Capítulo 128 - Aria

“Você quer fazer o quê?” Caelum quase rosna, sua voz reverberando pelo ambiente. Sua postura rígida e os punhos cerrados indicam claramente que minha proposta o desestabilizou.

“Quero me encontrar com o seu irmão,” repito minha intenção com mais calma, tentando controlar o turbilhão que se agita dentro de mim.

O ambiente ao nosso redor está impecavelmente organizado, mas tem uma frieza que me irrita. É um espaço amplo, adornado por quadros que retratam paisagens de Veridiana e símbolos de poder. A grande mesa de madeira maciça está abarrotada de documentos e o som do computador trabalhando ao fundo ecoa em meus ouvidos, um zumbido irritante que não consigo ignorar. Antes, quando era humana, sons como esse passavam despercebidos, mas agora, com os sentidos aguçados, tudo parece amplificado, quase insuportável.

“Drave é perigoso, Aria. Não acho prudente você ir vê-lo,” Caelum responde, sua voz cheia de precaução.

Solto um suspiro exasperado, tentando conter a irritação que ferve sob a s
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