Nosso casal secúndario
Camila Continuei parada encarando a porta ainda não acreditando em suas palavras não entendo por completo o que estava acontecendo. Corri na direção da porta tentando desesperadamente abrir e em nenhum momento pensei em gritar, pois isso deixaria o meu guarda-costa alarmado, então estaria de volta para casa indo em direção a Gregório e não voltaria tão cedo para ver meu tio.Andei para sentar na cama e meu tio entrou em seu quarto. Me levantei encarando seu rosto, mas ele não ousou olhar em minha direção ele foi até a luz do quarto acendendo ela. Esperei que ele estivesse me vendo, mas ele permaneceu andando, depois sentado na cama e ficando parado encarando algo em sua frente, sentei ao seu lado também encarando o que ele encarava. -- Não gosto disso. Disse para alguém que estava em sua frente balançando a cabeça negativamente um barulho veio em seguida do lado de fora, mas a minha atenção voltou-se para o meu tio enquanto encarava seu rosto me perguntando o que ele via a sua frente
Capítulo Número de palavras: 3843Ele me colocou sentado na cadeira e andava de um lado para o outro me encarando de cima a baixa. Não acreditava nas palavras do guarda-costa como eu havia imaginado estávamos apenas eu e ele a janela estava aberta um pequeno vento vinha em meu cabelo. Ele andava ou melhor circulava analisando meu rosto esperando encontrar alguma pequena mentira em meus olhos. Ele pegou uma cadeira colocando em minha frente sentando em seguida encarando meu rosto um belo sorriso apareceu enquanto ele estica as pernas encostando em cada uma das minhas.-- Tem certeza que não viu ele? A pergunta era direta já imaginava que ele havia contado tudo até a parte que o guarda-costa havia corrido pelo corredor atrás dele, por mais que eu soubesse que ele havia roubado a casa de Gregório e quase tentando me levar para longe tinha que mentir, pois ele sabia, sabia coisas. Essas mesmas coisas envolviam meu pai, então contar a verdade para ele me inibiria de saber verdadeiramente t
-- Atire logo.Gregorio puxou a cabeça dele para cima e voou para baixo e parou perto da vidraça, não deixando que chegasse perto do vidro. Então, ele soltou não deixando que a sua cabeça batesse no vidro com força, ele virou o rosto para o chefe que encarava toda a situação em silêncio incapaz de dizer ou falar qualquer coisa. Gregório jogou sobre a mesa uma quantia em dinheiro na vidraça virando seu rosto para a minha direção, ele levantou a sua mão para mim com um certo tremor, andei até ele levantando a minha mão para, ele pegou com firmeza me levando para o lado de fora. -- Eu disse para atirar nele. Respondeu o velho ainda mal humorado enquanto dirigia pela rua movimentada colocando a mão em sua arma em seguida.-- Um soco pelo menos deveria ter dado. Disse o guarda fazendo o movimento de quem dava um soco na cara.-- Sou uma figura pública -- disse Gregório nem um pouco animada com isso -- não posso simplesmente bater em quem eu quero.-- É por isso que não fiquei famoso --
-- O que eles querem? Gregório não virou seu rosto na minha direção quando entramos para dentro de casa. O guarda havia sumido junto com o motorista um olhar deles e de repente cada um estava indo para um determinado lugar. Virei meu rosto na direção dele, mas ele continuou seguindo para frente segurando a minha mão com firmeza me levando para dentro subindo as escadas e eu já sabia que se dirigia para o seu quarto. Ele me empurrou para dentro fechando a porta em seguida, um olhar tenebroso, então sentou-se na cadeira jogando a sua arma na mesa, mas ele continuava em silêncio sem falar nada.-- Eles não estavam interessados em nos matar -- disse ele rindo colocando a mão em sua cabeça relaxando o corpo -- queria apenas assustar.-- Por qual motivo? -- perguntei incapaz de sentar na cadeira andando de um lado e para o outro ainda assustada -- o que eles queriam? Ele virou seu rosto lentamente em minha direção encarando meus olhos sem desviar, continuava parada.-- O que você acha? -
