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O sol já começava a se esconder no horizonte, lançando sombras longas pelas ruas movimentadas da cidade. Milene, impaciente, estava dentro do carro estacionado em um canto discreto, os olhos fixos no casal que saía de um restaurante. Olavo e Vitória caminhavam juntos, rindo de algo que ela não podia ouvir. Cada gesto de carinho entre eles era como uma faca cravando fundo no orgulho de Milene. Milene (irritada): Até quando vamos só assistir? Isso está me cansando! Lucian, sentado no banco ao lado, observava com calma calculada, os dedos tamborilando no volante. Lucian (firme): Não é o momento. Ataques impensáveis não dão em nada, Milene. Precisa aprender a esperar. Milene (exasperada): Esperar? Estou cansada de esperar! Ele está aí, todo feliz, enquanto eu fico à margem, obedecendo ordens suas! Lucian virou-se para ela, com os olhos frios como aço. Lucian (ríspido): Cale a boca. Você não é ninguém para questionar minhas decisões. O que eu quero é que ele sinta o golpe no momento
O sol mal havia nascido quando Manoel, o investigador, chegou à residência de Olavo e Vitória. O ar ainda estava fresco, e a governanta Matildes, sempre pontual, abriu a porta com uma expressão de surpresa ao ver um policial ali e tão cedo.Matildes: Senhor Olavo e Dona Vitória não estão, saíram cedo. Mas posso passar o endereço da clínica onde eles estão.Manoel agradeceu e, com pressa, avançou rumo à clínica. Ao chegar, encontrou um local movimentado, pessoas entrando e saindo, típicas de um dia normal. Dirigiu-se à recepção, onde a recepcionista, ao ver o distintivo dele,perguntou no que poderia ajudar e ele mencionou que gostaria de falar com Vitória, e a recepcionista apontou para a mesa no corredor, onde Vitória estava conversando com um paciente.Manoel esperou que Vitória terminasse sua conversa e, com cautela, olhou para ela e foi falando. Manoel: Bom dia, Dona Vitória. Sou o investigador Manoel. Precisamos conversar, mas é algo particular. Poderia chamar o senhor Olavo tam
O sol brilhava intensamente no céu azul quando Olavo, Vitória e Carlinhos chegaram à fazenda da família. O ar fresco e o cheiro de terra molhada traziam uma sensação de paz que Vitória tanto precisava. Carlinhos estava radiante, com um sorriso de orelha a orelha, correndo de um lado para o outro antes mesmo do carro estacionar completamente. Ele mal podia esperar para explorar cada canto daquele lugar mágico.Assim que desceram do carro, foram recebidos pelos funcionários da fazenda, que ficaram animados com a chegada deles. A festa seria simples, mas cheia de amor e das coisas que Carlinhos mais gostava. Carlinhos: Mamãe, olha os cavalos! Eles são enormes! – Ele apontou para os animais no pasto, maravilhado.Vitória: Sim, meu amor. E você vai poder vê-los de perto depois. Mas calma, tem tempo para tudo. – Ela sorriu, encantada com a felicidade do filho.Depois de um lanche rápido na varanda da casa principal, Carlinhos não perdeu tempo e saiu correndo para o curral, onde as vacas es
Depois de dias tranquilos na fazenda, era hora de retornar à rotina na cidade. O Vitória, no entanto, não estava pronta para voltar à mesma rotina de antes. A sensação de estar trancado em casa, sem trabalhar ou se sentir útil, começava a pesar em seu coração. Ela sentia falta da clínica, do movimento, e, principalmente, de dividir o dia a dia com Olavo de uma forma mais ativa.Na sala de estar, enquanto Carlinhos brincava com seus novos carrinhos no tapete, Vitória se sentou ao lado de Olavo no sofá, determinada a conversar sobre o assunto.Vitória: Olavo, eu não aguento mais ficar em casa. Quero voltar para a clínica, trabalhar com você. Olavo (imediatamente preocupado): Vitória, você sabe que eu quero o melhor para você e para o Carlinhos. Não me sinto seguro com você fora de casa agora, sabendo que Lucian pode estar à espera. Vitória: Eu entendo seu medo, Olavo, mas ficar parada não vai me proteger. Pelo contrário, me faz sentir mais vulnerável. Na clínica, eu posso estar ao seu
