Margarida penas tirou a foto e voltou para o pátio, avisou também para as outras empregadas que não entrassem na casa.Alana e Edgard conseguiram passar um bom tempo juntos sem nenhuma briga ou mal-entendido, ela nem se lembrou que estava chateada com ele na noite anterior, o clima entre os dois estava muito bom.O Aroma da comida invadiu a cozinha.- Experimente. Ela estendeu a ele uma colher com o molho.- Está ótimo! Não sabia que era tão boa cozinheira. Ele disse.- Jamais imaginei que Edgard Curioni gostava de cozinhar. Ela disse rindo.Giovana que havia se levantado, àquela hora, circulava pela casa de camisola quando ouviu vozes e risos vindo da cozinha.Depois que ouviu o que Alana disse, ela que estava encostada da porta disse: - Ele sempre gostou de cozinhar, não é Edgard?Os dois foram trazidos de volta a realidade quando ouviram a voz de Giovana.Alana ficou acanhada e também se sentiu uma idiota.- Já está pronto vou chamar Margarida para envazar o molho. Ela disse indo p
Edgard deu uma gorjeta generosa para o atendente, antes ele havia conseguido três peças das joias da mãe de Alana, agora tinha conseguido mais uma.“Elas foram espertas, distribuíram as jóias para não serem pegas”. Edgard pensou ao sair da joalheria com um bracelete simples.Edgard estava monitorando todos os passos do pai de Alana, ele o estava cercando nos negócios.Com Rodrigo ele foi mais agressivo, Enzo era pai de Alana, ele queria castiga-lo, mas não podia exagerar, ela podia ficar chateada.Quando chegou na mansão, Alana estava no jardim colhendo margaridas e amores perfeito, tinha em suas mãos um belo buquê.- O que faz aqui? Ele perguntou a ela se aproximando.- Nada, as flores estavam tão bonitas que resolvi fazer um buque. Ela ainda estava um pouco chateada.- Está muito bonito. Ele disse lhe estendendo uma caixinha.- O que é isso? Ela deixou o buque no chão e depois pegou a caixa.Ela olhava para ele com olhos confusos. – Você não pode ficar me comprando com presentes, n
Ela foi no carro com Edgard, ele a deixou na floricultura e foi para o cassino, era lá que ele e Luigi “resolviam” os problemas.- Conseguiu encontrar os credores de Enzo? Ele perguntou a Luigi.Luigi entregou a ele uma lista.- É um bocado de gente, temos os contatos? Edgard disse enquanto analisava os nomes da lista.- Alguns sim, mas não é difícil conseguir os outros.- E os Panini? Já está pronta a execução da dívida que compramos?- Sim, quando quiser é só pedir para executar.- Vamos fazer isso pessoalmente.Luigi e Edgard saíram juntos e foram até a empresa Panini.Rodrigo estava às voltas atrás de investidores, precisava levantar dinheiro, as contas estavam vencendo e a produção também tinha caído por falta de fornecedores de grãos.A empresa de Rodrigo era do ramo alimentício, Edgard tinha ações e estava envolvido em diversas atividades, desde o ramo alimentício até construção civil, mas sua principal atividade além dos cassinos eram as vinícolas.Quando chegou na recepção,
Rodrigo tapou a boca de Alana com a mão, para que ela não gritasse, ela o mordeu.Ele a empurrou, Alana se desequilibrou e caiu sobre a mesa, achou um de seus estiletes sobre a mesa o pegou e apontou para Rodrigo.- Saia! Fique longe de mim, esqueça que existo, não tenho nada a ver com você, não quero saber da sua vida! Não quero te ver nunca mais, desapareça! Ela gritou, estava com muita raiva.Rodrigo saiu batendo a porta, desceu as escadas e ao passar pelas prateleiras onde estavam as flores ele as jogou no chão.Do escritório, ainda tentando se recuperar, Alana ouviu o barulho e correu para ver o que tinha acontecido.Judite estava juntando as flores no chão.- Me desculpe! Alana disse a ela se abaixando para ajudá-la.Neste momento Luigi chegou na porta da loja, Edgard o havia mandado buscar Alana para que almoçassem juntos.- Não posso ir, mas não diga nada a Edgard, não vai me deixar trabalhar.- O que houve? Ele perguntou.- Foi o ex... Judite ia dizer que Rodrigo fez aquilo,
