Capítulo 28

BRUNO

Quando saí do hospital, já era sete horas da manhã, deixei minha mãe dormindo, procurei uma enfermeira e passei meu telefone, pedindo que me ligasse quando tivesse alguma novidade no quadro de saúde dela e fui embora. No caminho de volta para casa, senti meu celular vibrar, resgatei o aparelho de dentro do bolso da calça e vi o nome de Ester piscando na tela.

— Alô? Ester?

— Sou eu, tio Bruno.

— Caetano, aconteceu alguma coisa?

— Não.

— Por acaso sua mãe sabe que você está me ligando?

— Também não.

— Você está mentindo para sua mãe de novo?

— Não, ela está dormindo.

— E você está fazendo o que acordado sozinho?

— Eu tava vendo televisão.

— Você quer que eu vá ficar com você?

Antes que ele pudesse responder, ouvi a voz de Ester ao fundo e logo depois a ligação foi encerrada, o que significava que ele não queria que a mãe descobrisse que ele estava falando ao telefone, como se ela não fosse olhar o histórico de chamadas depois. Crianças e suas mentes inocentes.

Quando o táxi parou
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