Depois da reunião, Roberth saiu exausto após analisar todos os dados que Anthony pediu. Mal poderia espera para ver sua ficante premium/namorada Amanda ... seu pai estava cada vez mais cobrando responsabilidades e rigoroso com o ritmo dos estudos.
E Roberth temia ser deserdado, em parte reconhecia que seu pai tinha razão.
Tudo era uma questão de saber equilibrar as coisas, mas seu pai não sabia administrar o próprio tempo e queria colocar a mesma pressão em Roberth. Ele ficou olhando pela janela do carro quando viu Sarah passando. Por causa de pessoas como ela o mundo andava tão frenético! E seu pai achava que ser frenético era a resposta.
Ele bufou. E continuou com sua mini refeição...
Sarah estava respirando em um raro momento de folga era uma terça feira preguiçosa...
Ela sentou no banco. Enquanto isso o mesmo investigador que a havia seguido a fotografava discretamente e falava com seu cliente.
- Ela se parece muito com a descrição dada pelo senhor.
-ótimo. Quero que todas as provas possíveis sejam produzidas.
- Eu farei justiça pela minha menina. E todos os culpados pagarão.
-Senhor, permita-me um comentário sobre ela.
- Pois não?
- Essa garota é muito bondosa e inteligente ouvi dizer tem um livro escrito pronto à venda pela A****n. El tem um futuro brilhante, trabalha muito e é uma moça agradável.
- como sua mãe... eu estou feliz. E é ela sem dúvidas.
- Como o senhor pretende contar a ela?- No momento certo eu o farei.
- Ok. Boa tarde senhor.
- Boa tarde. Farei um bônus extra pra você mais tarde.
A ligação foi encerrada.
Para Sarah a vida era árdua, mas ela agradecia mesmo assim. Por isso, ela fazia tudo possível par não precisar de ninguém... e ela por isso detestava Amanda que era apenas um rosto bonito para ela.
Típica rivalidade entre mundinhos fechados. Amanda gastava por semana o que Sarah ganhava por mês. Fora que isso era um problema social injusto. Ela esperava que seu livro vendesse bem e ela pudesse se manter.
Outro dia, ela teve uma breve discussão com Amanda e seu séquito de seguidores e bajuladores.
“Olha só a caipira que não sabe se vestir, não tem grana, blah, blah, blah” gralhavam as amiguinhas acéfalas de Amanda, com posturas de adolescentes em ensino médio em vez de comportamentos adultos como era esperado.
- Sarah, você trabalha, onde estão suas roupas da moda, vei.
- Eu não nasci rica Amanda, então luto para sobreviver e não me importo.
- Empresas, companhias olham muito o aspecto visual dos candidatos, sabia?
- Eu sei. Mas isso no momento não é minha prioridade.
- Ah... eu tenho minha vida já feita, hahaha....
-Obvio Amanda.
- Uma coisa, viu: fique longe de meu namorado Roberth. Você não pode gostar do que sou capaz de fazer...
- Me poupe das suas ameaças bobas, Amanda. Seu namorado não me interessa. meu foco é nos meus estudos e trabalho, garota. Seu príncipe encantado só ama você
- Não pense que não vi seu deboche. E que continue assim você afastada dos garotos da liga. caipira!
- Amanda continue sua vidinha medíocre e me deixe em paz! Sua vida não me interessa.
Amanda saiu após essa resposta, depois de lançar um olhar confuso para Sarah. Que ela suspirou...
Voltando para o presente, ela estava sentada relaxando na pracinha enquanto tentava desestressar...
Roberth ficou parado ali observando Sarah em uma roupa bem mais bonitinha, tirando os muquifos de pano que ela costumava usar. Isso lhe rendia uma ideia de piada/brincadeira que seria até bacana para ela.
Ele logo montou um plano de ação para ela em consistiria em três etapas. A primeira etapa seria a etapa de aproximação, piada e depois a etapa de compras.
