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Não consegui pregar o olho um minuto sequer.

A dor era sufocante, dilacerante. Lágrimas desciam, uma por uma, e eu, encolhida em posição fetal, abraçada ao travesseiro, revivia os bons momentos que tive com Alex.

Não tinha esperanças de tê-lo de volta, ele deixou bem claro que não me perdoaria, nada que eu fizesse o traria novamente para mim.

Era o fim.

E doía tanto, mas tanto.

Quando os raios de sol incidiram pela janela, indicando que já havia amanhecido, eu me levantei.

Desconsolada, escovei os dentes e fui preparar o café.

Por dentro, eu sentia que tudo em mim estava despedaçado, destruído e quebrado.

Ninguém, ninguém mesmo, ocuparia o lugar de Alex em meu coração. Era dele, somente dele.

Não tinha a menor chance de eu amar outro homem.

Amar Alex — um rapaz honesto, bom, carinhoso e gentil —, foi uma dádiva. Eu não iria esquecê-lo, nem se eu quisesse seria capaz disso.

Alex foi minha calmaria em meio ao caos. Não dava para simplesmente ignorar ou fingir que n
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