Horizonte

ERA final de semestre. A universidade estava quase vazia. Eu ainda não tinha me recuperado totalmente da minha apresentação no Seminário Interdisciplinar de Pesquisa. Eu odiava falar em público; ter todas as atenções voltadas para mim. Mas no fim até que fui bem. A banca tinha me dado 9.8. Dois décimos retirados em razão de uma norma de citação indireta da ABNT esquecida. 

Cleo estava numa das mesas sob o tamarindeiro, acompanhada por Lucas, sétimo semestre de Vernáculas. Ela tinha me contado que eles se aproximaram durante o Fórum da Juventude Preta. Lucas era poeta. Escrevia, principalmente, poesia marginal. Ela o dizia algo, empolgada, e ele a ouvia atentamente; seus olhos concentrados nos olhos dela. Ela sorria. Ele sorria de volta. Sua mão direita contornava o maxilar dela, e, sem pressa, seus lábios se encaixaram. A proximidade de ambos fazendo com que seus cabelos encrespados formassem um coração.

As mãos que envolveram a minha cintura e os lábios que beijaram o me
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