Logo ele sorriu, uma diversão a caminho era o que ele precisava. Ao sair do carro, ele ficou parado analisando a jovem.
Par uma mulher, até que Sarah era bonita, uma beleza rustica. Sempre a via passar com seus livros no corredor da universidade ou trabalhando na cafeteria à distância.
Ela estava com o vestido floral azul, típico do verão. Era um clássico até, mas dava para ver que Sarah deve ter ganhado ou adquirido em brechó. Ela soltou os longos cabelos loiros e isso despertou alguma coisa no coração de Roberth antes mesmo que ele tomasse consciência disso!
No entanto ele se aproximou e apareceu na frente dela, se divertindo...
- Olha só a nerd deu um upgrade!
- Ah não... lá vem o chato atrapalhar meu dia de folga...se toca Roberth!
- Calma, nerd, fiz um elogio...
Ele logo ficou raiva...
Roberth havia tocado em um ponto sensível para Sarah. fora dos limites, fazendo com que ela revire os olhos para ele com deboche.
-Você e tão superficial...Roberth você tem tudo na mão.
- é, eu tenho Sarah. Mas hoje eu estou me sentindo generoso o bastante e decidi fazer uma caridade, um favor para você
- O quê? – disse Sarah incrédula – você o quê?
- Deixe-me explicar melhor. Eu decidi ajudar você; vamos comprar umas roupas legais para você.eu vi e ouvi muito da zoeira que as meninas fizeram com você. Lá na universidade.
Sarah desaba estupefata.
- é alguma piada?
- Não, não é piada, nerd. você vai precisar de roupas legais para quando for fazer entrevistas de emprego.
- Você e Amanda combinaram isso?
- Não né. Eu decidi fazer o bem para você por que eu quis vamos, Sarah.
- Certo.
Sarah acompanhou Roberth até o carro, porem estava insegura por conta de Amanda.
- Sua namorada sabe disso? De você estar tentando ajudar uma outra mulher?
- Amanda e eu não somos namorados. Estou apenas gastando tempo com ela e ela costuma comprar coisas o tempo todo.
- Obrigada então- disse ela tímida- prometo que ninguém nunca vai saber da sua boa ação... não quero sua namorada no meu pé por isso.
Roberth deu um leve sorriso. Para ele Sarah não pareceu tão ruim vista nesse novo ângulo.
- Sem problemas, é obrigado por sua discrição. Espero que meu presente ajude no seu futuro.
Ela assentiu, envergonhada. No caminho, conversaram bastante, se conhecendo melhor, e para a surpresa de Roberth gosto de roupas de Sarah era muito refinado, de rico...
Sarah escolheu roupas alegres e roupas formais clássicas atemporais. Ele ficou confuso. As compras deram o total de dez mil dólares. Para ele era troco de balinha, porém para ela era quase que um ano de salário...
Ela cortou um bom tamanho do cabelo, comprou maquiagem, um Macbook novo, livros uns seis meses de compra de não perecíveis, e Roberth insistiu muito, doou quase sessenta mil dólares para a conta dela. O dia havia divertido a ambos. Roberth prometeu uma ida um café bem distante da universidade. Sarah concorda.
Quem não iria gostar é Amanda. Alguém da turma dela havia visto e já ligado para ela.
