A situação não estava nada calma quando Amanda recebe o sms com uma foto nada legal. E depois recebe a mesma em seu Snapchat fake. ela derruba seus cremes e seus produtos de skin care no chão tamanho ao se nervosismo e raiva da situação.
Roberth aparece de surpresa, e ela quer bater nele. Ele a faz sentar e se acalmar. Ela berra demandando explicações.
- Amanda, já te disse. Fiz um favor para a garota. E outra, preciso mostrar ao meu pai que sou capaz de ser “bonzinho” se não eu perco meu futuro. Por favor, sem histeria.
- Tantas pessoas, instituições e você ajuda essa pobretona?
- Foi a melhor opção. Acredite! Tudo vai conspirar ao meu favor...
Amanda ainda estava emburrada era menos setenta mil dólares em joias nas mãos dela. Mas logo sabia que teria mais. Ela desejava muito mais.
Sarah acordou no dia seguinte animada. Ao olhar no espelho não reconhecia- se a tanto tempo. Ela estava parecida com a garota brilhante que costumava ser antes de seus pais desperdiçarem a fortuna do avô com jogos e cassinos...e quererem força-la a coisas vis e obscuras...
Eles nunca pensaram nela, e a desprezavam. Ela chorou ao relembrar tudo que passou para fugir seus familiares em guerra com ela, uma guerra fria até... ela teve que fugir e se acostumar com a pobreza se quisesse ter uma vida própria. Era inconcebível que ela se cassasse ou se submetesse aos abusos deles...com sua mãe controlando suas maquiagens e obrigando-a usar para homens mais velhos em troca de noites regadas a jantares caros e dinheiro no bolso dos seus pais para sustentarem seu estilo de vida desenfreado... tudo em prol de uma vida de luxo que ela não queria sustentar. Amanda não fazia ideia de nada da vida de Sarah
E se achava no direito de julgá-la.
O italiano se tornou amigo de Anthony. Que estava contente
ele estava contente com isso. mas não por muito tempo. Anthony achava que estava por cima da situação ao "manipular" as coisas ao seu favor e não sabia aonde estava se metendo.
Não imaginava que iria ser passado para trás.Sarah estava olhando as roupas que havia comprado. estava admirada com a qualidade das roupas e maquiagem, há tanto tempo que não sabia o que era uma roupa nova há tanto tempo... estava muito preocupada com o que faria a seguir... estava fechando os olhos e relembrando tudo que havia passado, desde o último tapa que havia levado da sua mãe até a aprovação no semestre. seus cabelos receberam cuidados profissionais...olhou o Macbook novo. e comparou com seu anterior. havia evoluído muito e pensando bem, coisas boas acontecem de maneiras inesperadas...Amanda ficou bufando nervosa. aquela garota estava muito folgada para o gosto. no entanto, as aulas só retornariam na quinta feira. aí ela descobriria o que de fato Roberth comprou. mas aí ela pensou.-Essa garota tem um mal gosto terrível. deve ser parecido com o que já tem. E jogou-se no sofá e relaxou.enquanto isso...Roberth chegou em casa com muita tranquilidade. Anthony já o esperava sentado na sala de estar, de frente para a lareira com seu livro aberto. ao ver o filho, fechou seu livro e chamou sua atenção.-Precisamos conversar seriamente, Roberth. tem muitas coisas estranhas acontecendo no mundo e precisamos nos atentar a tudo.-Sim pai. eu sei. estou ciente disso. o senhor está procurando uma metáfora para falar algo importante? Por favor, seja direto. o que o senhor deseja?-Bem...você está aprendendo muito rápido e bem. vi que hoje ficou atento ao andamento das negociações com o CEO italiano.-Sim pai, perfeitamente. estou aqui para aprender com o senhor.- Há coisas que você geralmente não se importa. e uma qualidade necessária para o mundo dos negócios, não necessariamente você deve ser, mas deve aparentar ser, é generoso.-Sim, verdade. o que quer dizer com isso pai?- Eu vou ser direto. quero que você faça um ato de caridade, e me mostre toda a sua generosidade, para que este CEO italiano aprove suas qualidades e confie totalmente em nós.-Por qual razão?- Futuramente - disse Anthony fechando o livro, o que fez Roberth suspirar. - Eu explicarei tudo com detalhes. por enquanto, preciso que faça essa tarefa...- Na verdade, pai preciso te contar um segredo de algo que fiz hoje. por favor não me critique.- O que seria?-Eu gastei setenta mil dólares. antes que me prenda, foi por uma boa causa.-Meu Deus! Que gasto exorbitante precisaria disso tudo? um terno novo, algum carro que você bateu e precisou calar o coitado atingido? Filho você precisa ser mais cuidadoso!-Pai, por favor deixe-me explicar. uma moça na Universidade constantemente é maltratada e humilhada por suas roupas simples e falta de condições financeiras. eu decidi ajudá-la a melhorar sua aparência para que futuramente consiga um bom trabalho. nem todos tem a vida garantida.