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Disse apenas pra mim mesma. Não em voz alta, eu tinha tanto pra falar. Mas eu não pude, sem ela o mundo parecia vazio, sem graça, sombrio.

– Eu vou te levar pra casa. - Disse ela e então me soltou. Eu não chorava mais. Não parecia haver motivo pra chorar ao seu lado.

– E quanto a Yuri?

– Vai dormir até amanhã, o pai dela está vindo e voltarei de manhã. - Charlie entrelaçou seus dedos aos meus e caminhou para fora do hospital. A noite estava gelada, chovia pesadamente.

Ela me olhou e sorriu.

– Você precisa mesmo de um banho. - Disse, sorri. Charlie era tão fácil, as vezes, eu quase me esquecia de todo o resto.

Ela correu, puxando-me pela mão até o carro de Josh.

– Papai deixou co

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