Capítulo 15

ESTER

Depois da apresentação de dia das mães na escola de Caetano, estávamos a caminho de casa quando meu celular começou a tocar, conectei o fone de ouvido sem fio e atendi a ligação. Era meu irmão Caio.

— Ester! Está ocupada?

— Estou no trânsito a caminho de casa.

— Será que posso te encontrar lá?

— Claro! Aconteceu alguma coisa?

— Não! Está tudo bem.

— Chego em cinco minutos.

— Te encontro lá então.

Assim que encerrei a ligação, ouvi a voz de Caetano vindo do banco de trás. Como o menino era curioso. Jesus amado.

— Quem era, mamãe?

— O tio Caio, querido.

— Ele voltou?

— Sim.

— Quando eu vou poder ver ele?

— Assim que a gente chegar em casa.

— Oba!

Mal tinha entrado com o carro na garagem quando Caio apareceu no portão, Caetano saiu correndo e abraçou as pernas do tio, de quem ele gostava muito. Meu irmão logo depois de se desvencilhar do meu pestinha, me abraçou e pude notar que ele estava preocupado, a ruga no meio de sua testa deixava evidente.

— Oi, irmãzinha — falou enquanto me
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