cap.63.2Henry Ravenclaw Naquele dia, eu deveria ter lido o contrato, eu já sabia que aquela menina era astuta desse jeito, mas nunca pensei que ela seria capaz de algo tão baixo para me enganar.Mas naquela época quando a obriguei a assinar , acredito que ela não tenha feito na intensão de casar hoje comigo, esse não era seu plano e sim fugir do casamento, mas tudo saiu do controle.Se eu tivesse suspeitado naquela época, então eu já teria corrigido o erro.Passo por entre eles e sigo até o quarto de Scarlett, está trancada, mas não foi muito difícil arrombar a porta, ela se escondeu no canto do guarda-roupa.Mas a trago pelo cabelo a jogando na cama.— como se atreve a me enganar — pergunto e ela me encara assustada.— Henry… Eu não sei o que dizer — Murmura abaixando a cabeça com os lábios trêmulos, pronta para chorar.Mais uma vez isso me incomoda, ela é só uma menina, me sinto um monstro por tê-la tocado e tirado sua pureza, ainda estou desnorteado e frustrado.— Esse tempo todo
Capítulo 1Scarlett Mozart— Scarlett abra a porta! — Asseverou meu pai enquanto penteio meu cabelo, despreocupada para meu último dia de aula, já que meu pai decidiu me transferir de escola e me colocar na mesma escola que minha irmã mais velha, é tedioso porque em primeiro lugar eu já não estudava na mesma escola que minha irmã porque ela se faz de burra.Tenho certeza que é isso, porque Aysha antes tirava excelentes notas e de repente desandou, tira as piores notas possíveis.“E eu a odeio tanto por isso”Ela agora tem uma deficiência acadêmica terrível, criou uma paixão avassaladora por notas F e isso resultou em situações negativas para mim, meus pais pediram as professoras para me rebaixar, então eu fui duas séries a menos para que a lindona pudesse se esforçar e recuperar os anos perdidos, mas não deu certo e eles decidiram me transferir, para não ficar evidente a necessidade por atenção, de Aysha.Eu sou o que eles chamam de criança super dotada, porém injustiçada pelos meus p
Capítulo 2 Vicente (narrando)Nunca pensei que poderia ficar tão entediado rodeado de mulheres, mas quando se trata de estar em um lugar com um bando de meninas ainda dentro da fralda e mimadas me faz me sentir frustrado, porém havia algumas jovens maiores de idade, há muitas na verdade, mas é bem difícil selecionar entre uma delas, parecem não ser útil para nada, imagina se eu quiser uma mulher para usá-la na cama e depois fazer de conta que não existe, já que vou me unir a alguém vou tentar algo diferente…Estava preso em meus devaneios até perceber uma discreta curiosa, essa eu nunca vi, até onde eu sei aqui não tem nenhuma ruiva, porém havia uma me encarando bem agora com grandes olhos azulados, “uau, admito que é a coisinha mais linda que já vi hoje, seria interessante se for maior de idade, porém que menina menor de 18 usaria um batom rubro daquele jeito, ahn… odeio batons com cores tão fortes, já perdi simplesmente umas cinco camisas assim.— O que está olhando? — perguntei lh
Cap.3Scarlett Mozart.— só estava praticando violino — disse me mantendo na mesma posição relaxada a observando, aqui eu tenho que mentir , ninguém pode saber que somos irmãs, não porque eu quero, mas como já disse a lindona ali tem vergonha, então… eu vou me fazer de demente.— bom dia professor… — fez Aysha com a voz trêmula, logo percebi suas mãos nervosas que não param quietas.— Você já veio para a aula? Ainda faltam 20 minutos — disse ele meio confuso.— Eu… — tentou falar me encarando furtivamente. — estava tentando vir ajudar a separar as partituras, além disso posso escolher um violino e tentar treinar mais cedo que as outras meninas, já que toco tão mal e não consigo acompanhar — tentou explicar, mas a questão é, ela nunca quis aprender a tocar nenhum instrumento, e já posso dizer que pelo suor frio, sorriso desconcertado e toque constante no cabelo ela estava apaixonada por ele, bom… e ele… percebo seu olhar leviano, mas não é do tipo que veria se uma menina é interessada
