficar com ela, é alegre diferente da sua que está sempre fechada e escura. Ela disse, achava que Edgard precisava pelo menos passar alguns dias em um lugar mais alegre e ensolarado.- Então está bem, ficarei com a casa. Ele disse satisfeito.Os dois deram mais uma volta pelos cômodos, no fundo da casa havia um pequeno pomar, Alana correu feliz e apanhou algumas amoras. Ela ofereceu a Edgard que recusou, as colocou na boca, depois chupou as pontas dos dedos para limpa-los do suco da amora.Aquele gesto, observado atentamente por Edgard, o fez ter pensamentos de luxuria
Sorrindo como uma criança. – Será que tem carrossel?- Eu acredito que sim, vamos lá conferir.Ela caminhava apressada dado seu entusiasmo e Edgard teve que acelerar sua cadeira para acompanhá-la.Quando chegaram próximo, a alegria de Alana murchou. O parque estava fechado.- Que pena. Ela disse.Edgard ficou comovido, olhou para o parque e pôde ver um vigia do lado de dentro do alambrado.- Fique aqui, volto já. Ele disse a ela.Edgard foi até a beira do alambrado e o vigia foi falar com ele, tudo isso foi assistido por Alana. Em poucos minutos o portão do parque se abriu.- Entre senhorita. O vigia disse educado e logo outras pessoas que trabalhavam no parque começaram a surgir.Alana olhou para Edgard desconfiada.- Vá! Ele disse a ela agitando a mão para que entrasse.Alana caminhou depressa até o carrossel que estava todo iluminado, Edgard seguiu-a de longe.Alana parou diante da bilheteria e começou a procurar em seus bolsos trocados para os ingressos.Uma moça gentil apareceu e
Alana se entregou às carícias de Edgard, realmente a noite não tinha terminado e ela queria mais, ela queria ser mais uma vez amada por ele.Edgard tirou sua camisa e a blusa dela.Ela o ajudou com sua calça, o toque delicado dela em sua pele, deixava Edgard ainda mais excitado, ela era sempre gentil e calma.-Venha aqui. Ele a chamou para seu colo.Alana fez como ele falou, sempre obediente.Ela soltou um gemido baixinho no ouvido dele, quando se encaixou nele e o sentiu dentro dela.Ele a beijava e acariciava suas costas e seios. Os cabelos agora soltos roçavam o braço dele quando ele tocava suas costas.Edgard começou movimentar, gentilmente, o quadril dela e aos poucos ela foi aumentando o ritmo, seu coração estava acelerado, ele podia sentir, quando tocava seu peito.Quando percebeu que ela estava próximo de seu clímax, ele a ajudou com os movimentos e ela chamou seu nome na hora H, enquanto se debruçava sobre o ombro dele ofegante.Edgard não conseguia descrever esta emoção, e
Alana desceu sem entender nada e ele saiu cantando pneu, ela com medo entrou na lojinha e logo viu o carro preto passar. O coração de Alana estava quase saindo do peito, um nó se formou em sua garganta, estava com medo por Edgard. Um senhor veio até ela. – O que deseja? Ele perguntou gentil. O lugar era simples, um balcão de madeira muito antigo, com vidros na frente, tinha desde aviamentos para costura até martelos e panelas penduradas no teto. - Nada, obrigada, só estou esperando meu marido. Ela disse, se aproximando, cautelosa, da entrada. Vendo-a, que parecia aflita. – Quem é seu marido? O senhor perguntou. Alana pensou um pouco se devia dizer a verdade ou não, mas resolveu dizer. – Edgard. - Edgard? Não conheço muitos Edgards, você fala de Edgard Curioni? - Sim, o senhor o conhece? Ela perguntou sem saber se estava fazendo a coisa certa. - Sim, venha, não é bom que fique aqui, vou pedir, a minha senhora, que te sirva um chá. O senhor a levou para dentro, a casa era modes
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz
Depois de um tempo, já não tinha mais lágrimas e então pensou “ Rodrigo e meu pai virão me procurar”.Na verdade, não estavam nenhum dos dois.Rodrigo ainda estava no hospital com Michele.Seu pai estava em casa, furioso por ela não ter aparecido ao casamento, para ele a culpa de Rodrigo não ter aparecido era dela. Leticia e Luiza colocavam mais “lenha na fogueira”.- Sempre te disse que você a mimou demais! Era para Leticia se casar com Rodrigo e agora nossos negócios estariam salvos.- Ele escolheu Alana, não fui eu quem decidiu. Disse Enzo, pai de Alana.Desde que a mãe de Alana faleceu, Enzo deixou Alana de lado.Em menos de dois meses Luiza veio morar em sua casa, grávida de Leticia. Desde então a vida de Alana se tornou um tormento, só tinha paz quando estava fora de casa.Alana estava com fome, não havia comido nada o dia todo, de manhã estava ansiosa, depois não almoçou pois queria estar perfeita no vestido, esperava comer na recepção do casamento, logo que a cerimonia termina