Capítulo 22

BRUNO

Eu me sentia na obrigação de contar o que tinha acontecido para Ester, era melhor que ela ouvisse de mim do que da boca dos outros e ficasse pensando que eu estava incentivando o filho dela a me chamar assim. O que eu não esperava era que ela tivesse aquela reação tranquila.

Depois que peguei o táxi de volta para casa, fiquei pensando no comportamento de Caetano. Para quem sempre sonhou em ser pai, ter sido chamado pelo pestinha foi gratificante ao mesmo tempo que era errado já que o garoto tinha um pai, mesmo que ele estivesse morto.

Pela manhã, quando Ester abriu a porta para mim, me deparei com uma visão um pouco inusitada. Ela ainda estava usando a fina camisola preta de seda, que acentuava cada curva de seu corpo. E que corpo maravilhoso ela tinha, mesmo depois de ter tido um filho. Foi difícil desviar os olhos de seu corpo enquanto ela falava e, precisei respirar fundo e usar o último resquício de autocontrole que ainda tinha.

— Quer tomar café? — Ela questionou quando vol
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo