BRUNONem podia acreditar que estava ali com Ester, uma mulher tão linda, madura e que estava totalmente entregue a mim. Eu podia sentir que Ester era a mulher certa para mim.— Está bem? — Perguntei. — Quer ajuda com alguma coisa?— Quero sim, mas...Ela se desvencilhou dos braços dele e trancou a porta do quarto. Quando ela voltou a se aproximar de mim, puxei-a para meus braços e a beijei. Ergui seu corpo e a carreguei até a cama, beijando-a comecei a tirar as suas roupas, minhas mãos foram parar debaixo da sua camisa, senti a pele nua e macia de suas costas.— Você me deixa louco, Ester — sussurrei enquanto minhas mãos passeavam pelo seu corpo.Quando chegamos ao ápice do prazer, saí de cima dela, mas permanecei deitado ao seu lado. Ambos em silêncio, não queríamos falar nada que pudesse estragar o momento. Fiquei de lado e apoiei a cabeça na minha mão.— Você é tão linda, Ester — deslizei o dedo pela lateral de seu rosto.— Pode me beslicar?— E por que eu faria uma violência dess
ESTERDepois de tomar uma ducha rápida, saí enrolada na toalha e voltei ao quarto para me vestir. Ouvi a bagunça do lado de fora e quando cheguei próximo a janela do quarto, vi que todos estavam reunidos na área da piscina. Peguei um biquíni azul royal na mala e o vesti, jogando por cima a saída de praia.— Eu também acho que você deveria entrar — falei parada na porta da cozinha.Assim que Bruno se virou, pude notar a surpresa estampada em seu rosto, talvez porque não estivesse esperando que eu aparecesse vestida com um biquíni. Não foi nada fácil convencê-lo a entrar na piscina, mas seria bom ele se divertir um pouco e se, futuramente, a gente assumir um relacionamento, ele terá que se acostumar com a minha família. — Tudo bem. Eu vou me trocar e já volto. — Ele acabou convencido.Eu tinha ido me deitar na espreguiçadeira entre Ananda e minha mãe. Quando Bruno voltou a aparecer, estava usando uma bermuda de tactel, deu para notar que estava envergonhado de ficar só de sunga, fiquei
BRUNOA volta para casa foi um pouco mais caótica do que eu estava esperando, tivemos que parar no acostamento várias vezes porque Caetano se entupiu de batata frita e sorvete de chocolate no almoço e acabou passando mal. Foi, realmente, nojento, mas ainda bem que Ester que teve que lidar com ele.Quando enfim chegamos no Rio, pegamos um pouco de trânsito até chegar na casa de Ester, mas quando entrei com o carro na garagem, foi um verdadeiro alívio. O pequeno pestinha tinha adormecido e tive que carregá-lo e deixá-lo no sofá.— Obrigada por ter ido comigo. — Ester agradeceu enquanto eu a ajudava tirar as malas do carro.— Não foi nada, eu até faria de novo.— Esse foi o melhor final de semana que já passei em anos.— Fico feliz por saber disso.Levei as malas dela e de Caetano para o quarto e quando estava voltando para a sala, acabei esbarrando em Ester no corredor. Tratei de me desculpar rapidamente, mas ela me surpreendeu, abraçando-me pela cintura, foi então que percebi que tinha
ESTERNa volta para casa, eu já esperava que meu pequeno fosse passar mal, porque apesar de toda a minha contestação, ele se entupiu de batata frita e sorvete de chocolate no almoço. Por causa disso, a volta não foi nada tranquila e demorou muito mais do que a ida.Quando enfim chegamos na cidade maravilhosa, foi bem na hora do rush e acabamos pegando um pouco de trânsito até chegar em casa. Meu filho tinha adormecido e tive que contar com a ajuda de Bruno para carregá-lo até o sofá.— Obrigada por ter ido comigo — agradeci enquanto ele me ajudava a tirar as malas do carro.— Não foi nada, eu até faria de novo.— Esse foi o melhor final de semana que já passei em anos — fui sincera com ele.— Fico feliz por saber disso.Enquanto ele levava minhas malas para o quarto, aproveitei para abrir as janelas, deixar o ar circular e quando estava indo em direção aos quartos, acabamos nos esbarrando no corredor. Resolvi surpreendê-lo, abraçando sua cintura.— Vou sentir falta de você.— Acho que
