Anthony achava que estava por cima da situação quando o italiano assinou o contrato. Logo a seguir começou a pensar. o Email que pediu ao seu filho chegou logo. estava admirado analisando os gastos. para um bilionário como ele, setenta mil dólares era dinheiro para brincar, mas ele sempre agia com cautela. tudo em sua vida era investimento. Paulo Carsini liga pedindo uma reunião surpresa, e não diz o que era.
Carsini chega com uma seriedade que Anthony nunca havia visto antes. ele havia decidido conversar algo especial que precisaria da ajuda de seu novo e "confiável "amigo.Anthony pede para a governanta trazer um café e meia hora depois é servida uma bandeja para ambos.Carsini suspira e toma seu café. Anthony então toma a dianteira.-Então meu amigo, que bons ventos o trazem tão cedo para minha casa?-Se você soubesse... iria ficar triste. ou talvez até decepcionado comigo.-O que quer dizer?-Uma das razões para eu vir até os Estados Unidos não é somente os negócios estrangeiros ou as férias que eu planejava.Anthony fecha seu notebook. o que estava por vir? se perguntava ele.-Prosseguindo. eu não sei o que realmente você pensa em relação a mim. mas eu vou abrir o jogo. há mais ou menos 19 anos, eu tive uma relação casual com uma moça americana, e dessa relação houve uma gravidez. a moça desapareceu e as pistas que tive na época, a criança foi entregue à adoção. as pistas que investiguei me levaram até aqui. estou buscando encontrar minha filha e proporcionar um relacionamento desenvolvido com ela.- Uau! - exclamou Anthony espantado- quer dizer que existe então mais uma herdeira do senhor?- Sim, existe. e eu irei encontrar. irei ser um pai que nunca pude ser de fato. meus filhos são meninos, mas sempre desejei ter uma princesa. Agora esse fato é possível. Deus ouviu minhas preces. e poderei fazer um acordo mais vantajoso com o senhor. seu filho parece um bom rapaz.- Não estou entendendo...-Para os negócios ficarem ainda maiores, e caso minha filha seja encontrada, eu quero que ela se case com o seu filho por oito anos.- O quê?- Isso mesmo que você ouviu. se casar seu filho com minha filha, irá receber uma grande fortuna maior que o valor fechado nesse pequeno contrato. isso eu garanto.- Que notícia fantástica. o senhor me pegou de surpresa, senhor Carsini... mas como exatamente encontrará sua filha? - Em determinado tempo tudo será esclarecido.- Certo...-Haverá contratos especiais... o senhor será informado de tudo no tempo certo.- Ok...Carsini estava muito determinado em conseguir seus objetivos.nada poderia pará-lo. sua filha seria encontrada.enquanto isso, Sarah estava a pensar em como usaria as peças novas no dia a dia e ainda sim manter a discrição a que estava acostumada. precisava manter assim para esconder seu paradeiro de seus pais. se aparecesse na tv ou redes sociais ficaria muito fácil seus pais a acharem e quererem explora-la ou extorquir dinheiro através de chantagem emocional. e ela já não tinha mais estômago ou paciência para isso.O que exigia constante vigilância e dedicação. ela não era fracassada e nem inválida. custou muito conseguir limpar seu nome e conseguir levantar dinheiro para complementar os empréstimos estudantis. o custo da faculdade era alto. mas era melhor isso do que ser usada como caixa eletrônico pela sua família que não a amava.Agora a intrigante experiência com Roberth. por quê ele havia decidido ajudar nessa situação? ela ria tentando entender. o mais irônico da situação. a ajuda realmente vem de lugares inesperados.Ela havia orado e chorado madrugadas adentro pensando em como conseguiria pagar os empréstimos e de repente o cara mais popular e cobiçado da Universidade deposita um valor alto na conta dela em um ato de "caridade, bondade". e compra comida, roupas, maquiagem e itens de uso pessoal tudo novo para ela. era difícil entender. ela se espreguiça e começa o dia com uma rotina rápida. veste uma calça e blusa novas e uma sandália rasteirinha. faz uma trança e passa a usar o material novo. ela já se preparava para ir à universidade quando ouve uma batida na porta. um homem muito bem vestido diz que veio busca-la para uma entrevista. ela sem entender nada concorda em seguir, intrigada aonde isso daria.o misterioso homem pede a ela para vendar os olhos. aí Sarah se dá conta do problema que poderia estar se metendo.Carsini liga para seu advogado em particular. havia muita coisa para ser feita naquele momento, e havia tido a confirmação do que precisava.Agora a parte mais complicada. iria conversar com a menina pessoalmente. tinha em mãos um dossiê completo sobre a vida de Sarah. havia muita coisa para falar. ele mal podia conter sua emoção. em duas horas ou mais estaria diante da única lembrança que restou do seu antigo amor...a relação não era casual como afirmara ao amigo Anthony.havia muito muito mais nessa história a ser desvendado. e os verdadeiros culpados pagariam em breve.Sarah havia chegado escoltada até uma sala espaçosa. ela estava em pânico. quando tirou a venda ela ficou assustada. sua bolsa estava acomodada diante dela, e havia uma bandeja preparada com café da manhã com tudo que ela gostava. então confusa olhava em volta tentando entender o que estava acontecendo e se isso não era algum tipo de sequestro.-Srta. Cárdenas! Não se assuste! O chefe será breve com a senhorita.....Ela estava tendo um ataque de pânico interno. quem eram aquelas pessoas? O que queriam? Precisava saber.Carsini olhava pelo monitor de TV em sua sala a assustada Sarah olhar confusa. a emoção em seus olhos era visível. quase 20 anos de busca e observação finalmente deram resultados. seus planos estavam prestes a se concretizar.e nada e nem ninguém o impediria.Amanda chega na sala de aula e passa pelo local costumeiro onde via Sarah com seus cadernos estudando. ao não ver a jovem naquele lugar ela sente um pânico.o que será que estava acontecendo?
