Dedicatória Antes de mais nada, eu dedico esse livro primeiramente a Deus e à Nossa Senhora Aparecida. Por terem me dado força para escrever quando achava que não conseguiria. Agradeço à pessoa que me colocou no mundo e que de onde estiver, sei que está orgulhosa, por eu ter conseguido terminar mais uma história. Este livro eu dedico à essa pessoa maravilhosa, que há quase dois anos partiu e virou um anjo. Na verdade, dedico este e meus outros livros a você: mãe! Mulher guerreira! Sem a força que me envia, não conseguiria finalizar essa história. Eu te amo, minha guerreira, Rosa Helena Vicente! <3
Quero demonstrar gratidão também à minha amiga e parceira de crime, Jack. Sem ela a nossa marretinha não existiria. Tenho orgulho em conhecer você e por ter trabalhando ao seu lado.
Jack Acho que vou morrer aqui dentro desse elevador de tão abafado que está. Nunca entendi por que os elevadores estão sempre cheios, é raro quando utilizo esse troço e ele está vazio. Odeio elevadores! Sempre tem gente que fica falando merda. Tenho uma amiga que sempre diz: “Jack, para de ser besta. Só você que tem problema com elevadores”. Não tenho paciência com pessoas idiotas como ela, que adoram falar essa merda. Eu tenho pavor.E para melhorar ainda mais, o filho da mãe do meu amigo tem uma empresa com vários andares aqui em Nova York. Fico pensando... se a empresa dele não podia ter no máximo dois... Ele não podia ter uma empresa no térreo, ou mesmo com um ou dois andares, mas é claro que não, ele gosta de me ver sofrer, só pode.Olho para minha roupa para
Jack — Quem é Alex? Não muda de assunto, Rafael. Aposto que deve ser muito boa mesmo, pois é sinal de que você a come ou já deve ter comido. E se não comeu, come logo. Porque a Barbie ali acha que eu sou sua nova amante.— Que linguajar é esse, Dona Jackeline? — ele diz em tom sério.— Até parece que voc
Jack Permaneço em silêncio ao saber que as duas crianças ficaram órfãs. Aquilo era muito triste. Com um nó na garganta, comento:— Nossa, que dó. Sinto pena daquele homem, que ficou viúvo novo e tem dois filhos pequenos para cuidar.Rafa continua a falar:— Sim. Mas no ramo em que ele trabalha acontece muita concorrência, a empresa dele é a umas das melhores e isso causa muita inveja.— E esse é o motivo das ameaças? Nossa, que bom para ele e por que ele anda sofrendo tanta ameaça?— Então, ele tem uma agência, nem sempre os concorrentes veem com bons olhos. Sim, é aquela velha história, quando uma empresa faz muito mais sucesso, as outras se sentem ameaçadas. E então ele começou a receber e-mails de ameaças,
Jack— A louca estava querendo transar com ele, e Alex não quis. — Rafa dá de ombros.— E o que ela queria com isso? — pergunto, tentando entender o que ela pretendia.— Ela só queria ganhar dinheiro à custa dele. Jack, não vou dizer que o Alex é santo, mas ela jogou sujo.— Verdade, Rafa. — comento e em seguida ouço o toque do meu celular. Olho e é notificação do grupo “SERVIÇO” no “WhatsApp”, avisando que hoje tem reunião. Eu mereço essa. — Rafa, meu amigo, tenho que ir.— Algum problema? — ele pergunta preocupado.— Sim, reunião ainda hoje. Acho que deve ser sobre treinamento.— digo em tom de lamento.— Caramba, Jack.— Rafa comenta.— Rafa, conversa com seu amigo e lhe diz que eu vou p
Alex O que eu mais gosto de fazer é ficar olhando pelas janelas da minha agência que possuem vista para o Central Park. Ali, fico imaginando como seria se a Sarah ainda estivesse viva, tenho certeza de que as coisas seriam muito diferentes do que são agora. Sarah morreu e agora tenho uma louca atrás de mim, acusando-me de assédio sexual. Meus filhos precisam de mim. Estou ficando louco. Não sei mais o que é ter um momento de paz. Eu só queria uma coisa: ter um pouco de sossego com meus filhos, pois eles precisam muito de mim. Isso é pedir muito? Acho que não. Bom, agora tenho que cuidar deles, porque não têm culpa pelo que estou passando. E tudo por causa daquela vagabunda de primeira. Tudo que ela quer é dinheiro. Nego-me a pagar, não fiz nada. Se tivesse feito, até pa
Alex Sempre fui uma pessoa que levanta cedo. Mas naquela manhã mal tive tempo de sentar na minha cama. Meus pequenos entraram correndo no meu quarto, como se a casa estivesse pegando fogo. Ainda bem que eu já estava vestido, pois tenho o costume de dormir nu às vezes.— Calma aí, meus filhos. Que pressa é essa? — falo isso agarrando Caio que veio pulando em cima da minha cama. Ainda bem que eu já estava vestido, porque às vezes eu acabo dormindo nu.— Papai. Queremos sucrilhos — diz Caio.— Calma. Que fome é essa? Vocês já escovaram os dentes? — brinco com eles.— Sim — eles gritam, me fazendo tampar os ouvidos.— Então, vamos para a cozinha. — Eu chamo.&
Jack Não sabia quantas horas eu tinha dormido, mas pelo meu cansaço, foram poucas. Tive uma reunião lá no quartel, onde eles queriam me pôr num no caso de uma patricinha sem sal. Todos os meus colegas já tinham passado por ela e viviam reclamando que a tapada dava muito trabalho. Antes de sair de casa, para ir ao serviço, dou uma olhada sempre no celular do ogro gostoso, que ainda está comigo. Aproveito e olho o meu também, que já tinha uma mensagem do Rafa, marcando um encontro comigo lá na empresa do amigo dele amanhã sem falta, às 8 horas. Esse povo não dorme, não? Gemo quando termino de ler a mensagem e envio um “Ok”em resposta para Rafa. Agora eu estou aqui ouvindo os áudios do meu chefe, dizendo que
Alex— Acho que não entendi direito, Rafa, mas você está me dizendo que é uma mulher? — digo, chocado. Claro que eu não tenho preconceito. Na minha própria agência havia várias seguranças mulheres, mas era para proteção de minhas modelos. Agora saber que eu seria seguido por uma mulher, isso não me deixou nem um pouco confortável.— Alex, meu amigo, sim, é uma mulher. Ela muito boa no que faz, e saiu daqui faz poucos minutos, talvez vocês até se tenham encontrado.— Bom, eu não sei? Será? — Fico na dúvida. Mas eu estava preocupado mesmo com as coisas que ainda tinha para resolver.— Sem problemas. Eu marquei para amanhã mesmo um encontro com ela e quando eu digo que ela é umas das melhores profissionais na área, é porque ela é mesmo.— Raf