No quarto Alana estava se trocando, não achou que Edgard chegaria àquela hora.Ele abriu a porta e entrou. – Que bela visão! Ele disse sorrindo e indo em direção a ela.- Você chegou cedo. Ela disse tentando se esconder atrás da porta do guarda-roupas.- Quer que eu volte? Ele perguntou um pouco aborrecido.- Não é isso, só achei que viria mais tarde. Ela disse isso levantando os braços para colocar o vestido.Edgard que a observava com seus olhos atentos, notou uma marca vermelha em sua cintura.- O que foi isso? Ele se aproximou dela pegando seu braço.- Não foi nada. Ela disse querendo terminar de se vestir.- Como nada? Essa marca, Edgard tocou a marca.- Aiii. Alana afastou a mão dele, estava doendo. – Bati na mesa, só isso.Edgard se afastou, sabia que era mentira.- Não minta para mim! Não gosto de mentiras. Além disso, sempre fico sabendo das coisas.- Não precisava mentir se você não fosse tão tosco! Ela desabafou.- Como é? Ele se sentiu ofendido.- Se prometer que vai deixa
Edgard insistiu mais um pouco, Alana gemeu baixinho e fez uma cara de dor, ele podia vê-la sob as luzes que entravam pela janela. - Olhe para mim. Ele pediu. Alana com a face queimando, o coração aos pulos olhou-o nos olhos, aqueles olhos negros como a noite. - Você já fez isso, não fez? Ele perguntou a ela. Alana estava envergonhada, mas ela queria ficar com Edgard, mesmo que o casamento não fosse real, ela queria experimentar aquela loucura, que era estar nos braços dele. - Não. Ela respondeu diretamente, ele ia saber de qualquer jeito. - Você está brincando comigo não está? Ele perguntou, mas viu que não, quando viu seus olhos verdes brilhantes e uma lágrima correr no canto de seu olho. - Não acredito nisso! Edgard disse saindo de cima dela, enquanto caçava sua calça. - Me desculpe. Ela disse chorando. - A culpa não é sua, se vista. Ele disse, indo para sua cadeira e depois para o banheiro. Precisava de um banho gelado. Alana se vestiu depressa, estava envergonhada. No b
Leticia ficou sem reação diante da ação de Edgard em beijar Alana na frente de todos.- Vamos você deve estar com fome. Ele disse abrindo a porta para ela.Quando Edgard soltou Alana, ela estava sem folego e o olhava com a face corada.Os dois almoçaram juntos, mas não tocaram no assunto sobre a noite anterior.- Preciso ir a Florença e gostaria que fosse comigo, se não quiser ir, tudo bem. Ele disse, colocando um pedaço de carne no prato dela.Alana ficava emocionada toda vez que ele fazia isso, geralmente as pessoas tiravam coisas dela.- Se você quer que eu vá, posso pedir uma folga, adianto o trabalho e está tudo bem. Ela disse.- Está certo, não decidi a data, mas ainda será esta semana.Na verdade, ele sabia quando seria, mas Edgard era cauteloso, toda vez que ia viajar não dizia a ninguém por motivos de segurança.Ele a deixou na floricultura e quando estava indo para o cassino o telefone de Marcelo tocou, era Luigi.- Luigi, disse que o rapaz da joalheria conseguiu convencer a
Edgard abriu a porta do quarto e Alana já estava deitada, ele achou que ela ainda estava acanhada por causa da noite anterior. - Você já jantou? Ele perguntou depois que saiu do banho. - Não estou com fome, estou cansada. Ela disse. - Sobre ontem.... - Não tem nada a ver com ontem, vá jantar. Esqueça aquilo. Ela disse de costas para ele. Edgard achou que Alana estava estranha, mesmo que estivesse acanhada pelo ocorrido na noite anterior, ele desceu para jantar e o segurança de Alana estava o esperando. - Ainda não foi para casa? Edgard perguntou a ele. - O senhor falou com sua senhora? Ele perguntou, não queria ser ele o que ia dar a notícia que Enzo agrediu Alana. - Tem alguma coisa que preciso saber? Edgard já estava ficando ansioso. - O pai da senhorita, foi até seu local de trabalho e ele a agrediu. O homem disse. Edgard nem disse nada apenas se dirigiu para o elevador. A porta do quarto foi aberta com um baque. Alana se assustou, se sentou na cama com o coração aos pu