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Capítulo 3-Um estranho em minha casa

-O que está acontecendo? Quem é esse rapaz e como ele ficou ferido?

-Agora não Bah, me traga água limpa, toalhas e meu kit de primeiros socorros, traga uma garrafa de bebida, da mais forte que tiver aqui e leve para o quarto de hóspede onde esta o ferido. Enquanto você me trás isso, eu vou pegar uma muda de roupas de meu pai e levarei para ele se trocar.

A mulher que se chamava maria, mais era apelidada carinhosamente de Bah, vestia um longo vestido, seus cabelos longos trançados e calçavas chinelas de dormir, fez o que Cláudia havia lhe pedido.

Cláudia pegou a muda de roupas e foi até o quarto aonde se encontrava Cesar Augusto.

-Patroinha, o que faremos com ele? Não sabemos nada dele e aquelas feridas de balas, ele pode ser perigoso, não é melhor chamar logo a polícia e eles cuidarem dele? O que fez já  foi suficiente, ele não é problema seu.

Questionou preocupado o homem mais novo chamado Josué ´.

-Meu filho tem razão, não é melhor...

-Ele está ferido, a única pessoa que corre perigo , é ele, primeiro vou cuidar de seus ferimentos e depois eu mesma decido o que fazer com ele, eu não vou deixa-lo morrer.

Disse Cláudia firmemente, interrompendo o homem mais velho chamado Antônio.

_Trouxe essas roupas para se trocar. Aqui estão, é perigoso para avoce continuar com essas roupas encharcadas, precisa de ajuda para se trocar? peço aos dois homens que estão lá fora para te ajudar?

-Não precisa, eu consigo sozinho..me parece que eles não gostaram da ideia de você me trazer até aqui.

_Não se preocupe com isso, vou deixar você se trocar, depois eu volto para cuidar dos seus ferimentos.

Disse Cláudia saindo e fechando a porta do quarto.Passaram-se alguns minutos e depois de se certificar de que ele estava vestido entrou novamente no quarto.

_Aqui está menina, tudo o que você me pediu.

Disse maria ao entrar no quarto carregando uma bacia com água, toalhas e uma garrafa de vodka.

-Precisa de ajuda menina?

-você poderia preparar uma sopa quente?.

_Claro, vou lá na cozinha preparar.

-Obrigado Bah.

César Augusto vestia uma bermuda cinza e chinelos, a parte de cima estava nua, afinal de nada adiantava ele vestir uma blusa já que os seus ferimentos se localizavam no ombro. Mesmo ferido Claudia não deixou de notar o seu peitoral forte e seus ombros largos, ele era um homem muito sensual.

-Agora, eu vou limpar o local da bala, eu não tenho anestésicos, eu usei todos que tinha ontem , fui a cidade encomendar mais, só que eles chegam somente amanhã, então eu tenho essa garrafa de vodca pura, acredito que tomar alguns goles te farão amenizar um pouco das dores que você obviamente está sentindo.

-Ótimo, eu estava precisando de uma bebida forte mesmo.

Falou Cesar augusto pegando a garrafa da mão de Cláudia e despejando uma boa quantidade do liquido em sua boca. Cláudia molhou uma toalha com água e começou a secar o sangue ao redor do ferimento da bala e depois fez a mesma coisa no ferimento da perna dele. Em seguida molhou o algodão com álcool e passou sobre os ferimentos dele, estavam bastante infeccionados já, dado o tempo que se passou até o seu socorro. Cláudia sabia que não tinha como leva-lo até o hospital, a chuva ainda teimava em cair, trovões ecoavam e relâmpagos clareavam tudo.

-Você não vai me perguntar o que aconteceu para eu ficar assim?

Indagou César augusto, estranhando a calmaria e a confiança que Cláudia demonstrava sempre que ficava com ele. Outra pessoa , já o teria feito uma enxurrada de perguntas, no entanto, ela ao contrário, não o fez nenhuma. Ele também não entendia como estava deslumbrado e tão calmo com ela, apesar da dor que ele estava sentindo, seu corpo regia de uma maneira diferente quando ela o tocava.

-Todos nós temos monstros que queremos esconder, eu acredito que quando quiser ou puder me contará, além disso, o mais importante aqui, é cuidar de seus ferimentos.Que bom! Sua perna não está quebrada, mais este corte foi muito profundo, vou precisar costurar. A má notícia é que eu terei que fazer isso sem anestesia.você conseguirá suportar a dor?

-Sim... me basta apenas tomar mais alguns goles de bebida!Você poderia me emprestar um celular?Preciso falar com alguém.

Disse César Augusto, ele sabe que é necessário que seu ferimento seja tratado adequadamente. Ele estava sentado em uma poltrona de couro confortavelmente acolchoada, Cláudia estava sentada em outra poltrona em sua frente,enquanto verificava e limpava os ferimentos dele. Ela abriu o kit de primeiro socorro, pegou uma agulha e linha , jogou um pouco de álcool na ferida e começou a costurar o ferimento da perna do ferido. Um ponto após o outro, ela foi cuidadosamente costurando, enquanto que Cesar Augusto sentia a sua carne sendo espetada e puxada,ao mesmo tempo o álcool descia ardendo goela abaixo. Depois de costurar o ferimento da perna dele, Claudia foi até a cômoda, pegou um celular que estava na gaveta e entregou-o a césar augusto.

-Aqui está! pode usar este, já cuidei de seus ferimentos como eu pude.

Eles ouviram batidas na porta do quarto. Em seguida Maria entrou trazendo-lhe a sopa.

-Aqui está a sopa que me pediu menina.

_Obrigado Bah.

_Você quer mais alguma coisa?

-Não Bah, pode ir se deitar, já é tarde, deixe que eu o ajudo, obrigada.

Disse Cláudia pegado a sopa e a colocando sobre a cômoda, beijou a testa de sua baba e esta saio, deixando os dois sozinhos novamente.

-Essa sopa lhe fará muito bem, não tem ninguém nessa região que cozinhe melhor do que minha Bah..Deixe-me ajuda-lo a se servir, não acredito que consiga fazer isso sozinho com uma só mão.

Falou Cláudia assoprando a colher com sopa e a levando até a boca do enfermo. César augusto por outro lado não tirava os olhos dela. Lábios rosados, pele morena, olhos castanhos claros, sobrancelhas levemente arqueadas, essa era a visão que ele estava vendo, Claudia é uma mulher espetacularmente linda, vaidosa, apesar de trabalhar e administrar uma fazenda.

Após ele comer toda a sopa, sua salvadora colocou o pratro de volta abandeja que estava em cima da cômoda e disse:

-De barriga cheia, ferimentos tratados, agora que você está um pouco melhor, eu vou para o meu quarto, deixe-me ajuda-lo a ir para a cama.

Ela o ajudou a se levantar da poltrona e o ajudou a deitar-se.antes de sair do quarto ela falou:

-Se precisar de alguma coisa , não hesite em chamar, lá fora, em frente a este quarto, estão Antonio e Josué, eles lhe ajudaram com o que precisar.

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