Naquela noite não consegui dormir como queria muitas coisas estavam ainda sobre a minha cabeça. Não fechei os olhos e me mantive deitada olhando para o teto, ele declarava abertamente que de alguma forma sentia algo por mim, por mais que eu estivesse disposta a ignorar qualquer coisa que vinhesse dele começava a pensar mais sobre isso. Não compreendia quais eram suas verdadeiras intenções, mas de uma coisa eu tinha certeza, ele assinou aquele contrato, ele decidiu junto de meu pai que eu era apenas um objeto.O barulho da porta se abrindo me fez levantar rapidamente acreditando que fosse a governanta com os meus medicamentos, pensei que deveria questioná-la de novo, mas parei em pânico com o que via à minha frente. Um homem, alto e muito forte usava uma máscara escuro, não tive tempo de gritar, ele levantou o dedo usava uma luva preta fazendo um sinal de silêncio em minha direção, uma arma, ele apontava uma arma para a minha cabeça. Usava um moletom e andava sorrateiramente para a min
-- Eu já disse -- repeti de novo para Gregório que mantinha seu olhar sobre mim andando de um lado para o outro visualizando cada parte de meu rosto -- nunca vi este homem em minha vida. A governanta ainda tremia olhando para a porta assustada mal conseguia pronunciar uma palavra quando a encontramos, ela estava amarrada e com um pano cobrindo a sua boca. Ela ainda chorava mantendo o rosto escondido entre as mãos tremia inconstantemente um médico havia sido chamado para nós duas. O rosto de Gregório era nervoso, mas não havia medo, mas sim um olhar de terrorista ciente daquele olhar só pude me manter quieta, pois não estava nem um pouco a fim de que algo ruim pudesse vir acontecer comigo de novo. Nunca havia visto o homem que entrou em meu quarto, mas as suas palavras ainda estavam sobre a minha cabeça. Repetia e repetia em minha mente cada palavra, Gregório continuava seu questionamento não acreditando em minhas palavras, mas eu continuava repetindo a mesma coisa, eu não o conhecia
Não tinha certeza se era alguma brincadeira ou não, mas de alguma forma ele me deu liberdade mesmo depois do que havia acontecido. Visitar meu tio não era exatamente uma das coisas que eu mais gostava e estava contente por Gregório não ter ido junto, não que ele não fosse uma boa companhia,mas é que com ele seria impossível que meu tio revelasse tudo que eu precisava saber. A condição para que eu fosse sem ele era um tanto simples andar com um motorista.Este requisito era algo que eu tolerava até porque já estava sendo reconhecida na rua com muita facilidade. Fotos eram tiradas de mim e logo apareciam em algum canal de blog nas redes sociais com a mesma velocidade da mensagem que chega no whatsapp, então tive que concordar em silêncio com o seu primeiro requisito, por mim passar despercebido parecia a melhor opção. Não queria nem pensar no que podiam escrever sobre mim, era incapaz de ler os comentários ou qualquer coisa sobre o assunto.-- Não preciso disso -- mas o segundo requis
Matheus Miguel encarava meu rosto enquanto estava sentado no sofá enquanto olhava para tv. Jonas reportaram o que havia acontecido na casa dele, fotos apareciam de ambos juntos, a palavra noiva batia em minha cabeça me deixando cada vez mais enojado. Ele não dizia nada enquanto encarava meu rosto, lá estava ela com um leve sorriso com a foto dele do lado, de novo a palavra noiva vinha sendo repetida várias e várias vezes seguidas. O rosto de Gregório era familiar, mas não conseguia me lembrar dele, dei um longo suspiro quando o repórter voltou a falar a palavra noiva e já não me controlei mais, levantei puxando a arma de minha cintura e atirei sem parar várias e várias vezes na tv.-- Quero saber tudo -- virei meu rosto para Miguel que encarava o meu com reprovação -- quero saber cada passo que ela dá, prá onde vai, com quem anda com fala e conversa.-- Não é melhor ir atrás de outra garota -- virei meu rosto em sua direção e logo em seguida ele levantou a mão em rendição -- acalme-s
