Nossos seios se encostavam, e só aquela sensação já me dava imenso prazer. Ela desceu a língua pelo meu pescoço, até encontrar o meu seio esquerdo, e ficou chupando, durante um bom tempo, enquanto acariciava o outro com sua mão lisa. Era delicioso sentir sua língua nos biquinhos de meus seios, e sua pele era tão delicada que a sensação de prazer era imensa.
Demorou bastante tempo, chupando meus dois seios. E nossa era raro eu não ser a ativa da relação, mas ela era a primeira que tinha me causado sensações tão intensas.
Novamente, ela voltou a pressionar seu corpo ao meu, até eu terminar deitada e agora ela estava sobre mim.
Depois desceu a língua, deslizando pelo meu corpo, e parou no meu umbigo. Ficou lambendo meu umbigo, meu piercing que terminou quente e úmido, assim como eu me sentia lá embaixo.
E continuou beijando minha barriga… Então ela desceu mais um pouco. Delicadamente, passou a ponta da língua no meu clitóris, e ficou fazendo movimentos muito curtos, passando a língua levemente, de cima para baixo.
Aquilo me fez gemer, meu corpo vibrava, e eu começava a duvidar que realmente era a primeira vez dela.
– Shh, papai tá lá embaixo. - Disse ela, antes de me roubar um rápido beijo, antes de voltar lá pra baixo, pude sentir o meu gosto em seus lábios, e tinha certeza que ela também pode sentir o dela nos seus. Isso era tão fodidamente erótico.
Apertei meus dedos em seu cabelo quando ela começou a me chupar, involuntariamente movimentei meu quadril contra seus lábios, ela pareceu gostar daquilo, agora apertava seu polegar em meu clitóris. Eu já começara a perder o controle sobre meu corpo, eu movimentava sem intenção, meu corpo estava sendo guiado apenas pelo prazer que Charlie me proporcionava. Tentei me lembrar de não gemer, mas a única coisa que me vinha a mente era Charlie fazendo o que parecia ter nascido pra fazer. Eu me sentia cada vez mais próxima de minha libertação.
Puxei seus cabelos pra trás, interrompendo seu ritmo, ela me olhava com um sorriso maldoso e divertido. Ela subiu um pouco seu corpo, repousando seu queixo em minha barriga.
– Achei que íamos fazer amor, - Eu disse com minha voz falhando por minha respiração descontrolada. Ela sorriu, o sorriso mais lindo e angelical que eu já tinha visto em todo o meu mundo.
Ela elevou seu corpo, sentando-se sobre mim, seu sexo tocando minha barriga, toquei-a com a ponta de meu dedo indicador, ela segurou minha mão, fazendo um sinal de não com seu dedo.
– Amor, lembra? - Perguntou ela retoricamente, e me puxou pela mão, fazendo eu me sentar também e ela escorregou para o meu colo. Charlie se encaixou em mim. Tocando minha nuca ao mesmo tempo que nossos sexos se tocaram. Toquei sua nuca também, nossos rostos muito próximos embora não nós não estivéssemos no meio de um beijo, eu podia sentir sua respiração, estava tão descompassada quando a minha, eu podia sentir seu coração estava tão acelerado quanto o seu, nos pertencíamos ali.
– Juntas. - Ela me disse, antes de começar a se movimentar, pressionando seu corpo contra o meu, seu sexo contra o meu. Meu corpo parecia estar prestes a se partir, eu me sentia vibrar, ou talvez fosse ela, estávamos tão próximas que eu não podia diferenciar os meus movimentos dos seus, eu sabia que eu não conseguia evitar de me mover, eu só queria mais daquilo, mais prazer, eu queria mais de Charlie.
Ela parecia partilhar de minhas vontades, sua respiração pesada, seus gemidos abafados. Céus, eu estava quase pirando. Meu quadril pressionado contra o seu, ela se empurrando contra mim, eu nunca havia tido ninguém melhor que Charlie.
Até que senti em um momento que eu não conseguiria mais me segurar, e pude ver que Charlie também estava quase, ela se apertava contra mim. Fincava suas unhas em minhas costas o que me excitava ainda mais, era incrível, ela era tão pequena e tão, perfeita.