Para Sarah a situação era um beco sem saída, escuro muito provavelmente ela havia se metido com a máfia ou por engano algum cliente maluco a havia sequestrado...hiperventilando ou algo do gênero. Ainda não sabia direito onde estava e não seria sábio fazer nenhum movimento brusco a respeito do que estava por vir.Cochichos a parte, Sarah começou a levemente tomar o café da manhã. Esperava não ser envenenada ou similar, cheia dos medos por causa do que via nos jornais ou na TV. O café era divino e os pães eram macios... se fosse alguma brincadeira de mal gosto, ao menos eles sabiam fazer alguns lanches e café da manhã.Uma mulher vestida de social clássico apareceu e começou a trazer papeis e colocar ao lado da mesa onde Sarah estava acomodada. Ela observa a menina e seus modos delicados, se espantando com a educação e fineza da jovem.Paulo estava ansioso ao ver a menina. Após respirar fundo, ele toca a campainha e uma porta se abre. Um corredor e meio separava o escritório da sala ond
Ao cair sentada, com o dossiê nas mãos, Sarah não pode deixar de chorar. Ela se sentia enojada, usada, maltratada...sua pobre mãe, morreu sem saber que a filha estava viva, seu pai estava ali diante dela...- Me responda, por que você não foi atrás de mim então? Poderia ter conseguido minha guarda.- Foi muito difícil, Sarah, acredite. Os médicos foram pagos para manter o silencio, e seus pais adotivos viviam se mudando de um lado para o outro. Ficaria muito difícil te achar. Até que meu pai me aconselhou a reunir provas e esperar. Achei que nunca teria chance de ver você. Mas como toda Carsini, você tem um espírito forte. Igual Margareth, sua avó. Ela vai adorar você. Sei que nunca vai compensar odo o sofrimento que você teve, mas eu estou aqui e agora, e você terá meu apoio para fazer justiça contra quem te maltratou a vida toda...Sarah estava tentando entender o que aquilo significava. Nunca foi amada por eles, sempre era usada e maltratada, e ela atribuía isso ao fato de ser filh
Paulo retorna a mansão e é informado que sua filha havia acordado e adormecido de novo. Ele se senta em casa e começa a avaliar as opções que tem. Sarah estava sentada na sala já vestida e preparada, ela queria conversar com Paulo sobre sua situação e como ficariam as coisas. Ela queria retornar à faculdade e para seu trabalho. Porém Paulo havia decido outras coisas. Ele iria propor e mudar coisas na vida de Sarah que ela nem mesmo imaginaria. E dessa forma, se redimir em memória de sua amada Isabella. Sarah imaginava que teria um preço te seu pai ali a financiando. Conhecia muito de negócios e seu avô a ensinara muito bem. Premios assim não vinham de graça. Ela imaginou. Paulo olhou muitas coisas ao longo desses vintes anos e havia ensaiado palavras, mas não conseguia dizer nada. Ela decidiu falar primeiro devido ao silencio estranho na sala, e então perguntou. - Paulo, ainda não me sinto à vontade com você. - Eu sei filha, e isso eu entendo perfeitamente. Sua vida de um lado
Para Sarah era hora de fazer o melhor no mundo tanto por si quanto pelos outros. Era hora de colorir tudo, mostrar que a verdadeira Sarah Cárdenas era desconhecida de todo mundo.Escolheu um vestido vermelho sereia, e sapatos elegantes. Não era das roupas que comprara com Roberth, era de sua própria coleção pessoal que não se desfez quando era mais jovem. Fez um elegante penteado e uma maquiagem suave, apenas destacando pelo batom vermelho num tom mais escuro que seu vestido.Estava vestida de uma maneira elegante porem u pouco mais atrevida. Ela iria se divertir às custas de Amanda e sua gangue de acéfalas. Era uma rival à altura, senão mais bonita. Ela sorriu confiante. Levou apenas o notebook em seu fichário padrão e chamou o motorista. Pôs um casaco de cor similar e adentrou confiante o recinto.Com um sorriso atrevido, ela calculava que em menos de meia hora Amanda já estaria sabendo da loira misteriosa na ala de jornalismo. Os meninos sorriam e as meninas olhavam de solsaio ten
