Nada melhor do que o álcool para colocarmos para fora tudo aquilo que por vezes não temos coragem de falar. César Augusto e Jean já estavam no Bar que marcaram de ir a noite. Eles já haviam tomado algumas garrafas de bebidas e agora César se lamentava por ter deixado Cláudia. -você não perdeu ela meu amigo, pode ir atrás dela a qualquer momento, eu tenho certeza de que vocês serão muito felizes juntos. _Eu não posso fazer isso, eu mesmo disse a ela que me esquecesse e vivesse a vida , eu não posso chegar la como se nada tivesse acontecido, não seria justo com ela. -Mais ela vai te entender, eu tenho certeza disso. _Eu troquei ela por uma vingança, eu não fui forte o suficiente e me deixei levar por um dio e agora que eu consegui realizar minha vingança eu não estou feliz, vivi por vingança e o que eu consegui com isso? Não tenho mais nada, eu perdi tudo, até ela. _Acho que já bebemos demais, vou chamar um táxi para nos deixar em casa___Disse Jean. Assim fizeram, o táxi deixou ca
César Augusto e Cláudia decidiram que passariam um tempo no Rio de Janeiro e outro tempo na fazenda, até que os negocios se estabilizem, quando estiver tudo em ordem, eles vão morar na fazenda, aonde tudo começou.Ao sair do restaurante, ele levou ela até a casa dos pais dele, César Augusto a apresentou como namorada e explicou a eles toda a situação na qual ele passou e que é graças a Cláudia que ele está vivo, pois ela o salvou da morte e o salvou do seu passado de dor.A mãe de César Augusto gostou de Cláudia desde o primeiro segundo que a viu, o pai dele depois de reclamar da atitude do filho tambem a agradeceu por ter cuidado do seu filho problemático.Cláudia se sentiu muito confortavel com os pais dele, ela nunca tinha imaginado como seriam os pais de César Augusto, ele tamém não havia falado muita coisa sobre eles.Agora o que o futuro os reserva, ainda não sabemos, não existe um viveram feliz para sempre, não é assim a vida e nem o amor, a realidade é mais complicada, vivemo
Nada na vida é por acaso, Cláudia sabe disso, daquele fatídico encontro, nasce uma grande e avassaladora paixão, repleta de enganos, desilusões e tristezas. César Augusto foi cercado por três carros a caminho de sua casa, seria uma armadilha do seu inimigo para tirar-lhe a vida. Seu carro foi alvejado por tiros, se não fosse a forte blindagem, ele e todos os passageiros teriam morrido na hora, como uma armadilha do seu opositor e do destino, seu carro virou sucata e foi arrastado até um penhasco em uma estrada quase que abandonada, naquele dia, uma forte tempestade se alastrou e a chuva teimava em cair, enquanto que ele ferido ,lutava por sua vida. Um dia chuvoso fez com que Cláudia mudasse sua rota de volta para a sua fazenda Sol Nascente. Devido aos fortes ventos e a enxurrada, um grande árvore tombou tomando a estrada , a obrigando a ir pelo caminho da montanha, seu Jipe, fiel companheiro, conhecia bem aquele terreno íngreme e de solo arrenoso, embora não gostasse daquele camin
Cláudia colocou bastante força e quando sentiu sua perna desprender ela a puxou rapidamente de debaixo do banco. -Você já escalou alguma vez? Ela perguntou ao sobrevivente e ele respondeu que não. _pois hoje será a sua primeira oportunidade de escalar e sua única possibilidade de sobreviver. Falou ela, tirando seus equipamentos de segurança e colocando no sobrevivente enquanto lhe explicava a situação onde se encontravam: -Acima de nós são apenas 4 metros de altura, você terá que escalar, mais isso não é o único problema, o terreno está escorregadio devido a chuva, os galhos não vão aguentar o nosso peso e se isso acontecer ,abaixo de nós são mais de 10 metros de queda, ninguem sobreviverá a isso se acontecer, eu sei que é cruel eu dizer isso para voce devido a situação em que está, mais teremos que deixar os corpos de seus companheiros no carro. Esperando uma reação mais desesperada Claudia se preparou para discutir com o cara caso ele não entendesse a gravidade da situação, po
