Ao cair sentada, com o dossiê nas mãos, Sarah não pode deixar de chorar. Ela se sentia enojada, usada, maltratada...sua pobre mãe, morreu sem saber que a filha estava viva, seu pai estava ali diante dela...- Me responda, por que você não foi atrás de mim então? Poderia ter conseguido minha guarda.- Foi muito difícil, Sarah, acredite. Os médicos foram pagos para manter o silencio, e seus pais adotivos viviam se mudando de um lado para o outro. Ficaria muito difícil te achar. Até que meu pai me aconselhou a reunir provas e esperar. Achei que nunca teria chance de ver você. Mas como toda Carsini, você tem um espírito forte. Igual Margareth, sua avó. Ela vai adorar você. Sei que nunca vai compensar odo o sofrimento que você teve, mas eu estou aqui e agora, e você terá meu apoio para fazer justiça contra quem te maltratou a vida toda...Sarah estava tentando entender o que aquilo significava. Nunca foi amada por eles, sempre era usada e maltratada, e ela atribuía isso ao fato de ser filh
Paulo retorna a mansão e é informado que sua filha havia acordado e adormecido de novo. Ele se senta em casa e começa a avaliar as opções que tem. Sarah estava sentada na sala já vestida e preparada, ela queria conversar com Paulo sobre sua situação e como ficariam as coisas. Ela queria retornar à faculdade e para seu trabalho. Porém Paulo havia decido outras coisas. Ele iria propor e mudar coisas na vida de Sarah que ela nem mesmo imaginaria. E dessa forma, se redimir em memória de sua amada Isabella. Sarah imaginava que teria um preço te seu pai ali a financiando. Conhecia muito de negócios e seu avô a ensinara muito bem. Premios assim não vinham de graça. Ela imaginou. Paulo olhou muitas coisas ao longo desses vintes anos e havia ensaiado palavras, mas não conseguia dizer nada. Ela decidiu falar primeiro devido ao silencio estranho na sala, e então perguntou. - Paulo, ainda não me sinto à vontade com você. - Eu sei filha, e isso eu entendo perfeitamente. Sua vida de um lado
Para Sarah era hora de fazer o melhor no mundo tanto por si quanto pelos outros. Era hora de colorir tudo, mostrar que a verdadeira Sarah Cárdenas era desconhecida de todo mundo.Escolheu um vestido vermelho sereia, e sapatos elegantes. Não era das roupas que comprara com Roberth, era de sua própria coleção pessoal que não se desfez quando era mais jovem. Fez um elegante penteado e uma maquiagem suave, apenas destacando pelo batom vermelho num tom mais escuro que seu vestido.Estava vestida de uma maneira elegante porem u pouco mais atrevida. Ela iria se divertir às custas de Amanda e sua gangue de acéfalas. Era uma rival à altura, senão mais bonita. Ela sorriu confiante. Levou apenas o notebook em seu fichário padrão e chamou o motorista. Pôs um casaco de cor similar e adentrou confiante o recinto.Com um sorriso atrevido, ela calculava que em menos de meia hora Amanda já estaria sabendo da loira misteriosa na ala de jornalismo. Os meninos sorriam e as meninas olhavam de solsaio ten
O sorriso de Sarah estava alargado e brilhante desde que voltara do almoço e chegara em sua casa. Se pôs a pensar em como tudo havia mudado tão repente, e se viu com novas pessoas em sua vida em menos de quinze dias, e até o cara que quase a atropelou começou a sair com ela em passeios amigáveis. As coisas agora eram mais próximas do tempo que seu avô era vivo.O almoço com Roberth havia sido incrível. Aparentemente, ele ao era o babaca que aparentava ser, era uma pessoa que precisava aprender como se divertir realmente. Isso era engraçado para ela.Sábado amanhecia, e mais um almoço estava marcado. Roberth despachou Amanda dizendo que iria almoçar com um amigo, e então iria ver Sarah. Seu coração começou a bater forte por ela, imaginando que estaria bem se ficasse mais tempo. E conseguiria se desenvolver.Sarah chegou com minutos de atraso ao local combinado estava deslumbrante, com uma pequena bolsa de mão. E cabelos soltos.Ela pediu desculpas e se sentou, envergonhada.- Oi- Oi S
