BRUNO Quando acordei, a cama ao meu lado estava vazia, inicialmente fiquei preocupado de Ester estar passando mal e rapidamente desci para verificar. Assim que passei pela sala, vi que Caio e Ananda já estavam de volta, a mãe de Ester fazia café enquanto as crianças assistiam desenho na televisão. — Bom dia, pessoal — cumprimentei-os antes de me ir me juntar à mãe de Ester na cozinha. — Alguém viu a Ester? — Está sentada lá na beira da piscina. — Acho que vou até lá. — Deixa que eu vou lá ver se está tudo bem. — Caio saiu em direção a piscina. Ajudei a preparar o café da manhã e estava quase terminando quando Caio e a irmã voltaram para dentro de casa — Bom dia! — Ela me cumprimentou, mas foi um pouco fria. — Bom dia, Ester. Ester foi se sentar à mesa com o restante de sua família e, era óbvio que eles notariam que tinha alguma coisa de errada pela forma como ela falou comigo, quase sem nem me olhar nos olhos, nada igual ao dia anterior. Ester e a cunhada trocaram algumas pal
ESTERDepois da pequena discussão com Bruno, quando ele se afastou, fiquei me sentindo culpada. Sabia que estava sendo injusta com ele, principalmente depois dele ter me dado um sexo maravilhoso como a muito tempo não experimentava.— Bruno — toquei seu braço, mas ele sequer me olhou. — Bruno. — O que foi? — Ele estava chateado, deu para perceber pelo seu tom de voz.— Me desculpa, Bruno. O problema sou eu.— Só me responde uma coisa. — Ele exigiu.— Tudo bem. — Você gostou? — Eu gostei... até demais — admiti, me sentindo um pouco envergonhada.— Então por que estava agindo daquela maneira? — Você não fez nada errado, Bruno. Eu que sou insegura e desconfiada. — Nunca te dei motivos para desconfiar de mim. — Eu sei, mas estou assustada. — Assustada? — Do que podem falar sobre a gente. — Eu gosto de você, Ester. De verdade mesmo. Desde o primeiro momento em que te vi já sabia que você era diferente. — Mas e a sua namorada? — Eu não tenho namorada nenhuma. Ele aproximou o ros
BRUNONem podia acreditar que estava ali com Ester, uma mulher tão linda, madura e que estava totalmente entregue a mim. Eu podia sentir que Ester era a mulher certa para mim.— Está bem? — Perguntei. — Quer ajuda com alguma coisa?— Quero sim, mas...Ela se desvencilhou dos braços dele e trancou a porta do quarto. Quando ela voltou a se aproximar de mim, puxei-a para meus braços e a beijei. Ergui seu corpo e a carreguei até a cama, beijando-a comecei a tirar as suas roupas, minhas mãos foram parar debaixo da sua camisa, senti a pele nua e macia de suas costas.— Você me deixa louco, Ester — sussurrei enquanto minhas mãos passeavam pelo seu corpo.Quando chegamos ao ápice do prazer, saí de cima dela, mas permanecei deitado ao seu lado. Ambos em silêncio, não queríamos falar nada que pudesse estragar o momento. Fiquei de lado e apoiei a cabeça na minha mão.— Você é tão linda, Ester — deslizei o dedo pela lateral de seu rosto.— Pode me beslicar?— E por que eu faria uma violência dess
ESTERDepois de tomar uma ducha rápida, saí enrolada na toalha e voltei ao quarto para me vestir. Ouvi a bagunça do lado de fora e quando cheguei próximo a janela do quarto, vi que todos estavam reunidos na área da piscina. Peguei um biquíni azul royal na mala e o vesti, jogando por cima a saída de praia.— Eu também acho que você deveria entrar — falei parada na porta da cozinha.Assim que Bruno se virou, pude notar a surpresa estampada em seu rosto, talvez porque não estivesse esperando que eu aparecesse vestida com um biquíni. Não foi nada fácil convencê-lo a entrar na piscina, mas seria bom ele se divertir um pouco e se, futuramente, a gente assumir um relacionamento, ele terá que se acostumar com a minha família. — Tudo bem. Eu vou me trocar e já volto. — Ele acabou convencido.Eu tinha ido me deitar na espreguiçadeira entre Ananda e minha mãe. Quando Bruno voltou a aparecer, estava usando uma bermuda de tactel, deu para notar que estava envergonhado de ficar só de sunga, fiquei