Guarda-costas Virei meu rosto ainda para o guarda do hospício meu olhar estava sobre o dele, ele desviava para todo o lugar como se algo de errado estivesse acontecendo. Gregório arrancaria minha cabeça quando soubesse que havia deixado a sua garota entrar sem a minha presença, mas a verdade é que não fazia diferença, até porque eu estava bem próximo dela e a qualquer sinal de perigo poderia correr para socorrê-la, ele não tinha nada que se preocupar. Chamar a mim e o velhote era um exagerado, com que tipo de homem ele estava lidando para chamar dois ex fuzileiros de elite. Bons tempos, não tinha como não esperar alguma ação ou alguma aventura, estava muito tempo parado depois de ter se aposentado, queria voltar aos velhos tempos, mas saí cedo demais ainda apostava alto que queriam a menina pelo dinheiro que ele tinha. -- Senhor -- uma menina pequena apareceu em minha direção tinha um rosto pálido, era uma funcionária do local, carregava uma plaquinha é uma caneta rosa eu era dua
Camila Continuei parada encarando a porta ainda não acreditando em suas palavras não entendo por completo o que estava acontecendo. Corri na direção da porta tentando desesperadamente abrir e em nenhum momento pensei em gritar, pois isso deixaria o meu guarda-costa alarmado, então estaria de volta para casa indo em direção a Gregório e não voltaria tão cedo para ver meu tio.Andei para sentar na cama e meu tio entrou em seu quarto. Me levantei encarando seu rosto, mas ele não ousou olhar em minha direção ele foi até a luz do quarto acendendo ela. Esperei que ele estivesse me vendo, mas ele permaneceu andando, depois sentado na cama e ficando parado encarando algo em sua frente, sentei ao seu lado também encarando o que ele encarava. -- Não gosto disso. Disse para alguém que estava em sua frente balançando a cabeça negativamente um barulho veio em seguida do lado de fora, mas a minha atenção voltou-se para o meu tio enquanto encarava seu rosto me perguntando o que ele via a sua frente
Capítulo Número de palavras: 3843Ele me colocou sentado na cadeira e andava de um lado para o outro me encarando de cima a baixa. Não acreditava nas palavras do guarda-costa como eu havia imaginado estávamos apenas eu e ele a janela estava aberta um pequeno vento vinha em meu cabelo. Ele andava ou melhor circulava analisando meu rosto esperando encontrar alguma pequena mentira em meus olhos. Ele pegou uma cadeira colocando em minha frente sentando em seguida encarando meu rosto um belo sorriso apareceu enquanto ele estica as pernas encostando em cada uma das minhas.-- Tem certeza que não viu ele? A pergunta era direta já imaginava que ele havia contado tudo até a parte que o guarda-costa havia corrido pelo corredor atrás dele, por mais que eu soubesse que ele havia roubado a casa de Gregório e quase tentando me levar para longe tinha que mentir, pois ele sabia, sabia coisas. Essas mesmas coisas envolviam meu pai, então contar a verdade para ele me inibiria de saber verdadeiramente t
-- Atire logo.Gregorio puxou a cabeça dele para cima e voou para baixo e parou perto da vidraça, não deixando que chegasse perto do vidro. Então, ele soltou não deixando que a sua cabeça batesse no vidro com força, ele virou o rosto para o chefe que encarava toda a situação em silêncio incapaz de dizer ou falar qualquer coisa. Gregório jogou sobre a mesa uma quantia em dinheiro na vidraça virando seu rosto para a minha direção, ele levantou a sua mão para mim com um certo tremor, andei até ele levantando a minha mão para, ele pegou com firmeza me levando para o lado de fora. -- Eu disse para atirar nele. Respondeu o velho ainda mal humorado enquanto dirigia pela rua movimentada colocando a mão em sua arma em seguida.-- Um soco pelo menos deveria ter dado. Disse o guarda fazendo o movimento de quem dava um soco na cara.-- Sou uma figura pública -- disse Gregório nem um pouco animada com isso -- não posso simplesmente bater em quem eu quero.-- É por isso que não fiquei famoso --