Ataque de pânico

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Vicente François

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Meu coração acelerava cada vez mais enquanto o elevador descia.

Saindo da caixa de metal, acelerei os passos pelo estacionamento, sendo escoltado pelos meus seguranças.

Eu estava tendo um ataque de pânico.

Como eu vou finalizar isso? Como eu vou saber que terei que dizer um adeus definitivo? Como eu explico pro meu coração que não tem mais volta? O que eu vou dizer pra aquela criança que vai crescer sem a mãe? Como eu vou explicar o que fomos?

Enquanto a minha ansiedade sufocava a minha sanidade, um dos seguranças havia chamado um paramédico, que não demorou para me alcançar no banco de trás de um dos carros.

—Senhor François! Senhor François, precisa respirar fundo, comigo.

Eu estava disperso. A respiração estava curta. A gravata parecia apertada, mas ela havia sido desamarrada pelos seguranças. Eu não sentia minhas mãos. Meu rosto estava suado, embora eu não tivesse feito nenhum grande esforço.

—Teremos que sedar ele. —Disse o paramédico, aferindo minha pre
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