A situação não estava nada calma quando Amanda recebe o sms com uma foto nada legal. E depois recebe a mesma em seu Snapchat fake. ela derruba seus cremes e seus produtos de skin care no chão tamanho ao se nervosismo e raiva da situação.Roberth aparece de surpresa, e ela quer bater nele. Ele a faz sentar e se acalmar. Ela berra demandando explicações.- Amanda, já te disse. Fiz um favor para a garota. E outra, preciso mostrar ao meu pai que sou capaz de ser “bonzinho” se não eu perco meu futuro. Por favor, sem histeria.- Tantas pessoas, instituições e você ajuda essa pobretona?- Foi a melhor opção. Acredite! Tudo vai conspirar ao meu favor...Amanda ainda estava emburrada era menos setenta mil dólares em joias nas mãos dela. Mas logo sabia que teria mais. Ela desejava muito mais.Sarah acordou no dia seguinte animada. Ao olhar no espelho não reconhecia- se a tanto tempo. Ela estava parecida com a garota brilhante que costumava ser antes de seus pais desperdiçarem a fortuna do avô c
Anthony achava que estava por cima da situação quando o italiano assinou o contrato. Logo a seguir começou a pensar. o Email que pediu ao seu filho chegou logo. estava admirado analisando os gastos. para um bilionário como ele, setenta mil dólares era dinheiro para brincar, mas ele sempre agia com cautela. tudo em sua vida era investimento. Paulo Carsini liga pedindo uma reunião surpresa, e não diz o que era. Carsini chega com uma seriedade que Anthony nunca havia visto antes. ele havia decidido conversar algo especial que precisaria da ajuda de seu novo e "confiável "amigo.Anthony pede para a governanta trazer um café e meia hora depois é servida uma bandeja para ambos.Carsini suspira e toma seu café. Anthony então toma a dianteira. -Então meu amigo, que bons ventos o trazem tão cedo para minha casa?-Se você soubesse... iria ficar triste. ou talvez até decepcionado comigo.-O que quer dizer?-Uma das razões para eu vir até os Estados Unidos não é somente os negócios estrangeiros
Para Sarah a situação era um beco sem saída, escuro muito provavelmente ela havia se metido com a máfia ou por engano algum cliente maluco a havia sequestrado...hiperventilando ou algo do gênero. Ainda não sabia direito onde estava e não seria sábio fazer nenhum movimento brusco a respeito do que estava por vir.Cochichos a parte, Sarah começou a levemente tomar o café da manhã. Esperava não ser envenenada ou similar, cheia dos medos por causa do que via nos jornais ou na TV. O café era divino e os pães eram macios... se fosse alguma brincadeira de mal gosto, ao menos eles sabiam fazer alguns lanches e café da manhã.Uma mulher vestida de social clássico apareceu e começou a trazer papeis e colocar ao lado da mesa onde Sarah estava acomodada. Ela observa a menina e seus modos delicados, se espantando com a educação e fineza da jovem.Paulo estava ansioso ao ver a menina. Após respirar fundo, ele toca a campainha e uma porta se abre. Um corredor e meio separava o escritório da sala ond
Ao cair sentada, com o dossiê nas mãos, Sarah não pode deixar de chorar. Ela se sentia enojada, usada, maltratada...sua pobre mãe, morreu sem saber que a filha estava viva, seu pai estava ali diante dela...- Me responda, por que você não foi atrás de mim então? Poderia ter conseguido minha guarda.- Foi muito difícil, Sarah, acredite. Os médicos foram pagos para manter o silencio, e seus pais adotivos viviam se mudando de um lado para o outro. Ficaria muito difícil te achar. Até que meu pai me aconselhou a reunir provas e esperar. Achei que nunca teria chance de ver você. Mas como toda Carsini, você tem um espírito forte. Igual Margareth, sua avó. Ela vai adorar você. Sei que nunca vai compensar odo o sofrimento que você teve, mas eu estou aqui e agora, e você terá meu apoio para fazer justiça contra quem te maltratou a vida toda...Sarah estava tentando entender o que aquilo significava. Nunca foi amada por eles, sempre era usada e maltratada, e ela atribuía isso ao fato de ser filh
