10

Alex veio nos buscar por volta das onze e meia da manhã, chegou na porta de minha casa, dirigindo um Celta prateado.

Desceu, abriu a porta para nós e sorriu para mim. Fiquei meio desconcertada, mas acabei sorrindo de volta.

— Oi — ele balbuciou, tinha carinho em seu tom de voz.

— Oi, motoboy — respondi, um pouco melosa.

Deus, o que estava acontecendo comigo?

— Oi, Clara — saudou minha amiga, todo simpático —, como você está?

— Estou bem — ela respondeu —, e você?

— Pra ser sincero, com fome. Entrem, eu juro que sou um bom motorista.

Eu ri.

Sentei no banco da frente e afivelei o cinto. Clara fez o mesmo, sentada no banco de trás.

— Minha família é um pouco... Como vou explicar? Barulhenta...?

Ri novamente.

— Estou preparada — assegurei, apertando sua mão.

Alex olhou para mim de soslaio e abriu um sorriso que aqueceu meu coração, me fazendo, a contragosto, suspirar.

Sério, alguém me explica o que está acontecendo comigo?

Como ele mesmo dissera no sábado (o
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