A companhia de vocês faz meu sonho se tornar real! Obrigada por me acompanharem nessa aventura. ; ) abraços da autora
O rapaz saiu do banho ainda zonzo, desde que Olívia foi levada, Nick nunca mais tomou os remédios, nem se preocupou com a alimentação ou qualquer outra coisa que não fosse a culpa que sentia. Estava fraco, sabia disso!Parou em frente ao espelho, a dor o lembrava do que encontraria ali, no banho, a cada vez que tentava se limpar, mais a água se tingia de um vermelho vivo.Olhou, mas não se reconheceu, nada naquele reflexo se parecia com ele, os olhos estavam escondidos o inchaço o fazia parecer outra pessoa.Colocou a mão no canto da boca, tentou abrir, mexer o maxilar para os lados, mas a dor o fez parar e quando franziu o rosto, tudo latejou.Pensou que a sua Ratinha teria ouvido, se fosse ela naquele palco ela teria ido, Olívia nunca o deixaria sozinho, sabia disso, mesmo antes de se conhecerem direito, ela havia o salvado.Dia após dia, por meses, ela o visitou.Nick conhecia as regras da máfia, mas se deixou vencer pelo ódio, cometeu um erro e foi punido com a morte. Não uma ex
O estrondo trouxe Nick de volta para a realidade, mas os pensamentos se misturaram e ele chamou por Olívia. Lembrou do dia em que a conheceu.Ela havia caído das escadas, uma queda boba, mas o barulho o acordou, estava dormindo do sofá da casa da irmã quando a garota tropeçou.O barulho, o mesmo barulho que o apresentou a sua ratinha, o fez chamar por ela.— Olíe!Bode entrou e quando Nick o olhou não conseguiu nem mesmo me mover antes do chute que o jogou no chão.— Parece que gosta mesmo de apanhar. Vou levar a sua cabeça para o chefe!O rapaz tentou se levantar, mas Bode usou todo o peso do corpo ao se ajoelhar sobre o peito de Nick.— Quietinho, valentão! O chefe quer você inteiro.O americano não conseguiu responder, sentia o pulmão ser esmagado, mas o que realmente o impediu de falar era uma dor muito maior. Estava cansado, um ano procurando por alguém que parecia ter se desintegrado, não eram homens comuns, não deveria ser difícil daquela forma, mas estava impossível!Pensou em
Sombra deixou Nick sozinho porque sentia que aquela ação os levaria a uma guerra, precisava estar pronto, tinha pessoas a quem queria proteger, não podia perder mais ninguém, principalmente depois do que viu na boate.Organizou tudo o que pode, no começo pensou que saírem da índia fosse o melhor caminho, por fim, terminou sendo convencido a ficar.— Teimosa como uma mula!Falou sozinho enquanto pensava sobre Lara, a mulher era um verdadeiro furacão e dos mais perigosos. As filhas da máfia, diferente do que o mundo acreditava, costumam ser doces e gentis, na maioria das vezes, mulheres que frequentavam a alta sociedade com uma elegância que despertava a inveja de muitos, mas Lara não, ela era diferente.Incontrolável, a palavra que mais se encaixava aquela mulher, não foi a primeira vez que Lara enfrentou Sombra e ele sabia, não seria a última. Principalmente se a ordem dada fosse para que se afastasse de Muralha. O marido não era apenas um homem de confiança, as habilidades dele seria
Nick foi chamado para um encontro estratégico com Omar e Dawood, no mundo poucas coisas se movimentam tão rápido quanto duas organizações criminosas em busca de evitar uma guerra que ninguém queria, mas que estava beirando o inevitável.Os passos estavam tranquilos, diferentes do que Sombra esperava que fossem.Na mesa, uma moça loira extremamente bonita estava segurando a mão de Omar quando o rapaz a viu o coração bateu forte no peito, sentiu como se o mundo desaparecesse e só os cabelos daquela menina existissem.Se apressou, mas assim que olhou para a garota os olhos se prenderam na coleira, a réplica perfeita da marreta de Thor, o Deus do trovão que Olíe dizia que ele se parecia. Os olhos se encheram de lágrimas imediatamente, mas sorriu.Apesar da dor que sentiu, da vontade de arrancar aquela joia do pescoço da garota e gritar que ela não tinha o direito. A risada dolorida veio em meio a um pensamento bobo. Duas réplicas e nenhuma verdade. Aquela garota era tão falsa quanto a fo