Paulo retorna a mansão e é informado que sua filha havia acordado e adormecido de novo. Ele se senta em casa e começa a avaliar as opções que tem. Sarah estava sentada na sala já vestida e preparada, ela queria conversar com Paulo sobre sua situação e como ficariam as coisas. Ela queria retornar à faculdade e para seu trabalho. Porém Paulo havia decido outras coisas. Ele iria propor e mudar coisas na vida de Sarah que ela nem mesmo imaginaria. E dessa forma, se redimir em memória de sua amada Isabella. Sarah imaginava que teria um preço te seu pai ali a financiando. Conhecia muito de negócios e seu avô a ensinara muito bem. Premios assim não vinham de graça. Ela imaginou. Paulo olhou muitas coisas ao longo desses vintes anos e havia ensaiado palavras, mas não conseguia dizer nada. Ela decidiu falar primeiro devido ao silencio estranho na sala, e então perguntou. - Paulo, ainda não me sinto à vontade com você. - Eu sei filha, e isso eu entendo perfeitamente. Sua vida de um lado
Para Sarah era hora de fazer o melhor no mundo tanto por si quanto pelos outros. Era hora de colorir tudo, mostrar que a verdadeira Sarah Cárdenas era desconhecida de todo mundo.Escolheu um vestido vermelho sereia, e sapatos elegantes. Não era das roupas que comprara com Roberth, era de sua própria coleção pessoal que não se desfez quando era mais jovem. Fez um elegante penteado e uma maquiagem suave, apenas destacando pelo batom vermelho num tom mais escuro que seu vestido.Estava vestida de uma maneira elegante porem u pouco mais atrevida. Ela iria se divertir às custas de Amanda e sua gangue de acéfalas. Era uma rival à altura, senão mais bonita. Ela sorriu confiante. Levou apenas o notebook em seu fichário padrão e chamou o motorista. Pôs um casaco de cor similar e adentrou confiante o recinto.Com um sorriso atrevido, ela calculava que em menos de meia hora Amanda já estaria sabendo da loira misteriosa na ala de jornalismo. Os meninos sorriam e as meninas olhavam de solsaio ten
O sorriso de Sarah estava alargado e brilhante desde que voltara do almoço e chegara em sua casa. Se pôs a pensar em como tudo havia mudado tão repente, e se viu com novas pessoas em sua vida em menos de quinze dias, e até o cara que quase a atropelou começou a sair com ela em passeios amigáveis. As coisas agora eram mais próximas do tempo que seu avô era vivo.O almoço com Roberth havia sido incrível. Aparentemente, ele ao era o babaca que aparentava ser, era uma pessoa que precisava aprender como se divertir realmente. Isso era engraçado para ela.Sábado amanhecia, e mais um almoço estava marcado. Roberth despachou Amanda dizendo que iria almoçar com um amigo, e então iria ver Sarah. Seu coração começou a bater forte por ela, imaginando que estaria bem se ficasse mais tempo. E conseguiria se desenvolver.Sarah chegou com minutos de atraso ao local combinado estava deslumbrante, com uma pequena bolsa de mão. E cabelos soltos.Ela pediu desculpas e se sentou, envergonhada.- Oi- Oi S
Era obvio que Sarah não estava tão contente ao reviver essa época tão obscura e difícil que ainda abria feridas em seu coração, pensou Roberth, mas ele queria saber. Precisava saber e como proceder. Iria confortá-la.Sarah olhou para ele e prosseguiu. - Sabe, eu tive meu avô como um herói para mim. Minha avó não gostava disso, parecia que eu estava roubando algo, mas eu não ligava. Quando ficava na casa de meus pais, era tratada como uma empregada, e os dias eram frios e escuros para mim. “meus irmãos” tinham tudo o que queriam financeiramente falando e tinham direito a tudo, amor carinho...comigo eram maus tratos e sujeira. Até começaram as apostas. Jogos de azar e vícios. Eu sentia que isso ia dar ruim. Eles começaram a querer me leiloar, para conseguir dinheiro. – Sarah parou, chorando – era humilhada todos os dias, e descobri que eles acabaram com a fortuna do meu avô. Ele morreu poucos meses depois, de tanto desgosto. Minha avó não aguento. Tomou remédios e morreu.Estávamos f