O sorriso de Sarah estava alargado e brilhante desde que voltara do almoço e chegara em sua casa. Se pôs a pensar em como tudo havia mudado tão repente, e se viu com novas pessoas em sua vida em menos de quinze dias, e até o cara que quase a atropelou começou a sair com ela em passeios amigáveis. As coisas agora eram mais próximas do tempo que seu avô era vivo.O almoço com Roberth havia sido incrível. Aparentemente, ele ao era o babaca que aparentava ser, era uma pessoa que precisava aprender como se divertir realmente. Isso era engraçado para ela.Sábado amanhecia, e mais um almoço estava marcado. Roberth despachou Amanda dizendo que iria almoçar com um amigo, e então iria ver Sarah. Seu coração começou a bater forte por ela, imaginando que estaria bem se ficasse mais tempo. E conseguiria se desenvolver.Sarah chegou com minutos de atraso ao local combinado estava deslumbrante, com uma pequena bolsa de mão. E cabelos soltos.Ela pediu desculpas e se sentou, envergonhada.- Oi- Oi S
Era obvio que Sarah não estava tão contente ao reviver essa época tão obscura e difícil que ainda abria feridas em seu coração, pensou Roberth, mas ele queria saber. Precisava saber e como proceder. Iria confortá-la.Sarah olhou para ele e prosseguiu. - Sabe, eu tive meu avô como um herói para mim. Minha avó não gostava disso, parecia que eu estava roubando algo, mas eu não ligava. Quando ficava na casa de meus pais, era tratada como uma empregada, e os dias eram frios e escuros para mim. “meus irmãos” tinham tudo o que queriam financeiramente falando e tinham direito a tudo, amor carinho...comigo eram maus tratos e sujeira. Até começaram as apostas. Jogos de azar e vícios. Eu sentia que isso ia dar ruim. Eles começaram a querer me leiloar, para conseguir dinheiro. – Sarah parou, chorando – era humilhada todos os dias, e descobri que eles acabaram com a fortuna do meu avô. Ele morreu poucos meses depois, de tanto desgosto. Minha avó não aguento. Tomou remédios e morreu.Estávamos f
Tudo acontece por uma razão no universo. Não há um causa clara para isso, Sarah relaxava no banho, mas não tirava Roberth da cabeça. O eu poderia significar muitas cousas no mundo para ela. Ao mergulhar dentro da banheira e sair com a cabeça para fora, ela se pôs a pensar. Como tudo começou? Jogou os cabelos para trás e passou a mão no rosto. Roberth havia beijado-a de uma maneira calorosa. Ela havia gostado: Amanda não poderia mais se gabar de nada. Ela achava atraente a ideia de usar Roberth para irritar Amanda. Mas sabia que isso iria passar por cima de muitas coisas que ela pensava ser corretas. Porem significava por outra mão que Amanda perderia muito. A respeito de sua fama de a mais desejada da universidade... poderia virar a traída. Anthony estava em seu escritório pesando muitos gastos e colocando em uma planilha. Muitas contas não fechavam para ele. Como do seu filho... as próprias. A única solução era botar tudo nos eixos. Anthony precisava elaborar uma grande estrat
O dia amanheceu com muita luminosidade, até mais que o habitual. Irônico. Ações bêbadas são reflexos de pensamentos íntimos sóbrios.Isso era muito verdadeiro para Roberth. A situação era complicada para ele...Roberth acordou em um horário intermediário, diferente do acostumado. Ele fez sua rotina usual e desceu para tomar café, e pegou seu celular. Ele estava divido entre procurar Sarah e esclarecer tudo ou passar o dia com Amanda. Nada era fácil.Anthony já estava pronto o para o dia e assustou- se com a seriedade na expressão do filho sentou -se á mesa e comeu seu bolo silenciosamente. Nenhum dos dois trocou nenhuma palavra a respeito da noite anterior. Mas Anthony era muito inteligente e vivido o suficiente para saber que havia algo errado.- Filho você está bem?- Estou bem, pai. Mas tarde passarei no escritório para ajudar nas rotinas administrativas.- Certo, filho. Certo. Espero que consiga ir bem hoje. - Tentarei, pai. É que estou precisando de um período de reflexão. Fic
