CAP - 3

O ar dentro da boate estava denso, carregado de desejo, poder e um perigo silencioso. Samara sentia o olhar de Leonardo sobre ela como um toque invisível, queimando cada pedaço de sua pele exposta pelo vestido vermelho curto. Ele não piscava, não recuava, apenas observava, como um predador avaliando sua presa antes de agir.

Quando ele estendeu a mão, o convite não foi dito em palavras — estava no olhar, na presença, no domínio absoluto que ele tinha sobre qualquer situação. Samara sabia que deveria recusar. Algo dentro dela gritava que Leonardo não era um homem qualquer, que se aproximar dele era um jogo perigoso. Mas outra parte, aquela que amava desafios, aquela que nunca se deixava intimidar, queria ver até onde aquilo poderia ir.

Ela pegou sua mão.

Os dedos dele eram quentes, firmes, seguros. Era como tocar algo proibido e viciante ao mesmo tempo. Leonardo a puxou suavemente para a pista de dança, e o espaço ao redor pareceu se dissolver. O mundo continuava girando, mas para os dois, só existia aquele momento.

A batida sensual da música ditava o ritmo. Ele guiava, mas ela não se deixava dominar completamente. Samara movimentava o corpo com uma leveza que o fazia apertar o maxilar. Ela não era uma mulher submissa, não seria facilmente dobrada. E isso o fascinava.

As mãos dele desceram para a cintura dela, puxando-a um pouco mais perto. Samara sentiu o calor do corpo dele contra o seu, o cheiro amadeirado misturado com algo puramente masculino. Seu coração bateu mais forte, mas ela se recusou a demonstrar qualquer fraqueza.

— Você sempre entra nos lugares assim? Escolhe alguém e simplesmente toma para si? — A voz dela saiu firme, mas baixa o suficiente para que só ele ouvisse.

Leonardo sorriu de canto, seu polegar roçando de leve na lateral da cintura dela.

— Só quando vejo algo que vale a pena como você, por que ta com medo.

O tom dele era grave, carregado de algo indefinível. Samara sentiu um arrepio subir por sua espinha. Era perigoso brincar com ele, mas, por algum motivo, ela queria continuar dançando esse jogo.

A música continuava, e o espaço entre eles foi diminuindo. Os corpos se encaixavam, os movimentos sincronizados como se tivessem feito isso a vida toda. Samara sentia cada músculo do corpo dele sob o tecido fino da camisa social. Ele era sólido, forte, gostoso — e ela odiava o fato de gostar tanto da sensação de estar ali nos braços dele.

Mas havia algo mais. Hesitação.

Era sutil, mas estava ali. Nos olhares prolongados, nos toques que duravam um segundo a mais do que deveriam, no jeito como ambos pareciam estar lutando contra algo invisível. Uma atração inevitável. Uma conexão que nenhum dos dois queria admitir no tesão que os corpo emanava .

A dança chegou ao fim, mas os dois continuaram parados ali, os corpos ainda próximos, respirando no mesmo ritmo. Samara deveria dar um passo para trás. Leonardo deveria soltá-la. Mas nenhum dos dois se moveu.

Até que ele quebrou o silêncio:

— Ainda não decidiu se quer fugir ou ficar, não é?

Ela ergueu o olhar, desafiadora.

— E você? Está acostumado a sempre ter o que quer?

Leonardo sorriu lentamente. Dessa vez, ele não tinha certeza da resposta.no lugar de falar ele se aproximou de mim como um predador com sua caça na mira puxo meu corpo e sugou minha lingua como se a vida dele nesse cita-se da quele beijo que mais parecia uma sucção de alma , na quele momento eu ja estava derretida e chorava muito pela creusa ,kkk gente me entreguei e o mundo sumiu

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