Eu finalmente cheguei ao me ápice e sabia que Charlie também tinha gozado, pois ela não conseguiu evitar o gemido que saiu de sua garganta e a beijei para que não ficasse audível.
Eu me sentia exausta e completa, entrelacei meus braços em sua nuca, nós duas nos deitamos ao fim do beijo, a menor ficou por cima de mim, sua respiração se normalizando aos poucos a minha acompanhava a dela. Acariciei seus cabelos e então me veio o pensamento que não parecia ser a minha primeira vez, realmente tinha sido minha primeira vez.
A primeira vez que fiz amor com alguém.
– Eu tenho que falar com Yuri. - Ela disse, depois de um longo momento. Já até achava que ela estava dormindo.
Yuri, senti uma pontada dolorida de culpa atravessar o meu peito. Nada justo.
– Não tem não. - Eu respondi, lembrando de como Yuri ficava ao falar com Charlie.
– Porque não? - Perguntou-me ela, levantando-se um pouco para me olhar, estava com a expressão mais confusa que eu já tinha visto em seu rosto.
– Porque ela gosta de você.
– E você não gosta?
– Não. - Eu respondi olhando pra ela, algo em seu olhar mudou, como se ela estivesse prestes a se partir. Sorri pra ela.
– Eu amo você.
Eu realmente não fazia idéia do que tinha me levado a Charlie naquele fim de tarde. Eu poderia culpar a bebida, mas pra mim, ela se parecia com um ponto gravitacional, algo que mais cedo ou mais tarde me puxaria para si. Afinal, sempre foi assim não é?Ela agora dormia seu rosto escondido na curva do meu pescoço, sua respiração calma e lenta fazendo cócegas em minha pele, a ponta de meus dedos desenhando a macia pele de seu rosto. Charlie tinha sido minha maior conquista, e mesmo assim eu não a via assim, eu a via como alguém que eu queria fazer feliz.Tê-la em meus braços era como estar dentro de um sonho perfeito.Eu não sabia como, eu só sabia que eu a amava e quando revelei isso pra ela, foi uma revelação para mim mesma. Eu nunca soube o que era estar apaixonada por alguém, bom, at&e
Me assustei e me afastei da máquina olhando na direção da voz.Era um rapaz, vinte e poucos anos. Vestido de um jaleco como um médico. Sorri pra ele e fui a máquina ao lado.Repetindo o mesmo processo da anterior. O rapaz se posicionou atrás de mim.– Então, você está aqui.. - Começou ele e eu suspirei.– O pai de uma amiga minha, ele sofreu um infarte e está passando por uma cirurgia. - Respondi pegando a soda que agora caíra.– Bernard Masteers? - Perguntou e imediatamente me virei para ele. Talvez ele tivesse notícias.– Sim, ele mesmo. - O rapaz sorriu e deslizou os dedos por seus cabelos pretos e lisos, penteados para esquerda.– A cirurgia já terminou, ele está bem, só est
Era quase fácil. Como uma música. Eu estava com ela, e pra mim isso era suficiente. Ela era linda, tinha uma personalidade incrível, e seu sorriso era capaz de iluminar até o mais obscuro canto da terra. Ou assim eu pensava.Charlie estava aninhada a mim, sua respiração em meu pescoço causava-me arrepios seguidamente. Ela era tão pequena e quente, tão minha. Eu acariciava os fios de seus cabelos castanhos e finos que sempre pareciam escorregar entre meus dedos.– Sammy, eu sinto muito... - Murmurou ela, desenhando linhas sobre a pele de meu pescoço, com a ponta de seus dedos.– Pelo que? - Perguntei, embora eu soubesse do que ela estava falando, eu só queria ouvi-la. Sua voz era embriagantes, como tudo em Charllotte.– Sobre o que aconteceu mais cedo, me sinto péssima pelo tapa.Sorri, segurando sua mão, nossos dedos se entrelaçaram e