Era obvio que Sarah não estava tão contente ao reviver essa época tão obscura e difícil que ainda abria feridas em seu coração, pensou Roberth, mas ele queria saber. Precisava saber e como proceder. Iria confortá-la.Sarah olhou para ele e prosseguiu. - Sabe, eu tive meu avô como um herói para mim. Minha avó não gostava disso, parecia que eu estava roubando algo, mas eu não ligava. Quando ficava na casa de meus pais, era tratada como uma empregada, e os dias eram frios e escuros para mim. “meus irmãos” tinham tudo o que queriam financeiramente falando e tinham direito a tudo, amor carinho...comigo eram maus tratos e sujeira. Até começaram as apostas. Jogos de azar e vícios. Eu sentia que isso ia dar ruim. Eles começaram a querer me leiloar, para conseguir dinheiro. – Sarah parou, chorando – era humilhada todos os dias, e descobri que eles acabaram com a fortuna do meu avô. Ele morreu poucos meses depois, de tanto desgosto. Minha avó não aguento. Tomou remédios e morreu.Estávamos f
Tudo acontece por uma razão no universo. Não há um causa clara para isso, Sarah relaxava no banho, mas não tirava Roberth da cabeça. O eu poderia significar muitas cousas no mundo para ela. Ao mergulhar dentro da banheira e sair com a cabeça para fora, ela se pôs a pensar. Como tudo começou? Jogou os cabelos para trás e passou a mão no rosto. Roberth havia beijado-a de uma maneira calorosa. Ela havia gostado: Amanda não poderia mais se gabar de nada. Ela achava atraente a ideia de usar Roberth para irritar Amanda. Mas sabia que isso iria passar por cima de muitas coisas que ela pensava ser corretas. Porem significava por outra mão que Amanda perderia muito. A respeito de sua fama de a mais desejada da universidade... poderia virar a traída. Anthony estava em seu escritório pesando muitos gastos e colocando em uma planilha. Muitas contas não fechavam para ele. Como do seu filho... as próprias. A única solução era botar tudo nos eixos. Anthony precisava elaborar uma grande estrat
O dia amanheceu com muita luminosidade, até mais que o habitual. Irônico. Ações bêbadas são reflexos de pensamentos íntimos sóbrios.Isso era muito verdadeiro para Roberth. A situação era complicada para ele...Roberth acordou em um horário intermediário, diferente do acostumado. Ele fez sua rotina usual e desceu para tomar café, e pegou seu celular. Ele estava divido entre procurar Sarah e esclarecer tudo ou passar o dia com Amanda. Nada era fácil.Anthony já estava pronto o para o dia e assustou- se com a seriedade na expressão do filho sentou -se á mesa e comeu seu bolo silenciosamente. Nenhum dos dois trocou nenhuma palavra a respeito da noite anterior. Mas Anthony era muito inteligente e vivido o suficiente para saber que havia algo errado.- Filho você está bem?- Estou bem, pai. Mas tarde passarei no escritório para ajudar nas rotinas administrativas.- Certo, filho. Certo. Espero que consiga ir bem hoje. - Tentarei, pai. É que estou precisando de um período de reflexão. Fic
Camille viu ambos de mãos dadas e ri. Ela sabia que logo haveria problemas se distribuísse fofoca. Ela tira fotos e ri. Sabendo o escândalo que Amanda promoveria a respeito disso.Estava tudo confuso e caótico para eles. Roberth seguiu Sarah em seu carro, a caminho do escritório do pai dela.Ele não estava entendendo. O que o pai de Sarah queria com ele.Havia coisas que ele não sabia ainda. Nem tudo havia sido falado.Sarah estava seria, a ligação do seu pai denotava urgência em chegar ao escritório. Reuniões de emergência assim eram constantes, pois se esperava que ela aprendesse os negócios da família.Amanda acorda com uma dor de cabeça absurda. Checando o telefone, ela calcula quase quarenta e oito horas desde a ultima mensagem de Roberth. E não se sente bem com isso. Ela abre seu app de delivery, e pede seu café da manhã vegano. Sua mãe era uma pilha de preocupações com o marido.Sarah estaciona o carro na lateral do estacionamento, seguida por Roberth. Ambos adentram o comple