-O que está acontecendo? Quem é esse rapaz e como ele ficou ferido? -Agora não Bah, me traga água limpa, toalhas e meu kit de primeiros socorros, traga uma garrafa de bebida, da mais forte que tiver aqui e leve para o quarto de hóspede onde esta o ferido. Enquanto você me trás isso, eu vou pegar uma muda de roupas de meu pai e levarei para ele se trocar. A mulher que se chamava maria, mais era apelidada carinhosamente de Bah, vestia um longo vestido, seus cabelos longos trançados e calçavas chinelas de dormir, fez o que Cláudia havia lhe pedido. Cláudia pegou a muda de roupas e foi até o quarto aonde se encontrava Cesar Augusto. -Patroinha, o que faremos com ele? Não sabemos nada dele e aquelas feridas de balas, ele pode ser perigoso, não é melhor chamar logo a polícia e eles cuidarem dele? O que fez já foi suficiente, ele não é problema seu. Questionou preocupado o homem mais novo chamado Josué ´. -Meu filho tem razão, não é melhor... -Ele está ferido, a única pessoa que corre
Quando ela saiu do quarto, estando agora sozinho, ele discou alguns números de telefone e uma pessoa ao outro lado da linha atendeu: -Alô ! _Paulo, sou eu,Cesar Augusto! -Chefe, o senhor está bem, o que aconteceu, estávamos vasculhando a cidade e não encontramos o senhor. -Eu fui emboscado, atiraram contra o meu carro e depois o arrastaram com nós dentro até um penhasco. Eu conseguir sobreviver, mais os outros não, eu fui baleado no ombro, tive um ferimento na perna e alguns hematomas, mais estou vivo, armaram para mim. -Será que foi serviço dos homens de Matteo? -Sim, eu acredito que talvez tenham sido eles, mas não tenho certeza, quero que investigue direito isso, quem fez isso terá que pagara caro, meus seguranças e meu motorista viraram cadáveres, não deixarei que os culpados saiam impunes. -Como sobreviveu? Aonde o senhor está? Eu irei imediatamente buscar o senhor? _Eu estou bem melhor agora!Uma moça me salvou e cuidou dos meus ferimentos, vou passar a noite aqui, uma for
-Acredite! A polícia não poderá me ajudar muito. -Como não? eles são a Lei! _Nem sempre a Lei está do lado certo! È melhor não falarmos mais desse assunto. Cláudia sentiu um arrepio na espinha ao ouvir isso e disse: -Pronto, acabei! agora descanse um pouco, o dia está quase amanhecendo, eu vou voltar para o meu quarto, se precisar de alguma coisa, pode chamar, que alguém virá. Boa noite! Disse ela saindo do quarto e fechando a porta, chegando em seu quarto , ela deitou-se em sua grande cama com cabeceira de cumarú, uma madeira de cor escura, ornando com a decoração do quarto, ela ama a cor preta e vermelha, dando um ar de mistério ao ambiente, alguns dizem que essas cores fortes não combinam muito com ela, já que sua aparência é de uma pessoa meiga e delicada, no entanto, ao mesmo tempo que ela aparentasse isso, era também muito forte, corajosa, teimosa e decidida. Seus pais a criaram para que fosse independente, seu pai queria um filho varão, mais quando soube que viria uma menin
O dia amanheceu lindo, o sol já começava a raiar, como de costume o pessoal acordou cedo para lidar com as atividades do campo. Na fazenda tem muito trabalho a se fazer; ordenhar as vacas, colocar comidas para os porcos, para as galinhas, patos e colocar feno no estábulo para os cavalos. Além de cuidar dos vinhedos que se estendiam ao longo das terras da fazenda Sol Nascente. Cláudia sempre acorda cedo para supervisionar tudo junto com Antônio e Josué, Bah prepara um café da manhã bem reforçado, bolo de milho, broa, café com leite, suco e pães quentinhos, Cláudia prefere café com leite e bolo de milho ou de fubá. Mais dessa vez antes de descer para tomar o seu café, ela pegou outra muda de roupas e foi em direção ao quarto aonde César Augusto se encontrava. Quando ela entrou ele já estava sentado na cama. -Que surpresa! Falou ela olhando para ele e continuou a dizer: -O pessoal da cidade não costuma acordar muito cedo quanto a gente da fazenda. -Quem disse isso? Então sou uma exce