Concluí que muito disposto eu diria. De Malibu para Sacramento não era uma viagem de dez minutos. Mas mesmo assim ele chegou as nove.Meu celular tocou ao mesmo tempo que um carro buzinou a frente de minha casa. Era o número de Elliot.– Alô?– To aqui na frente. - Ele disse, parecia em dúvida.– Quem é? - Brinquei. Ele riu.– Ótimo, estou no lugar certo. Agora apareça que você me deve mil dólares de gasolina.Eu ri e desliguei o celular, saindo de meu quarto e descendo as escadas rapidamente. Eu realmente precisava parar de pensar em Charlie.Sai de casa, nada menos que uma Mercedes estava me esperando do lado de fora. Uau. Ele saiu do carro.Estava diferente do que eu me lembrava. Estava sem seu jaleco,
O beijo foi mais intenso dessa vez, eu exigi isso. E ele entendeu a mensagem, atacou meus lábios com os seus e em seguida nossas línguas estavam em uma controlada guerra por espaço. A cavidade úmida e quente que era a boca de Elliott tinha gosto de pasta de dentes misturada com álcool. Talvez enxaguante bucal. Dr. certinho.– Dr. vamos brincar de médico? - Eu perguntei a ele com a voz abafada, já que eu falava entre seus lábios.Senti ele sorrir e abri meus olhos, os dele continuavam fechados, ele era um cara bem bonito. Elliott me apertou mais junto ao seu corpo, dessa vez eu pude sentir sua excitação. Ele estava excitado e eu também.Desci minhas mãos por seu peito, até sua barriga e continuei descendo.Toquei e a apertei suavemente sua ereção, e ele respirou mais forte contra meus lábios. Abri seu cinto e suas calças penderam em
Tudo se torna questões de linhas quando se está apaixonada, eu percebi. Se alguém uma vez disse que "Deus escreve certo por linhas tortas" eu seria a única que um dia diria: "O amor escreve errado por linhas retas.". O amor não era uma questão de certo ou errado, e talvez ninguém realmente soubesse qual o certo e o errado. Afinal, eu sabia que mesmo que eu estivesse amando Charlie, ainda sim, eu conseguia me sentir atraída por outra pessoa. Claro, atração é um sentimento abaixo de amor. Mas não é menos importante. As pessoas pensam que sim, mas estão erradas. Ou talvez, eu esteja.O que de fato importa, é que eu consegui me divertir com outra pessoa. Uma pessoa que eu mal conhecia aliás.Uma pessoa que eu não amava. Talvez isso fosse normal, ou talvez fosse só a minha natureza. Fosse o que fosse, n&at
– Sam! - Uma voz masculina chamou atrás de mim. Meu subconciente avisou-me que eu conhecia a voz, mas não consegui ligar a nenhum rosto, mesmo assim, a expressão de Yuri me deu uma pequena dica.Olhei para trás. Era Sean Jones. Sempre comprava algumas coisas com a gente. Que droga, Charlie estava bem ali. Me aproximei de Sean, fazendo um sinal com a cabeça, para que ele me acompanhasse até o outro lado da rua.Sean tinha cabelos castanhos e ondulados, parecia fazer um tempo que não via um corte, havia também uma barba por fazer, seus olhos eram castanho cor de lama. Estava vestindo um casaco de moletom, com bermudas largas e sandalias. Um típico maconheiro.– Sean, quantas vezes eu tenho que te dizer que nós não vendemos de dia? - Perguntei em voz baixa, sem esconder minha irritação. Sean concordou com
Naquela noite, decidi ouvir Noel. Rejeitei algumas ligações de Yuri, e passei o dia na casa de Noel. Quando a noite caiu eu fui pra casa, direto pro meu quarto. Sem sinal do meu pai. Não importava, abri meu guarda-roupa, afastei as roupas que estavam no cabide e comecei a revirar as caixas de sapato no fundo do guarda roupa. E encontrei o que procurava. A caixa preta que já estava tomando a cor de um estranho cinza desbotado. Abri a caixa e desenrolei a pistola do pano vermelho de veludo. Era uma vinte e dois. Nada muito contundente, mas isso não importava. Importava o que havia sido feita dela. Toda a extensão da pistola era desenhada. Como se ela fosse um quebra-cabeças colorido, era azul e rosa. Ganhei de Noel, em meu aniversário de dezesseis anos. Lembro-me de ter achado que não era uma arma de verdade, mas ele me ensinou a atirar no mesmo dia.– Sempre os melhores presentes