BRUNODepois de me despedir de minha mãe, peguei um táxi e fui para casa. Tinha tanta coisa para colocar em ordem antes de começar mais uma semana. Levei a mochila a área de serviço do apartamento e coloquei as roupas sujas na máquina de lavar. Por mais que quisesse descansar, tinha que limpar a minha casa, que estava começando a acumular poeira.Assim que terminei a faxina, me sentei para verificar minha caixa de e-mails que estava lotada e quando vi já era noite. Com preguiça de fazer uma comida decente, resolvi fazer um macarrão instantâneo, desses que ficam prontos em três minutos.Quando finalmente me deitei, já era tarde e estava sentindo o meu corpo cansado, mas antes de poder finalmente dormir, peguei o celular e liguei para Ester, precisava ouvir a voz dela. Poderia parecer meio egoísta ligar para ela aquela hora, mas eu dormiria melhor se pudesse lhe explicar o que tinha acontecido para que eu saísse daquela maneira de sua casa.— Alô? — A voz dela soou meio sonolenta do out
ESTERAssim que encerrei a conversa com Bruno, voltei a me deitar e adormeci rapidamente, me sentindo um pouco mais aliviada por saber que nada de ruim tinha acontecido com ele, porém fiquei com a pulga atrás da orelha por ele ter contado sobre nós para a mãe dele.Pela manhã, quando o meu despertador tocou, já acordei me sentindo muito mais disposta, me arrumei com calma, acordei meu filho e preparei sua lancheira enquanto esperava minha dose de cafeína ficar pronta. Depois que deixei meu pequeno na escola, segui para a empresa. Enquanto cruzava o saguão em direção ao elevador, Bruno apareceu correndo, entrando também. Foi a oportunidade perfeita para ficarmos sozinhos. Logo que as portas metálicas se fecharam, Bruno enlaçou minha cintura e me puxou para mais perto e me beijou.— Bom dia, meu amor.— Bruno! Alguém pode acabar nos ver. — O alertei.— Estamos sozinhos, Ester.— Eu sei, mas alguém pode entrar a qualquer momento.— Se eu estivesse com as duas mãos livres, te agarrava ag
BRUNOEstava parado na porta da sala de Ester, estava prestes a dar meia-volta na direção de sua mesa mas aí ficaria parecendo um covarde. Respirei fundo, criando coragem e entrei.— Mandou me chamar? — falei chamando sua atenção.— Achei que não viria.— Você ainda é a minha patroa, Ester... Apesar de ser só um estagiário, não posso correr o risco de perder esse emprego.Tentei soar frio e distante porque como ela mesmo tinha feito questão de me lembrar, estávamos no ambiente de trabalho. Ela não falou nada, mas percebi quando mordeu o lábio inferior então tomei a frente e perguntei:— Sobre o que queria falar comigo?— Sobre o que aconteceu no almoço, eu...— Desculpa, Ester, mas não vou conversar sobre assuntos pessoais aqui na empresa.— Eu entendo. Só quero que você saiba que eu nao quis te magoar hoje mais cedo quando estávamos no elevador.— Tudo bem. Agora, se não tem mais nada para falar, vou voltar para a minha mesa.Já estava caminhando em direção à porta para sair de sua s
ESTERDepois que Bruno se recusou a me deixar explicar o meu lado e saiu da minha sala feito um boi bravo, preferi passar o restante do dia em minha sala, começando a elaborar uma animação que tinha planejado já fazia um tempo.Quando cheguei em casa, estava me sentindo exausta e com o início de uma dor de cabeça, mas assim que cruzei a porta, fui recepcionada pelo meu pequeno, que veio correndo e se jogou em meus braços e me deu um beijo, capaz de me fazer esquecer qualquer preocupação e espantar o cansaço.— Mamãe!— Oi, meu pequeno.— Tava com saudades.— Como foi o seu dia? — perguntei enquanto sentava no sofá com ele.— Foi bom, a Maria até brincou de dominó comigo depois que ela terminou de arrumar a casa.— É mesmo?Fiquei conversando com ele por alguns minutos e depois falei que precisava tomar um banho e ele voltou a assistir o desenho que passava na televisão. Depois que me despi, abri o chuveiro e deixei que a água quente escorresse pelo meu corpo e, foi inevitável, não me