Olá, queridos leitores! Aqui é a autora de vocês, Adrieli Daviani . 🌟 Se você está acompanhando essa história aqui na Buenovela e não me segue já me segue ai. Isso me ajuda muito a continuar trazendo histórias incríveis para vocês! Não se esqueça de votar, deixe seus comentários e sugestões. Cada interação de vocês faz toda a diferença e me motiva a criar com ainda mais carinho. 💕 Beijinhos e boa leitura! ✨📖
O sol já brilhava forte, anunciando um dia perfeito. Vitória acordou cedo, ajudou Carlinhos a se arrumar, e todos desceram para um café da manhã preparado com carinho por Olavo. A mesa estava repleta de pães, frutas, bolos e sucos frescos.Carlinhos, com a energia de uma criança, mal tocou na comida antes de correr para o quarto de brinquedos. Enquanto ele se divertia, Vitória e Olavo desfrutavam da tranquilidade na varanda, onde trocavam beijos e carinhos sob o som do vento leve que balançava as árvores.Vitória: (sorrindo, enquanto encosta a cabeça no ombro dele) Esse lugar parece um sonho. Não sei como agradecer por tudo isso.Olavo: (acariciando seu rosto com ternura) Você não precisa agradecer nada, meu amor. Só quero que você e o Carlinhos sejam felizes aqui, comigo.Enquanto conversavam, Carlinhos apareceu na porta da varanda, animado:Carlinhos: Eu quero ir pra piscina agora!Vitória riu, levantando-se.Vitória: Calma, mocinho! Primeiro precisamos trocar de roupa e passar o pr
Vitória olhou pela janela do quarto, fixando o olhar nas colinas do pequeno município onde vivia. O sol se punha devagar, tingindo o céu com uma laranja forte que ela raramente tinha tempo de apreciar. As sombras da noite chegaram, e junto delas, as lembranças dos dias de sua infância e juventude, pesadas e vívidas como se nunca tivessem partido.Crescer no supermercado da família não foi exatamente um sonho, mas um destino decidido. Filha única de Everaldo e Marisa, Vitória sempre sabia que seus pais queriam mais que uma menina. Eles queriam um sucessor, um herdeiro para a “Família Damasceno” e o pequeno império do supermercado que sustentava a casa e a imagem deles na cidade. Mas ela era o que eles tinham, e cabia a ela preencher o vazio da expectativa frustrada.Desde cedo, sua rotina era meticulosamente traçada: escola, casa, igreja. Aos domingos, Vitória usava seu vestido mais bonito e acompanhava a mãe à missa, ouvindo, no caminho, como ela deveria ser recatada, comportada, "dig
Olavo Castellani, médico de 40 anos, terminou mais um dia de trabalho exaustivo, em que mal teve tempo para começar. Depois de um banho rápido, foi à cozinha e pegou uma de suas muitas marmitas congeladas, que enchiam o congelador. Era assim quase todas as noites: uma refeição solitária, rápida, antes de encontrar algum momento de paz. Com um copo de uísque na mão, caminhou até a varanda do apartamento, sentou-se e permitiu-se, mais uma vez, relembrar sua vida.Ele nasceu em uma família rica e tradicional, onde todos eram médicos. Desde pequeno, sempre soubemos que o mesmo destino o aguardava. Como único filho, carregava a expectativa dos pais de seguir os passos deles e dar continuidade ao legado familiar. Seus pais, rígidos e muito religiosos, vinham de um casamento arranjado. Não havia amor entre eles; sua união era um negócio de família, algo que Olavo cresceu observando em silêncio.Na faculdade de medicina, o peso dessas expectativas tornou-se ainda maior quando seu pai foi info
Vitória estava no segundo ano de faculdade e, ansiosa para terminar logo, mantinha-se focada. Ela não tinha amigos e Vivia de casa para a faculdade, até que um dia conheceu Lucian, seu professor. Foi uma paixão imediata. Desde então, ela foi para casa pensando nele, e para a faculdade, seu coração parecia sair pela boca a cada vez que o via.Uma tarde, Vitória estava na biblioteca depois da aula quando Lucian se mudou e perguntou se poderia sentar-se à mesa dela. Ela concordou, e eles começaram a conversar. A partir daquele dia, passamos a conversar com frequência. Meses depois, saiu pela primeira vez, e o encontro se tornou algo regular sempre que Vitória tinha tempo. Com o tempo, comecei a namorar.Lucian, porém, fez questão de dizer que eles não poderiam contar a ninguém sobre o relacionamento. Explicou que, se alguém soubesse, ele seria demitido. Mas ele a tranquilizou: disse que, assim que ela se formasse, assumiriam o namoro e se casariam. Vitória estava encantada e mais apaixon