Vitória olhou pela janela do quarto, fixando o olhar nas colinas do pequeno município onde vivia. O sol se punha devagar, tingindo o céu com uma laranja forte que ela raramente tinha tempo de apreciar. As sombras da noite chegaram, e junto delas, as lembranças dos dias de sua infância e juventude, pesadas e vívidas como se nunca tivessem partido.Crescer no supermercado da família não foi exatamente um sonho, mas um destino decidido. Filha única de Everaldo e Marisa, Vitória sempre sabia que seus pais queriam mais que uma menina. Eles queriam um sucessor, um herdeiro para a “Família Damasceno” e o pequeno império do supermercado que sustentava a casa e a imagem deles na cidade. Mas ela era o que eles tinham, e cabia a ela preencher o vazio da expectativa frustrada.Desde cedo, sua rotina era meticulosamente traçada: escola, casa, igreja. Aos domingos, Vitória usava seu vestido mais bonito e acompanhava a mãe à missa, ouvindo, no caminho, como ela deveria ser recatada, comportada, "dig
Olavo Castellani, médico de 40 anos, terminou mais um dia de trabalho exaustivo, em que mal teve tempo para começar. Depois de um banho rápido, foi à cozinha e pegou uma de suas muitas marmitas congeladas, que enchiam o congelador. Era assim quase todas as noites: uma refeição solitária, rápida, antes de encontrar algum momento de paz. Com um copo de uísque na mão, caminhou até a varanda do apartamento, sentou-se e permitiu-se, mais uma vez, relembrar sua vida.Ele nasceu em uma família rica e tradicional, onde todos eram médicos. Desde pequeno, sempre soubemos que o mesmo destino o aguardava. Como único filho, carregava a expectativa dos pais de seguir os passos deles e dar continuidade ao legado familiar. Seus pais, rígidos e muito religiosos, vinham de um casamento arranjado. Não havia amor entre eles; sua união era um negócio de família, algo que Olavo cresceu observando em silêncio.Na faculdade de medicina, o peso dessas expectativas tornou-se ainda maior quando seu pai foi info
Vitória estava no segundo ano de faculdade e, ansiosa para terminar logo, mantinha-se focada. Ela não tinha amigos e Vivia de casa para a faculdade, até que um dia conheceu Lucian, seu professor. Foi uma paixão imediata. Desde então, ela foi para casa pensando nele, e para a faculdade, seu coração parecia sair pela boca a cada vez que o via.Uma tarde, Vitória estava na biblioteca depois da aula quando Lucian se mudou e perguntou se poderia sentar-se à mesa dela. Ela concordou, e eles começaram a conversar. A partir daquele dia, passamos a conversar com frequência. Meses depois, saiu pela primeira vez, e o encontro se tornou algo regular sempre que Vitória tinha tempo. Com o tempo, comecei a namorar.Lucian, porém, fez questão de dizer que eles não poderiam contar a ninguém sobre o relacionamento. Explicou que, se alguém soubesse, ele seria demitido. Mas ele a tranquilizou: disse que, assim que ela se formasse, assumiriam o namoro e se casariam. Vitória estava encantada e mais apaixon
Eduardo estava de férias da faculdade e, como sempre, passava esses dias com o pai. Olavo adorava a companhia do filho; era um descanso da rotina e também um momento de se aproximarem ainda mais. Naquela noite, saíram para jantar em um restaurante elegante, aproveitaram a deliciosa comida e, depois, caminharam pela cidade. Florianópolis era linda, com as luzes refletindo no mar, e os dois se deixaram levar pelo clima tranquilo da noite.Eduardo, embora estivesse gostando da experiência da faculdade, sentia saudade de casa. Ele planejava, assim que o curso terminasse, voltar para ficar perto do pai. Via que Olavo, apesar de ser um homem bem-sucedido, levava uma vida um tanto solitária e parecia viver no “automático”. Mais de uma vez, Eduardo tenta incentivá-lo a encontrar alguém. Desejava que o pai pudesse encontrar o amor verdadeiro, algo que ele mesmo ainda não experimentara.Eduardo, aos 23 anos, começava a pensar que era de família a falta de sorte no amor. Ele também não se via in