Marina tinha um espírito livre, criada por uma mãe narcisista que priorizava o dinheiro acima das paixões, ela aprendeu que seus sonhos deveriam vir depois das suas obrigações. Trilhando um futuro na advocacia, realizando os desejos e projetos de sua mãe, ela vivia uma vida programada extremamente infeliz. Com tantas coisas em mente, a única coisa que ela não pensava era assinar o acordo Skyfall e se ligar a um alienígena por um ano inteiro, atrasando seus projetos futuros. Quando um Ethan, um príncipe alienígena de um planeta distante, chega a proclamando como companheira, ela percebe que sua vida está prestes a virar de cabeça pra baixo. Às vezes um amor de outro mundo era só o que faltava para preencher toda sua vida.
Ler mais— Mãe? — Marina se assustou, sua mãe controladora tinha vindo na velocidade da luz até seu alojamento do nada?— Eu estava a dois quarteirões daqui, com um cliente, quando recebi uma ligação interessante do diretor da faculdade onde você frequenta e eu pago. — ela cruzou os braços. — Você malditamente não se inscreveu no fudido projeto Skyfall — ela gritou totalmente irritada.— Eu… — Marina não sabia o que dizer. Os outros ocupantes da sala estavam mudos observando a cena.— Eu… eu… — debochou — Você por acaso é burra? Sabe o que você fez com um ano da sua vida? Com um ano do meu dinheiro? Com a candidatura do seu padrasto? — agora a mulher tinha chegado a um novo nível de irritação. Ethan sentindo que sua companheira estava cada vez mais triste resolveu se apresentar.— Eu sou Ethan das casa dos Furg’s, próximo na linha de sucessão ao trono do meu planeta. Estou muito feliz com a iminente junção de nossas famílias. — ele foi firme. Sua feição séria, como se aquela mulher tiv
As coisas se tornaram confusas naquele momento. Era de fato estranho saber que elas estavam totalmente bêbadas, tinham cometido um ato tão sério quanto aquele. — Você pode nos explicar o que aconteceu, Jully? — Lais perguntou parecendo bem brava. Depois do desmaio de Marina, as coisas tinham se tornado confusas, uma aglomeração se formou, e por fim o diretor da faculdade veio intervir, levando todos eles para a secretaria. O homem alienígena tinha se mantido colado em Marina, rosnando para qualquer um que sugerisse que ele se afastasse da mulher. As amigas estavam em volta, mas ninguém tinha se atrevido a falar nada até aquele momento, quando o choque tinha sido substituído pela raiva. Ela sabia o que aquilo significava, suas vidas já não mais lhes pertenciam. A qualquer momento um alienígena, como aquele que agora orbitava dia amiga desmaiada. — E por que diabos você não nos contou antes?! — a mulher completou extremamente chateada. — Espera! Você está com raiva de mim? Ohh
Marina estava irritada, sua mãe era, pra dizer o mínimo, controladora demais. Fazer a filha sair da sua rotina para acompanhá-la em uma festa apenas para mostrar a família perfeita que tinha era no mínimo intragável. A verdade é que não existia a família perfeita! Ela nem ao menos sabia que elas poderiam ser chamadas de família. Em seu sonho, a família era aqueles que se apoiavam e se amavam acima de tudo e sua mãe estava longe disso. Mas nada abalava Mary Carter.Aparência, era tudo o que importava. Revirou os olhos quando o marido perfeito da sua mãe, o doutor Harold Carter, riu de forma exagerada. O advogado estava agora concorrendo a um novo cargo político e sua mãe era a esposa troféu que poderia lhe dar a vitória.— Ahhh, aí está ela. Nossa menina — revirou os olhos quando a voz jocosa do homem se fez ser ouvida, recebendo um olhar firme da mãe. Era óbvio o que significava, ela tinha que obedecer e fazer o papel dela. Ela e o padrasto nunca se deram bem, ela culpava ele pelo fim
O grande homem sabia que as coisas não podiam ficar mais erradas do que já estavam. Seu pai, já velho, agora dormia como se a crise de a poucos instantes não tivesse ocorrido.A foto da família na cabeceira pesava o ambiente, o lembrando de tudo o que havia se passado. — Ele está mais calmo? — ouviu a voz sussurrar ao seu lado. Não se virou, sentia que esganaria a mulher se o fizesse. Ela tinha causado aquilo! Privada da atenção que ele não podia dar naquele dia, tinha perturbado seu pobre pai até que ele estivesse doente, apenas para controlá-lo. Não sabia mais o que fazer, já tinha passado pela seleção antes e todas as vezes que dava errado, ele voltava a se relacionar com a Miwa. Sabia que a pressão que ela e o planeta dela faziam por aquela união era quase indigesta, mas não tinha escolha quando nenhuma outra parceira lhe era apresentada.Mas daquela vez era diferente, ele não tinha aceitado a chantagem e ela estava chegando a patamares perigosos A mulher era mesquinha, queria