ONZE

– Você terminou de ler, pelo menos? - Rafael cruzou os braços.

- Acho que não preciso, julgando pelo que li pelas reportagens que vi no jornal. - Por isso o nome era tão familiar.

Ele revirou os olhos e parou em minha frente. Vestindo uma camisa branca com um blazer preto e uma calça escura, Rafael era tudo de bom. Os sapatos eram impecáveis e um relógio de ouro envolvia seu pulso. Mais uma razão para me deixar incomodada. Embora essa fosse a minha melhor roupa, não era comparada à dele em muitos sentidos.

– Sugar Baby não tem nada a ver com prostituição.

– Sei... – murmurei ironicamente.

Não estava muito convencida disso e a proximidade dele me incomodava.

– E mesmo que tivesse, não faria sexo com você. Mulheres frias não fazem o meu tipo.

Recuei um passo como se ele tivesse me batido. Não consegui retrucar por alguns segundos, mas a humilhação brilhava em meu rosto.

Dei-lhe as costas e fui até a cozinha. Precisava de um tempo para poder enfrentá-lo novamente, mesmo sendo tão
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo