126- Para casa

Margot

Já rondamos todo o litoral e nada dos gêmeos. A chuva não cessa, as ondas estão altíssimas e batendo com violência nas pedras. Minhas lágrimas são lavadas constantemente pela chuva forte que encharca o couro da minha roupa.

Já estou exausta de tanto usar minha magia para parar o tempo.

“Margot, não vai adiantar. Já andamos quilômetros. Se eles conseguiram sair da água, estão escondidos em algum lugar sabe-se lá onde” ouço a voz de Enry em meus pensamentos, sei que está preocupado comigo. Ele vem repetindo que posso ficar doente a todo momento.

Suspiro, pois ele tem razão. As horas passam e nenhum sinal dos gêmeos. Naiara se aproxima de mim, indicando a amarração em suas costas. A esfera está ali, guardada em segurança.

“vamos para casa, Margot” agora é Naiara que fala comigo.

Desamarro com cuidado a esfera, seguro-a firme em minha mão. Enry e minha cunhada se aproximam, ficando perto de mim, lanço a esfera para cima e visualizo a nossa casa em nossa aldeia na Terra de Luna. A l
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