Marina estava irritada, sua mãe era, pra dizer o mínimo, controladora demais. Fazer a filha sair da sua rotina para acompanhá-la em uma festa apenas para mostrar a família perfeita que tinha era no mínimo intragável. A verdade é que não existia a família perfeita! Ela nem ao menos sabia que elas poderiam ser chamadas de família. Em seu sonho, a família era aqueles que se apoiavam e se amavam acima de tudo e sua mãe estava longe disso. Mas nada abalava Mary Carter.Aparência, era tudo o que importava. Revirou os olhos quando o marido perfeito da sua mãe, o doutor Harold Carter, riu de forma exagerada. O advogado estava agora concorrendo a um novo cargo político e sua mãe era a esposa troféu que poderia lhe dar a vitória.— Ahhh, aí está ela. Nossa menina — revirou os olhos quando a voz jocosa do homem se fez ser ouvida, recebendo um olhar firme da mãe. Era óbvio o que significava, ela tinha que obedecer e fazer o papel dela. Ela e o padrasto nunca se deram bem, ela culpava ele pelo fim
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