BRUNOA volta para casa foi um pouco mais caótica do que eu estava esperando, tivemos que parar no acostamento várias vezes porque Caetano se entupiu de batata frita e sorvete de chocolate no almoço e acabou passando mal. Foi, realmente, nojento, mas ainda bem que Ester que teve que lidar com ele.Quando enfim chegamos no Rio, pegamos um pouco de trânsito até chegar na casa de Ester, mas quando entrei com o carro na garagem, foi um verdadeiro alívio. O pequeno pestinha tinha adormecido e tive que carregá-lo e deixá-lo no sofá.— Obrigada por ter ido comigo. — Ester agradeceu enquanto eu a ajudava tirar as malas do carro.— Não foi nada, eu até faria de novo.— Esse foi o melhor final de semana que já passei em anos.— Fico feliz por saber disso.Levei as malas dela e de Caetano para o quarto e quando estava voltando para a sala, acabei esbarrando em Ester no corredor. Tratei de me desculpar rapidamente, mas ela me surpreendeu, abraçando-me pela cintura, foi então que percebi que tinha
ESTERNa volta para casa, eu já esperava que meu pequeno fosse passar mal, porque apesar de toda a minha contestação, ele se entupiu de batata frita e sorvete de chocolate no almoço. Por causa disso, a volta não foi nada tranquila e demorou muito mais do que a ida.Quando enfim chegamos na cidade maravilhosa, foi bem na hora do rush e acabamos pegando um pouco de trânsito até chegar em casa. Meu filho tinha adormecido e tive que contar com a ajuda de Bruno para carregá-lo até o sofá.— Obrigada por ter ido comigo — agradeci enquanto ele me ajudava a tirar as malas do carro.— Não foi nada, eu até faria de novo.— Esse foi o melhor final de semana que já passei em anos — fui sincera com ele.— Fico feliz por saber disso.Enquanto ele levava minhas malas para o quarto, aproveitei para abrir as janelas, deixar o ar circular e quando estava indo em direção aos quartos, acabamos nos esbarrando no corredor. Resolvi surpreendê-lo, abraçando sua cintura.— Vou sentir falta de você.— Acho que
BRUNODepois de me despedir de minha mãe, peguei um táxi e fui para casa. Tinha tanta coisa para colocar em ordem antes de começar mais uma semana. Levei a mochila a área de serviço do apartamento e coloquei as roupas sujas na máquina de lavar. Por mais que quisesse descansar, tinha que limpar a minha casa, que estava começando a acumular poeira.Assim que terminei a faxina, me sentei para verificar minha caixa de e-mails que estava lotada e quando vi já era noite. Com preguiça de fazer uma comida decente, resolvi fazer um macarrão instantâneo, desses que ficam prontos em três minutos.Quando finalmente me deitei, já era tarde e estava sentindo o meu corpo cansado, mas antes de poder finalmente dormir, peguei o celular e liguei para Ester, precisava ouvir a voz dela. Poderia parecer meio egoísta ligar para ela aquela hora, mas eu dormiria melhor se pudesse lhe explicar o que tinha acontecido para que eu saísse daquela maneira de sua casa.— Alô? — A voz dela soou meio sonolenta do out
ESTERAssim que encerrei a conversa com Bruno, voltei a me deitar e adormeci rapidamente, me sentindo um pouco mais aliviada por saber que nada de ruim tinha acontecido com ele, porém fiquei com a pulga atrás da orelha por ele ter contado sobre nós para a mãe dele.Pela manhã, quando o meu despertador tocou, já acordei me sentindo muito mais disposta, me arrumei com calma, acordei meu filho e preparei sua lancheira enquanto esperava minha dose de cafeína ficar pronta. Depois que deixei meu pequeno na escola, segui para a empresa. Enquanto cruzava o saguão em direção ao elevador, Bruno apareceu correndo, entrando também. Foi a oportunidade perfeita para ficarmos sozinhos. Logo que as portas metálicas se fecharam, Bruno enlaçou minha cintura e me puxou para mais perto e me beijou.— Bom dia, meu amor.— Bruno! Alguém pode acabar nos ver. — O alertei.— Estamos sozinhos, Ester.— Eu sei, mas alguém pode entrar a qualquer momento.— Se eu estivesse com as duas mãos livres, te agarrava ag