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capítulo 02 - um começo nada amistoso

   

Nova York, 8 anos antes

Anthony olhava para o relógio na sala de estar. Seu filho Roberth estava custoso demais! A universidade ameaçava suspendê-lo por falta de compromisso. Isso o incomodava muito e o deixava sem paz. No entanto, ele decidiu tomar uma atitude, não poderia mais tolerar os desrespeitos de Roberth.

Roberth acordou tarde, com a cabeça latejando. Estava atrasado para sua aula do dia e sabia estar muito encrencado, mas já era costumeiro esse tipo de situação, pois ele era o tipo de cara que costuma tocar o terror aonde chega. E isso todo mundo da cidade já sabia. Não havia nada que pudessem fazer devido ao prestígio da família de Roberth.

Dinheiro e poder caminhavam lado a lado.

Roberth chegou atrasado na aula, mais uma vez. O professor Clark suspirou ao ver seu aluno favorito chegar com uma cara de nojo parecendo estar adoentado, porém era ressaca. Como sempre os alunos colegas de classe riam e cochichavam suas teorias da conspiração sobre Roberth que se senta ao fundo da sala de aula e coloca seus óculos escuros como sempre. Clark bateu palmas interrompendo os gracejos e piadas de mau gosto de todos.

Um, dois três, quatro. Ainda faltava algumas dezenas para comprar o notebook seminovo visto em promoção. Sim, Sarah estava contando moedas e depositando no banco local para passar o notebook no cartão. Era essencial para completar seus estudos, e isso era algo que a deixava muito nervosa. Sempre era algo de piadas e humilhação na universidade por causa do seu estilo quase sempre modesto. Mas isso era melhor que aguentar seus pais controladores e narcisistas. Fugida do extremo norte do país, Sarah sobrevivia com um salário mínimo comercial de seu emprego partime na cafeteria próxima à universidade, era o suficiente para moradia e despesas básicas, mas não sobrava para luxos pequenos. Ainda era zoada por suas roupas simples, não tão na moda e o combo fechava por ser aluna bolsista.

Ela era motivo de chacota de qualquer forma, mas isso não a desanimava nem um pouco, seria jornalista e bailarina e ainda seria uma autora de romances best-seller! Ao passar pelo corredor ouve cochichos sobre ser cafona e feia e não liga para isso.

Roberth faz careta para o café que Lucas seu amigo oferece a ele.

-credo, esse café tem gosto de enxofre! - disse Roberth ao experimentar o café que Lucas lhe entrega- oh se fosse um capuccino pelo menos, RS

- a essa hora foi o único onde achei. Hoje seu pai resolveu bancar o durão com você? O que será que ele quer questionar? - disse Lucas.

- me vejo enrolado isso sim. Preciso ir, te ligo mais tarde.

Roberth sai cantando uma música qualquer, enquanto dirigia a toda velocidade para sua casa. Tudo conspirava contra seus gostos e suas vontades, estando tão transtornado que nem notou a garota atravessando a rua com pressa, sem observar a vida dirigia a toda velocidade sem olhar para trás. e continuou seguindo como nada estivesse acontecendo. quando viu estava em cima de Sarah que gritou e derrubou seus livros no chão. Ela bufa e dá o retorno para pegar seus livros e manuscritos. Roberth sai do carro e diz:

- ah se não é a nerd chata bolsista. Você quase sujou meu carro!

-oh não, é o garoto mais enjoado da universidade. você quase me atropelou!

-você não atravessou rápido.

-Ah é? a culpa não é minha se você não possui boa visão. Eu fiz o meu melhor e você acaba perturbando-me com suas especulações fantasiosas.

-Não mesmo!!!!

Sarah sai bufando e pisando forte. Como esse cara ousava trata-la daquele jeito?

Após alguns dias passando por algumas situações difíceis, ela conseguiu o dinheiro que precisava para comprar seu notebook usado. Não era de última geração, mas era decente o suficiente para não passar mais vergonha nas aulas. Poderia assistir e escrever seus livros para vender com paz e alegria. Ninguém deveria se meter em seus assuntos ou rasgar suas folhas de caderno mais. Especialmente a chatíssima e infeliz Amanda.

Ela era praticamente uma oferecida. Combava sua inteligência com uma aparência sedutora que fazia as pessoas se questionarem ou se apaixonarem por ela. É claro. Sempre roubando oportunidades que pessoas competentes poderiam exercer.

Roberth passou um bom tempo intrigado. Amanda dormia ao seu lado. Classicamente o caso popular do garoto mais bonito com a menina mais atraente da universidade ficavam juntos. seu pai logo o chamaria em uma ligação muito irritada, e ele não queria isso... tratou de sair do quarto de Amanda deixando um bilhetinho com recado de sempre...

E saiu para ir ao escritório fazer seus trabalhos como herdeiro do seu pai.

Um investigador civil seguia Sarah ao longo do seu trajeto de saída do serviço pra o beco onde morava, e tirava fotos e fazia anotações. Ela nem desconfiava do que estava por vir a respeito do futuro. O incidente com Roberth a fazia suspirar. Como tudo tinha que girar em torno do que o senhor popular queria?

No escritório havia um senhor misterioso e muito elegante, que queria falar com Roberth e seu pai. Era um alto figurão da Itália, muito rico e desejava expandir negócios.

Roberth sentiu um frio percorrer a espinha. Havia muito passado pela Europa e machucou corações...

 Ele percebeu que algo muito sério estava para acontecer.

Anthony pegou um memorando quando a secretária trouxe as xicaras de café. Roberth imaginava se era o pai de alguma ex -namoradinha que engravidou supostamente.

Tudo fazia Roberth suspirar. Sua vida não estava fácil.

O figurão começou a explicar seus objetivos   e suas pretensões ali. E disse estar em busca também de uma filha perdida, que não sabia por onde andava, e havia descoberto sua existência recentemente e por isso ele iria ficar por um bom empo ali no país sendo assim, a pista levava até ali.

Anthony estava interessado na história esse propôs a ajudar com um plano sinistro em mente. A influência desse italiano abriria muitas portas para ele, e poria sua vida em ordem.

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