XVI

RAMON ESTAVA EM UMA CADEIRA LONGE DA JANELA, ENCOBERTA PELA ESCURIDÃO DO ANOITECER. À frente, na mesa de centro, aquele pequeno quadrado de plástico e metal o incomodava como se lançasse perguntas, dúvidas e seduções. Não sabia de onde tirara coragem para entrar na sala da presidência da Durlland&Co. e copiar os documentos do velho Durlland. Na verdade, pensava agora, aquilo tudo fora quase um milagre.

Friedrich não era tolo ao ponto de deixar um HD externo daquele tipo no cofre da empresa. No entanto, sua precaução o deixou vulnerável: havia uma segunda mídia escondida em outro cofre embutido atrás da parede de troféus de Durlland. Ciente do perigo de um ataque à qualquer momento, a raposa velha queria garantir a divulgação dos dados, uma vingança post mortem. Contudo, raposas com fome de poder t&eci

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