#Júlia
— Eu vou pegar você . — Corro mais rápido, me escondendo entre as árvores ainda podia ouvir seus passos.
— Corra . — Me assustei e antes que pudesse correr senti as mãos em minha cintura.
— Está com você. — Os olhos azuis de Gabi encontrou os meus, o sorriso crescendo nos lábios da menina aprofundado suas covinhas. Me preocupou o quão vermelhas suas bochechas se encontrava.
— Você não me pega . — Ela saiu correndo em direção a casa, os cabelos castanhos voando com o vento.
— Corra, amor. — Olhei em direção a Gabriel sentando na manta segurando Vítor em seus braços. Vítor sorria em direção a Gabi a menina acenava em uma provocação.
Quando comecei a correr Gabi já estava muito longe. De todos os lugares que estive a casa de campo me fascinava.
A menina se sentou ao lado do pai os cabelos em completa desordem, eu estava ofegante e precisando depressa descansar, no começo p
#GabrielleSabia que bastava minha mãe olhar pela janela do seu quarto e eu seria descoberta. Melhor minha mãe do que meu pai. Os dois não entendia que já tinha quatorze anos e que já sabia me defender.— O que você tem ? — Olho para Henrique sentado muito perto, isso seria o suficiente para que meu pai tivesse um ataque cardíaco.— Nada. — Sorri, era para ser perfeito só que até agora eu parecia uma idiota.— Se quiser podemos fazer isso amanhã. — Ele apertou as mãos sobre suas coxas.— Não . — Tudo o que eu queria era deixar para amanhã, mas esse seria o meu primeiro beijo e ele é tão lindo ajuda o fato de eu está apaixonado por ele.— Você não precisa se preocupar, eu gosto de você Gabrielle, quero que se sinta bem. — Ele colocou uma mecha dos meus cabelos atrás da minha orelha, seu sorriso alçando meu coração. — Posso te contar um segredo?— Sim. — Me aproximei
Gabriel, Poderia enumerar todas as suas qualidades, relatar como é maravilhoso um simples dia ao seu lado, mas se o fizesse jamais terminaria esta carta, e que por ser uma carta de amor, quero apenas confessar-lhe mais uma vez o meu amor, a minha gratidão, o meu respeito, a minha admiração pela homem, esposo e amigo incrível que você foi para mim. Sei que para você está sendo muito difícil sempre soube, mas meu amor não fique triste, não desista, você agora está com nossa filha, imagino vocês dois, sei que no começo vai ser difícil meu querido e eu queria poder está ao seu lado para te confortar, te abraçar e sussurra em seu ouvido que tudo ficará bem. Algum tempo atrás descobrir sobre o câncer, eu sabia dos riscos que corria, porém não podia desistir, não enquanto carregasse o fruto do nosso amor. Não quero que você se feche para o mundo, não tenha medo de se entregar seja o Gabriel que foi para mim, o ún
Julia Corro pela mata escura não conseguia ver nem um ponto de luz apenas os latidos dos cães que ficava cada vez mais alto. Corri mais rápido, minhas canelas sendo arranhadas pelos arbustos alto demais.— ...Vamos encontra—la pare de fugir e não a machucaremos. —Alguém gritou e eu sabia que eles estavam próximos. Procurei algum lugar para me esconder e então vi um raio de luz alguns metros a frente reuni todas a minhas forças e corri em direção.Com dificuldade consegui chegar, e para minha surpresa era o terminal Central, o trem estava parado, muitas pessoas tentando entrar. Eu não podia ficar ali parada sabendo que a qualquer momento eles me pegariam, então corri para o trem como estava n
JúliaApertei o anúncio ainda mais deixando papel completamente amassado, fiquei ali olhando o imenso portão de ferro, murros altos a u nica coisa que conseguia era ver era parte do segundo andar, era branca, tres portas deduzi que fossem os três quartos todos com varanda, por trás daqueles muros deveria ter uma vista incrível, talvez um jardim ou uma piscina, como eles tinham crianças poderia ter um parquinho.— Posso ajuda—lá ? — Um dos seguranças, jovem demais para conseguir deter uma pessoa.—Estou aqui para entrevista. — entreguei meu currículo para o jovem que falou algum a coisa, então o imenso portão foi aberto ele me entregou novamente meu envelope e sorriu, sorrio de volta e entro na casa, era tudo mais bonito do que eu havia imaginado, havia uma piscina, um escorregador rosa em uma parte mais rasa, um toldo com cortinas brancas, um caminho de rosas que o ligava a casa, uma mesa redonda com quatro cadeiras coberta pelo toldo, e