Luzes! Há quem diga que as luzes mostram o caminho, no último ano Nick tinha visto muitas, coloridas, brilhantes, desfocadas. A vida noturna esconde beleza e dor, para Nickolas Bianchi nenhuma daquelas luzes o levou para onde queria estar.O abraço doce e delicado da menina que ele carinhosamente chamava de Ratinha.Estava mais uma vez em uma casa noturna, olhou em volta e em seguida para o copo de whisky a sua frente.— Almas perdidas, todas almas sem rumo, assim como eu.Pensou enquanto retirava o último cigarro do maço, acionou o isqueiro, olhou por alguns instantes para a chama e acendeu a brasa dando um trago forte.A dor que trazia no peito o dilacerava a cada dia, uma dor com nome de mulher, rosto de menina e a voz mais doce que já tinha ouvido.Na antiga capital indiana de Deli, há em média cem bordeis de vários andares destinados à diversão masculina. Alguns como a casa 64 eram visitados inclusive por turistas. Nick conhecia cada um deles como a palma da própria mão.Desde qu
Ele a enxergava como uma menina que estava se entregando a um homem e estava decidido a agir como um. Esperaria até que ela estivesse pronta para se tornar mulher em seus braços.— Vai ser uma honra para mimUma honra que Nick não alcançou, mas ainda sonhava com o dia em que a teria de volta e pudessem simplesmente recomeçar como se o tempo não tivesse passado, porque para ele, nada, absolutamente nada tinha mudado desde o último beijo.— Quero conhecer sua mãe, dizer a ela que quero namorar a filha dela e prometer que vou cuidar de vocês duas para sempre.Decisões certas surtem efeitos contrários com pessoas erradas e foi exatamente assim que Nick viu sua paz ser roubada.Quando chegaram à casa de Helena, a mulher os observou com um interesse nada inocente para uma sogra.— Olívia! Que saudade!A mulher de pouco mais de trinta e cinco anos exclamou, fingindo entusiasmo e abraçando a filha.Viu pela janela a forma como Nick tratava Olívia. Ele abriu a porta do carro esportivo escandal
O dono da casa 64 havia comprado a garota depois de uma noite intensa, se apaixonou pelo que ela tinha a oferecer, mas em especial pela personalidade.— Como é seu nome, menina?— JaneA loira mascarada respondeu ajoelhando em frente a Omar e oferecendo o que foi apenas o início de uma noite sensacional, no entanto assim que ele tentou tirar do pescoço delicado a coleira que ela usava, Jane segurou a mão masculina e o encarou com ódio.— Não, milorde. Está aí para te lembrar, que para você sou um brinquedo emprestado. Tenho um dono.Omar não estava ali buscando conversas, então apenas aproveitou cada parte do corpo feminino, no entanto, quando já não tinha mais forças, se encontrou com um outro lado da mulher que o serviu.— Qual o seu luto, milorde?O dono do melhor núcleo de diversão masculina da Índia achava não possuir lutos, estava acostumado ao poder e a pegar absolutamente tudo o que queria, quando queria.— Gosta de conversar, Jane?— Um dia, um homem sem coração disse que a v
Já nem se lembrava quantas vezes precisou tomar antibióticos para as mais diversas doenças que adquiriu servindo aqueles homens. Nada importava, nada mesmo.— Está aqui o seu dinheiro, agora some volta para o salão e escolhe outra menina.O homem saiu satisfeito, tinha provado a joia da casa e teria dinheiro para usufruir de pelo menos outras quatro garotas, se quisesse.— Com ciúme, Visão?Jane perguntou sorrindo para Omar, não imaginava o que estava por trás daquela reação exagerada do seu benfeitor.Ela era a única que tinha um quarto no último andar, a cama de casal enfeitada, banho quente e comida fresca. O dono da atual casa em que estava trabalhando representava proteção e ela fazia questão de pagar por isso.Beijou o pescoço de Omar e colocou uma das pernas na cintura masculina.— Quer brincar com a sua Priya?Era assim que ele a chamava quando estava tomado pela lascívia.— Tem um cliente novo, vai gostar dele.— Não quero atender seus amigos, Omar. Temos um acordo.Jane se r