Cap.4Scarlett Mozart.— você é cheia de fibra, senhorita, mas você não tem escolha — comentou com sorriso de canto, percebi um pouco de maldade, como se pensasse em algo sombrio.— Eu posso fazer minhas próprias escolhas, basta eu dar um jeito — disse indiferente me levantando, segui até a mesa de meu pai mexendo no tabuleiro de xadrez. — é o que dizem meu caro, no jogo de xadrez a peça mais forte é a dama — comentei de forma fria pegando a peça do tabuleiro. — todas as peças trabalham para proteger o rei, mas a dama é a peça temida, ninguém quer está na reta dela, e ela pode simplesmente derrubar o rei — disse chutando o rei para fora do tabuleiro com a minha dama, ele apenas deu o meio sorriso e se inclinou pegando a peça do chão, seu olhar se voltou a mim feroz com um sorriso confiante.— Isso é o que veremos — murmurou colocando a peça novamente no tabuleiro começando a arrumar. — jogou mal desde que invés de jogar o rei adversário para fora, jogou o seu rei, ah… esperta, entendi
Cap.5Assim que voltei para casa, entrei com aquela cara de quem não fez nada e segui para meu quarto, eu havia esquecido a criatura presa no quarto e meu pai já me esperava bem em frente, nem preciso dizer depois o que aconteceu, ao menos queria ter visto meu animal de estimação, até que a punição valeria a pena.Dia seguinte acordei mais cedo que o habitual, tomei banho, arrumei meu cabelo dividi ao meio e amarrei com uma única fita com uma mecha em cada lado no centro, coloquei meu batom de guerra, vestir uma saia plissada e um casaco de enorme que quase me engole, mas ainda estava tão frio, meu velho tênis cheio de lama… não, vou colocar meu sapato preto elegante envernizado, e estou pronta, vou seguir a pé e pegar um ônibus, não faz diferença ir com eles ou não já que Aysha nem gosta da ideia que é minha irmã.A estrada estava um pouco escura e fria, mas é seguro, assim eu pensei, estranhei quando ao seguir avistei um homem a minhas costas me seguindo, não conseguia ver seu rosto
cap.5.2Assim que a aula acabou segui pelo corredor com a pilha de livros sendo equilibrada nos meus antebraços, senti uma forte dor lombar com o corpo ligeiro que tombou em mim todos os livros foram ao chão.Droga, eu nem me importei em ver quem era, confesso que doeu demais, agora só foco em recolher meus livros, enquanto percebo alguns olhares em minha direção e um par de pés parando em minha frente se abaixando e me ajudando a recolher.— Ficou com tanto medo assim? — ouvi a voz dele, então ergui os olhos encontrando os dele.— Não tenho medo de você, me deixe em paz— não estou te perseguindo, senhora Arlet, você só passou na hora errada e agora parece estar passando por um vexame — comentou recolhendo os livros me devolvendo.Quando me levantei nem sequer me importei em responder, tudo que prestei atenção foi a minha irmã me encarando acompanhada com mais duas marrentas, seu olhar sério estava me chamando para briga, mais uma vez lá vou eu para o banheiro encontrá-la, dei de omb
Cap.6Assim que chegamos em casa Aysha parecia voar na escada, só faltou a vassoura já que tropeçou e caiu quando subiu o último degrau, ela sabe muito bem que Henry está para chegar por isso lá vai a cabrita correndo para meu quarto.Eu a seguir agora tenho que ajudar Henry e ela, estou me sentindo um pouco diabólica, tenho que fazer ela gostar de Henry enquanto a ajudo a ficar com o professor.— Aysha, já disse que o Henry é legal — comecei a minha citação.— como você pode saber se até um dia desses ele nem falava com você?— bom… o pouco que conheci dele já sei que ele é um cara do bem — menti, é óbvio que aquele cara é um transtornado, porém… espera! Aquele professor colocou a faca em meu pescoço e me ameaçou, ah não… literalmente ele pode ser pior que o Henry.— Aquele homem não é bom, não vejo nenhuma bondade nele — disse de forma abrupta.— Está bem, se esconda aqui, mesmo que eu vá apanhar no final e ser acusada de atrapalhar seu casamento e bla bla bla — articulei entediada.