-- Está indo para algum lugar? Ele estava com os braços cruzados encarando meu rosto olhando para o que estava atrás de mim. Ele esticou o corpo colocando os longos braços atrás de suas costas olhando para os guardas que estavam atrás dele, que saíram logo em seguida com um movimento de cabeça de Gregório.-- Estou apenas passeando. Andei em sua direção prestes a voltar para dentro de casa, mas sua mão segurou meu braço.Ele virou seu rosto lentamente em minha direção, mas encarava com um certo olhar raivoso para as grades que compriam o jardim. -- Então --disse ele puxando meu braço logo em seguida me levando para um outro caminho longe da casa, o carro já estava à distância esperando por nós dois -- está mentindo para mim outra vez, quando vai confiar em mim?Ele abriu a porta do carro apontando para o banco, então ao invés de eu entrar em silêncio, fiquei exatamente onde, estava parada encarando seu rosto dizendo a mim mesma que estava na hora de começar a ter coragem.-- Eu sei o
Meu guarda-costa e o velhinho tinham uma simpatia enorme pela governanta a qual eu não tinha. A sua volta foi calorosa por todos menos por mim, ela me abraçou, mas aquele olhar, aquele semblante era tudo uma farsa, nem eu e nem Gregório estávamos nós falando como antes, o silêncio entre nós estava cada dia mais insuportável.A notícia sobre o nosso romance se espalhou mais rápido do que eu podia imaginar e sair sozinho começava a ficar cada vez mais difícil, já que eu era reconhecida em todo lugar, então fotos e fotos eram tiradas de mim. Lá no fundo me perguntava se tudo que estava acontecendo não passava de coisa da minha própria cabeça, então toda vez que eu fechava os olhos para deitar na cama imaginava que acordaria em minha vida normal, mas lá estava eu naquela casa grande.A governanta também me ignorava, o motivo era óbvio, ela escondia mais coisas do que qualquer um naquela casa. O único jeito de tirar ela de minha vida era descobrindo o que ela tanto escondia o seu quarto fic
Continuávamos sem falar, ele permanecia em silêncio comigo, por fim mantinha o meu para com ele. Não importava, estava cansada daquilo tudo, então para mim aquele silêncio não significava nada, entrei no carro de braços cruzados com o rosto fechado e um olhar extremamente zangado, ele entrou sentando ao meu lado com o rosto fechado para mim. O primeiro a falar perdia era o que eu dizia constantemente para mim mesma enquanto entrava no carro sem saber para onde estávamos indo. O guarda-costas entrou logo em seguida, encarou nós dois e voltou seu rosto para o velho que estava da mesma forma, rosto neutro e olhar escuro, dessa vez não me importei com sua desconfiança em relação a mim.--Peça desculpa. Virei meu rosto impressionado com a sua coragem, estava com os olhos para a janela, nem tinha coragem de olhar para mim.-- Peça você -- retruquei no mesmo instante, ele se virou para mim alarmado com a minha ousadia, rir com seu olhar para mim -- não lhe devo nada.-- Teimosa -- sussurrou
Seu olhar não tinha a menor gentileza, o rosto estava escuro e não havia uma centelha de luz naquele olhar. Ele mal conseguia manter seu rosto vidrado no meu por muito tempo me encarou por alguns segundos, então voltava, encarava qualquer outra coisa antes de virar para mim de novo com o rosto coberto de ódio. Era o mesmo que eu havia encontrado no hospital, mas havia uma coisa diferente ali, não havia um sorriso bobo e olhar penetrante.Olhei para a porta que estava entreaberta enquanto ele virava seu rosto para a cadeira encarando o chão ou qualquer coisa. Uma arma estava em sua mão, ele levantava colocando ela em sua cabeça como se estivesse tentando relaxar, pensar ou apenas acalmar-se, pois parecia muito nervoso naquele momento olhei ainda para a janela. Dei apenas uma única olhada em sua direção, ele prosseguia da mesma forma encarando o chão a sua frente de olhos fechados, este era o momento de eu cometer uma estupidez.Corri, ignorei algo dentro de mim que era a minha razão o