-Oh, sim... o que você fez por ela?-Bem, dei um banho de loja, maquiagem, compra de alimentos e artigos de necessidades pessoais e essenciais, e dinheiro depositado em sua conta para quitar parte dos empréstimos estudantis. e ir mantendo-se estável até conseguir um trabalho seguro.-Uau! que gesto lindo meu filho. um dinheiro alto bem investido. isso é exatamente o que eu procurava.-Pai juro que foi sem segundas intenções com a moça. foi um ato consciente de bondade.-Eu sei filho, eu sei. mande os comprovantes dos gastos por e-mail. me encarregarei de repor em seus recursos pessoais depois. Por ora, está dispensado. continue assim filho.-Obrigado senhor.Assim Anthony sai da sala, deixando Roberth confuso. mal sabia o jovem que uma guerra iria estourar por conta desse "ato de bondade".Ele desejava que seu pai facilitasse sua vida e não ficasse cobrando tantas responsabilidades dele.Sarah vestiu um vestido vermelho estilo Jessica Rabbit colado de cetim. ao olhar-se no espelho, sentiu-se linda. com isso relembrou os dias que era uma herdeira amada por seu falecido avô. tanto ele quanto sua avó eram seus verdadeiros pais... que saudade sentia deles e dos bons tempos. ela teve uma vida feliz enquanto seus avós eram vivos. não ligava tanto para o dinheiro, ligava os sentimentos e memórias. as coisas mais simples a fascinavam. nem sempre o dinheiro valia mais a pena que a família.seus pais talvez nunca saberão o que é isso.Ela suspira conformada...Anthony achava que estava por cima da situação quando o italiano assinou o contrato. Logo a seguir começou a pensar. o Email que pediu ao seu filho chegou logo. estava admirado analisando os gastos. para um bilionário como ele, setenta mil dólares era dinheiro para brincar, mas ele sempre agia com cautela. tudo em sua vida era investimento. Paulo Carsini liga pedindo uma reunião surpresa, e não diz o que era. Carsini chega com uma seriedade que Anthony nunca havia visto antes. ele havia decidido conversar algo especial que precisaria da ajuda de seu novo e "confiável "amigo.Anthony pede para a governanta trazer um café e meia hora depois é servida uma bandeja para ambos.Carsini suspira e toma seu café. Anthony então toma a dianteira. -Então meu amigo, que bons ventos o trazem tão cedo para minha casa?-Se você soubesse... iria ficar triste. ou talvez até decepcionado comigo.-O que quer dizer?-Uma das razões para eu vir até os Estados Unidos não é somente os negócios estrangeiros
Para Sarah a situação era um beco sem saída, escuro muito provavelmente ela havia se metido com a máfia ou por engano algum cliente maluco a havia sequestrado...hiperventilando ou algo do gênero. Ainda não sabia direito onde estava e não seria sábio fazer nenhum movimento brusco a respeito do que estava por vir.Cochichos a parte, Sarah começou a levemente tomar o café da manhã. Esperava não ser envenenada ou similar, cheia dos medos por causa do que via nos jornais ou na TV. O café era divino e os pães eram macios... se fosse alguma brincadeira de mal gosto, ao menos eles sabiam fazer alguns lanches e café da manhã.Uma mulher vestida de social clássico apareceu e começou a trazer papeis e colocar ao lado da mesa onde Sarah estava acomodada. Ela observa a menina e seus modos delicados, se espantando com a educação e fineza da jovem.Paulo estava ansioso ao ver a menina. Após respirar fundo, ele toca a campainha e uma porta se abre. Um corredor e meio separava o escritório da sala ond
Ao cair sentada, com o dossiê nas mãos, Sarah não pode deixar de chorar. Ela se sentia enojada, usada, maltratada...sua pobre mãe, morreu sem saber que a filha estava viva, seu pai estava ali diante dela...- Me responda, por que você não foi atrás de mim então? Poderia ter conseguido minha guarda.- Foi muito difícil, Sarah, acredite. Os médicos foram pagos para manter o silencio, e seus pais adotivos viviam se mudando de um lado para o outro. Ficaria muito difícil te achar. Até que meu pai me aconselhou a reunir provas e esperar. Achei que nunca teria chance de ver você. Mas como toda Carsini, você tem um espírito forte. Igual Margareth, sua avó. Ela vai adorar você. Sei que nunca vai compensar odo o sofrimento que você teve, mas eu estou aqui e agora, e você terá meu apoio para fazer justiça contra quem te maltratou a vida toda...Sarah estava tentando entender o que aquilo significava. Nunca foi amada por eles, sempre era usada e maltratada, e ela atribuía isso ao fato de ser filh