—Oi.— Ela se aproxima da minha mesa, seus olhos revistando tudo ao meu redor inclusive eu.— Tudo bem muito obrigada, onde Gabrielle estar?— Ela está dormindo deixei tudo pronto, se ela acorda a mamadeira está ...— Ela continuou a falar e eu sentia o pânico me dominar como eu iria cuidar da menina se ei nem ao menos suportava segurar em meus braços.— Você não pode levar ela só por hoje?— Eu bem que queria, mas não a levarei não se esqueça o que o juiz determinou.— Que ele vá para o inferno com suas decisões.— Sei que queria que funcionasse assim. Porém não é, voltarei amanhã a tarde para conhecer a nova babá.Fui até o quarto de Gabrielle e ela continuava dormir, então jantei e continue a trabalhar, já era quase uma hora da manhã, tomei um banho e me deitei, essa era minha rotina, trabalhar até a exaustão para que o pior dia da minha vida não voltasse a se repetir em meus sonhos. Acordo c
JúliaEle parou o carro em frente a uma igreja, abri a porta e retirei Gabi da cadeirinha, passei a mão pelos cabelos dela e arrumei o vestido.—Você está linda. — Ela sorriu e segurou minha mão, me sentia fora do lugar ali, estava vestida com uma calça jeans preta e uma blusa branca, sentia falta dos saltos, mas o Star que estava usando era muito confortável.Chegamos alguns minutos atrasados e então nos sentamos no último banco, estava atenta a tudo o que o reverendo falava, olhei para o lado e vi algumas mulheres me olhando, olhei para o outro e o ato se repetia, os mesmo olhares algumas mulheres ate sussurram um "Ave Maria" fechei meus olhos apenas absorvendo toda a paz que aquele lugar me proporcionava.—Vamos, Martins .—Abri os olhos e encontrei poucas pessoas dentro da igreja, Gabriel me olhando como se realmente fosse louca. Quanto tempo tinha se passado?Ele nós guiou até o estacionamento passou pelo seu car
Júlia— O que acha de ir até minha casa? Claro se você não tiver outros planos.— Eu não sei se o senhor Gabriel irá precisar de mim.— Ele não vai querida. — Eu não tinha nada para fazer.— Tudo bem.Uma hora depois o senhor Felipe parou em frente a um imenso portão entramos a casa era linda e muito grande, fomos recebido por um garoto dos cabelos encaracolados e olhos castanhos claros, deveria ter nove anos. E tinha um sorriso encantador.— Gabi.—Ele pegou Gabrielle no colo e começou a roda—lá Gabi era um pouco menor que ele e um pouco gordinha para que ele conseguisse segurá-la por muito tempo. Para o meu alívio ele a colocou no chão.— Bibi.—Dois garotos idênticos abraçaram e eles eram uns dez centímetros mais baixo do que Gabi. Os dois eram lindos. Eles correm na frente e então Felipe se virou para mim e sorriu meio sem jeito.— Minha esposa gosta de estar com os netos no fim de semana. Bom ela gostaria
JúliaA diferença entre os Montenegro's e os Mesquitas era gritante, enquanto a família Montenegro se divertia sorrindo e contando histórias ou correndo atrás dos pequenos a família Mesquita se sentava todos em uma mesa muito elegante, todos muito controlados e falava o mínimo possível.Eu não quis me sentar a mesa com eles então fiquei na cozinha junto ao outros empregados.— A senhora Ana tem uma neta muito bonita. — A cozinheira se sentou a minha frente. Tinha outro rapaz acho que era o jardineiro e uma jovem que era a empregada. — Qual o nome dela, Júlia?— Gabrielle. Aconteceu algum problema? Eles estão muito quietos.— Eles são assim mesmo. Uma família tranquila.— Posso?.— Todos os outros três empregados que estava na cozinha se levantou assim que o senhor Caim entrou na cozinha. Ele puxou a cadeira se sentado a minha frente.— Pode me servir aqui, Merlin. — Ele ficou me olhando direto nos olhos e eu já estava m