22- Amaldiçoado

Yan

A medida que me aproximava do castelo, vi lobos cinzentos por toda parte, atacando inocentes. Aquele poder ainda me chamava, ainda emanava, mais fraco, mas ainda estava lá.

Coloquei toda minha força e velocidade desde que saí da Vila Velha, deixando a maioria dos lobos que estavam comigo para trás, apenas meu beta conseguia acompanhar meu ritmo.

O cheiro de sangue atinge as minhas narinas e vejo corpos por toda parte, um verdadeiro caos. Com um rosnado espanto meia dúzia de lobos que estavam em um frenesi, se alimentando dos corpos mortos à minha frente, infelizmente não há o que fazer para salvar as vítimas. Eram todos servos indefesos, todos usando seus colares que impediam de utilizar seus poderes para se defender. A culpa atravessa meu coração, mas a afasto, pois no momento tenho outra preocupação.

Sigo para as escadarias da porta de entrada do castelo e a sensação de poder está ainda mais forte ali dentro. O silêncio me preocupa.

Vejo a fonte da energia que senti: meu filho.
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