Capítulo 19 – Aria

A sala de interrogatório é um espaço opressor, uma caixa de paredes pálidas e impessoais, iluminada por uma luz branca que parece arrancar qualquer traço de cor ou vida do ambiente. O ar é carregado de tensão, e o cheiro metálico de tinta fresca e suor velho permeia o local, aumentando a sensação de desconforto. A mesa de metal entre mim e o detetive é fria e inexpressiva, refletindo a rigidez daquele lugar.

A cadeira em que estou sentada é incrivelmente dura, e a dor incômoda que começa a se espalhar pela minha bunda só piora com o passar das horas. Cada minuto que se arrasta parece uma eternidade, e meu corpo clama por conforto, algo que está muito distante agora. Meu estômago ronca em um protesto audível, uma lembrança dolorosa de que a última coisa que comi foi no al

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