Paulo retorna a mansão e é informado que sua filha havia acordado e adormecido de novo. Ele se senta em casa e começa a avaliar as opções que tem. Sarah estava sentada na sala já vestida e preparada, ela queria conversar com Paulo sobre sua situação e como ficariam as coisas. Ela queria retornar à faculdade e para seu trabalho. Porém Paulo havia decido outras coisas. Ele iria propor e mudar coisas na vida de Sarah que ela nem mesmo imaginaria. E dessa forma, se redimir em memória de sua amada Isabella. Sarah imaginava que teria um preço te seu pai ali a financiando. Conhecia muito de negócios e seu avô a ensinara muito bem. Premios assim não vinham de graça. Ela imaginou. Paulo olhou muitas coisas ao longo desses vintes anos e havia ensaiado palavras, mas não conseguia dizer nada. Ela decidiu falar primeiro devido ao silencio estranho na sala, e então perguntou. - Paulo, ainda não me sinto à vontade com você. - Eu sei filha, e isso eu entendo perfeitamente. Sua vida de um lado
Para Sarah era hora de fazer o melhor no mundo tanto por si quanto pelos outros. Era hora de colorir tudo, mostrar que a verdadeira Sarah Cárdenas era desconhecida de todo mundo.Escolheu um vestido vermelho sereia, e sapatos elegantes. Não era das roupas que comprara com Roberth, era de sua própria coleção pessoal que não se desfez quando era mais jovem. Fez um elegante penteado e uma maquiagem suave, apenas destacando pelo batom vermelho num tom mais escuro que seu vestido.Estava vestida de uma maneira elegante porem u pouco mais atrevida. Ela iria se divertir às custas de Amanda e sua gangue de acéfalas. Era uma rival à altura, senão mais bonita. Ela sorriu confiante. Levou apenas o notebook em seu fichário padrão e chamou o motorista. Pôs um casaco de cor similar e adentrou confiante o recinto.Com um sorriso atrevido, ela calculava que em menos de meia hora Amanda já estaria sabendo da loira misteriosa na ala de jornalismo. Os meninos sorriam e as meninas olhavam de solsaio ten
O sorriso de Sarah estava alargado e brilhante desde que voltara do almoço e chegara em sua casa. Se pôs a pensar em como tudo havia mudado tão repente, e se viu com novas pessoas em sua vida em menos de quinze dias, e até o cara que quase a atropelou começou a sair com ela em passeios amigáveis. As coisas agora eram mais próximas do tempo que seu avô era vivo.O almoço com Roberth havia sido incrível. Aparentemente, ele ao era o babaca que aparentava ser, era uma pessoa que precisava aprender como se divertir realmente. Isso era engraçado para ela.Sábado amanhecia, e mais um almoço estava marcado. Roberth despachou Amanda dizendo que iria almoçar com um amigo, e então iria ver Sarah. Seu coração começou a bater forte por ela, imaginando que estaria bem se ficasse mais tempo. E conseguiria se desenvolver.Sarah chegou com minutos de atraso ao local combinado estava deslumbrante, com uma pequena bolsa de mão. E cabelos soltos.Ela pediu desculpas e se sentou, envergonhada.- Oi- Oi S
Era obvio que Sarah não estava tão contente ao reviver essa época tão obscura e difícil que ainda abria feridas em seu coração, pensou Roberth, mas ele queria saber. Precisava saber e como proceder. Iria confortá-la.Sarah olhou para ele e prosseguiu. - Sabe, eu tive meu avô como um herói para mim. Minha avó não gostava disso, parecia que eu estava roubando algo, mas eu não ligava. Quando ficava na casa de meus pais, era tratada como uma empregada, e os dias eram frios e escuros para mim. “meus irmãos” tinham tudo o que queriam financeiramente falando e tinham direito a tudo, amor carinho...comigo eram maus tratos e sujeira. Até começaram as apostas. Jogos de azar e vícios. Eu sentia que isso ia dar ruim. Eles começaram a querer me leiloar, para conseguir dinheiro. – Sarah parou, chorando – era humilhada todos os dias, e descobri que eles acabaram com a fortuna do meu avô. Ele morreu poucos meses depois, de tanto desgosto. Minha avó não aguento. Tomou remédios e morreu.Estávamos f
Tudo acontece por uma razão no universo. Não há um causa clara para isso, Sarah relaxava no banho, mas não tirava Roberth da cabeça. O eu poderia significar muitas cousas no mundo para ela. Ao mergulhar dentro da banheira e sair com a cabeça para fora, ela se pôs a pensar. Como tudo começou? Jogou os cabelos para trás e passou a mão no rosto. Roberth havia beijado-a de uma maneira calorosa. Ela havia gostado: Amanda não poderia mais se gabar de nada. Ela achava atraente a ideia de usar Roberth para irritar Amanda. Mas sabia que isso iria passar por cima de muitas coisas que ela pensava ser corretas. Porem significava por outra mão que Amanda perderia muito. A respeito de sua fama de a mais desejada da universidade... poderia virar a traída. Anthony estava em seu escritório pesando muitos gastos e colocando em uma planilha. Muitas contas não fechavam para ele. Como do seu filho... as próprias. A única solução era botar tudo nos eixos. Anthony precisava elaborar uma grande estrat