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Epistemicídio e (in)visibilidade Negras

28 de fevereiro de 2019

Ser escritora é um tanto quanto complicado a depender do ponto de vista. Sendo eu quem sou: mulher, negra, nordestina, pobre e periférica, chega a ser um ofício quase solitário. 

Mulheres negras escritoras não costumam se declarar como tal. Elas dizem: “Quando eu for escritora… Um dia eu vou ser…”. Ou no máximo falam: “Eu escrevo umas coisas…”, porque o ser escritora parece que não nos contempla, não nos pertence. Saber manipular as palavras não basta se o seu status social e a cor da sua pele não forem os que são aceitos pelo mercado. Afirmo isso sob um olhar pessoal, de quem vivencia isso diariamente, e não fundamentada em pesquisas científicas e etc. 

Dia desses, eu buscava no g****e por poetisas negras do início do século XX. Sabe quantas apareceram? Nenhuma. E isso não aconteceu porque elas não existiam, mas sim porque a história e seus registros estão em mãos embranquecidas. O que me importa se Cecília Meireles fora a grande poeta do
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