Eduardo estava de férias da faculdade e, como sempre, passava esses dias com o pai. Olavo adorava a companhia do filho; era um descanso da rotina e também um momento de se aproximarem ainda mais. Naquela noite, saíram para jantar em um restaurante elegante, aproveitaram a deliciosa comida e, depois, caminharam pela cidade. Florianópolis era linda, com as luzes refletindo no mar, e os dois se deixaram levar pelo clima tranquilo da noite.Eduardo, embora estivesse gostando da experiência da faculdade, sentia saudade de casa. Ele planejava, assim que o curso terminasse, voltar para ficar perto do pai. Via que Olavo, apesar de ser um homem bem-sucedido, levava uma vida um tanto solitária e parecia viver no “automático”. Mais de uma vez, Eduardo tenta incentivá-lo a encontrar alguém. Desejava que o pai pudesse encontrar o amor verdadeiro, algo que ele mesmo ainda não experimentara.Eduardo, aos 23 anos, começava a pensar que era de família a falta de sorte no amor. Ele também não se via in
Milene se deu conta de que seus sentimentos por Olavo, que ela acreditava estarem adormecidos há anos, na verdade, nunca haviam desaparecido. Desde a adolescência, quando ele passou a fazer parte de sua vida, ela sempre tentou de tudo para chamar sua atenção, esperando que ele finalmente correspondesse a seus sentimentos. A mágoa de ser constantemente rejeitada se enraizou nela, e ela passou anos convencida de que deveria ter sido ela, e não sua irmã Luiza, a se casar com Olavo.O ressentimento que guardava a levou a fazer escolhas impensáveis. No fundo de sua amargura, ela foi a culpada da morte da irmã, silenciosamente, fazendo com que Luiza não sobrevivesse ao parto, acreditando que isso abriria espaço para que ela pudesse, finalmente, ficar com Olavo. Mas o destino não seguiu seu plano sombrio: mesmo com a perda da esposa, Olavo jamais olhou para Milene com outros olhos. E, ao se casar, ela se viu presa em um casamento infeliz. Seu marido percebeu os sentimentos que ainda nutria p
Karina e Vitória logo realizaram uma amizade especial desde o dia em que Karina apareceu com um bolo de boas-vindas para receber seu novo vizinho e seu filho, Carlinhos. Em poucos dias, as duas se aproximaram, e as crianças — Carlinhos e José, o irmãozinho de Karina — já estavam inseparáveis, ansiosos para estudar na mesma escola, onde Karina também trabalha como professora.Karina veio de um passado difícil e doloroso. Criada em um lar destruído pela dependência dos pais em drogas e álcool, ela cresceu sem o apoio e o cuidado que toda criança merece. Quando completou 18 anos, ela se libertou daquele ambiente, mas quase 2 anos após sua saída, seus pais acabaram falecendo devido a dívidas com pessoas perigosas. Foi nesse momento que Karina descobriu a existência de José, um bebê que ela nem sabia que tinha como irmão. Decidida a cuidar e criar e dar-lhe um futuro diferente, Karina assumiu a guarda do pequeno e, com o dinheiro da venda da antiga casa, mudou-se de São Paulo para Florianó
Vitória finalmente estava se adaptando à nova rotina. Trabalhar na clínica era algo completamente diferente de tudo o que ela já havia feito, mas, de alguma forma, ela se sentiu realizada. Todos os dias, ao vestir o uniforme, ela sente uma enorme gratidão pela oportunidade. A clínica era movimentada, e Vitória gostava do ambiente. A recepção, os pacientes, o cheiro de café no ar, e até os papeis acumulados em sua mesa tudo faz parte de uma nova fase de sua vida.Ela estava saindo bem. Os colegas de trabalho elogiaram sua simpatia e eficiência, e até o doutor Olavo pareciam satisfeitos com seu desempenho. Ele era sempre educado, mas mantinha certa distância profissional. Ainda assim, Vitória não podia evitar os pensamentos que surgiam toda vez que seus olhos se encontravam.Toda vez que ela o via, sentia aquele frio na barriga que não conseguia controlar. Era o jeito como ele sorria de lado, o tom calmo de sua voz ou até o perfume amadeirado que deixava um rastro por onde ele passava.