O sorriso de Sarah estava alargado e brilhante desde que voltara do almoço e chegara em sua casa. Se pôs a pensar em como tudo havia mudado tão repente, e se viu com novas pessoas em sua vida em menos de quinze dias, e até o cara que quase a atropelou começou a sair com ela em passeios amigáveis. As coisas agora eram mais próximas do tempo que seu avô era vivo.O almoço com Roberth havia sido incrível. Aparentemente, ele ao era o babaca que aparentava ser, era uma pessoa que precisava aprender como se divertir realmente. Isso era engraçado para ela.Sábado amanhecia, e mais um almoço estava marcado. Roberth despachou Amanda dizendo que iria almoçar com um amigo, e então iria ver Sarah. Seu coração começou a bater forte por ela, imaginando que estaria bem se ficasse mais tempo. E conseguiria se desenvolver.Sarah chegou com minutos de atraso ao local combinado estava deslumbrante, com uma pequena bolsa de mão. E cabelos soltos.Ela pediu desculpas e se sentou, envergonhada.- Oi- Oi S
Era obvio que Sarah não estava tão contente ao reviver essa época tão obscura e difícil que ainda abria feridas em seu coração, pensou Roberth, mas ele queria saber. Precisava saber e como proceder. Iria confortá-la.Sarah olhou para ele e prosseguiu. - Sabe, eu tive meu avô como um herói para mim. Minha avó não gostava disso, parecia que eu estava roubando algo, mas eu não ligava. Quando ficava na casa de meus pais, era tratada como uma empregada, e os dias eram frios e escuros para mim. “meus irmãos” tinham tudo o que queriam financeiramente falando e tinham direito a tudo, amor carinho...comigo eram maus tratos e sujeira. Até começaram as apostas. Jogos de azar e vícios. Eu sentia que isso ia dar ruim. Eles começaram a querer me leiloar, para conseguir dinheiro. – Sarah parou, chorando – era humilhada todos os dias, e descobri que eles acabaram com a fortuna do meu avô. Ele morreu poucos meses depois, de tanto desgosto. Minha avó não aguento. Tomou remédios e morreu.Estávamos f
Tudo acontece por uma razão no universo. Não há um causa clara para isso, Sarah relaxava no banho, mas não tirava Roberth da cabeça. O eu poderia significar muitas cousas no mundo para ela. Ao mergulhar dentro da banheira e sair com a cabeça para fora, ela se pôs a pensar. Como tudo começou? Jogou os cabelos para trás e passou a mão no rosto. Roberth havia beijado-a de uma maneira calorosa. Ela havia gostado: Amanda não poderia mais se gabar de nada. Ela achava atraente a ideia de usar Roberth para irritar Amanda. Mas sabia que isso iria passar por cima de muitas coisas que ela pensava ser corretas. Porem significava por outra mão que Amanda perderia muito. A respeito de sua fama de a mais desejada da universidade... poderia virar a traída. Anthony estava em seu escritório pesando muitos gastos e colocando em uma planilha. Muitas contas não fechavam para ele. Como do seu filho... as próprias. A única solução era botar tudo nos eixos. Anthony precisava elaborar uma grande estrat
O dia amanheceu com muita luminosidade, até mais que o habitual. Irônico. Ações bêbadas são reflexos de pensamentos íntimos sóbrios.Isso era muito verdadeiro para Roberth. A situação era complicada para ele...Roberth acordou em um horário intermediário, diferente do acostumado. Ele fez sua rotina usual e desceu para tomar café, e pegou seu celular. Ele estava divido entre procurar Sarah e esclarecer tudo ou passar o dia com Amanda. Nada era fácil.Anthony já estava pronto o para o dia e assustou- se com a seriedade na expressão do filho sentou -se á mesa e comeu seu bolo silenciosamente. Nenhum dos dois trocou nenhuma palavra a respeito da noite anterior. Mas Anthony era muito inteligente e vivido o suficiente para saber que havia algo errado.- Filho você está bem?- Estou bem, pai. Mas tarde passarei no escritório para ajudar nas rotinas administrativas.- Certo, filho. Certo. Espero que consiga ir bem hoje. - Tentarei, pai. É que estou precisando de um período de reflexão. Fic