XVII

CLINT SONHAVA SONHOS DE SUA INFÂNCIA. Era algo relacionado à uma briga; memórias deixadas em um baú, largadas para serem corroídas pelo envelhecimento. Não deveriam ter saído dali. Porque o fizeram, ele não conseguia se lembrar. Virou-se na cama e abraçou o travesseiro. Resmungou pedidos de socorro e cobriu a cabeça com o lençol. “Não, por favor...”, sussurrou para o tecido. “Eu não posso...”. Tentou afastar algo com as mãos. Começou a chutar, esmurrar e jogar coisas contra o invisível. Ainda de olhos fechados, sentou-se na cama, rosnou para frente e gritou ao ponto de acordar com o próprio grito.

Levantou-se num susto como se houvesse pregos no colchão. Observou a escuridão em torno e passou a mão pela nuca. Suas costas doíam. Tateou o corpo na altura das costelas e sentiu

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