Camille viu ambos de mãos dadas e ri. Ela sabia que logo haveria problemas se distribuísse fofoca. Ela tira fotos e ri. Sabendo o escândalo que Amanda promoveria a respeito disso.Estava tudo confuso e caótico para eles. Roberth seguiu Sarah em seu carro, a caminho do escritório do pai dela.Ele não estava entendendo. O que o pai de Sarah queria com ele.Havia coisas que ele não sabia ainda. Nem tudo havia sido falado.Sarah estava seria, a ligação do seu pai denotava urgência em chegar ao escritório. Reuniões de emergência assim eram constantes, pois se esperava que ela aprendesse os negócios da família.Amanda acorda com uma dor de cabeça absurda. Checando o telefone, ela calcula quase quarenta e oito horas desde a ultima mensagem de Roberth. E não se sente bem com isso. Ela abre seu app de delivery, e pede seu café da manhã vegano. Sua mãe era uma pilha de preocupações com o marido.Sarah estaciona o carro na lateral do estacionamento, seguida por Roberth. Ambos adentram o comple
Ela não conseguia responder devido ao choque. Seu pai nunca havia mencionado isso. Casar com o namorado popular da garota mais desejada da universidade? Isso era muito difícil para ela.Roberth olhou incrédulo para seu pai. O que isso tudo significava? E ele estava nervoso seu pai sustentava um meio sorriso silencioso seu poder de persuasão era assustador. Peças se encaixavam. No mais, era como ver um reflexo de si próprio aprimorado.Sarah olhou para seu pai que sem tirar os olhos dela, imprimia documentos e grampeava com perfeição.O clima naquela sala ficou muito mais frio. Anthony olhou para Sarah e continuou a falar.- Esse negócio será vantajoso para todos nós. - Vantajoso? Como assim? você quer obrigar duas pessoas a se casarem por causa de dinheiro – disse Sarah já sem paciência com aquilo. - Sarah, deixe – me explicar. Você era a neta amada de Luiz Cárdenas. Filha da filha mais preciosa de seu avô. Você levava uma vida tranquila até Claúdia e José passarem a
O uísque caro na mesa de centro do restaurante onde Roberth estava era sem gosto, talvez insosso pelas lagrimas derramadas do rapaz. Como seu pai propôs um negócio ilógico desses? eu direitos ele tinha. A mãe certamente não iria aparecer. Certamente não iria perder as preciosas viagens ao caribe como ele sabia. Estava sozinho na vida, sozinho e sem nenhuma forma de amor. Ironicamente agora entendia como Sarah se sentia. Ela não tinha amo de seus pais. Amanda também não o amava, só pensava em dinheiro como seu pai. Ele tinha em comum com Sarah mais do que pensava. Sarah chegou em casa em pedaços. Casar com o cara mais popular da universidade... A situação dela era critica. Sempre esse ciclo. Ela jogou a bolsa e foi direto para o chuveiro. Ela nem se importou de molhar suas roupas ou a maquiagem. Ela era uma menina muto doce e responsável. Suas lagrimas corriam em cascatas enquanto ela pensava nas palavras de seu pai, nas palavras do contrato e no seu avô. Seu avô fez dívidas em
Camille olhava para as fotos tiradas pelo celular e dava risada. Amanda, a maior boba da faculdade era traída também. Ela era vulgar e odiada pelas moças da universidade. Roberth traiu ela com a guria mais inusitada que ela pensa. Era improvável esse tipo de coisa.Ela gargalhava enquanto mexia nas preparações de sua festa. A fim de dar uma lição e tirar onda com a cara de Amanda, ela iria mostrar as fotos em um slide show. Se Amanda fizesse escândalo ela diria que a casa era dela e as regras ela que fazia. - Nada pessoal, Amandinha. Só sua arrogância mesmo. – Ela abriu o notebook e preparou o material que tinha pego. Estava muito contente com o que aconteceria em breve.Amanda seria exposta ao ridículo para parar de ser tão tola e arrogante com os amigos e outras classes sociais. Planejava soltar tudo na festa. E era nada bom.Ela havia descoberto por acaso essa curiosa interação de Roberth com Sarah e isso havia sido crucial.Camille tinha uma raiva pessoal de Amanda. Por mu